segunda-feira, 2 de abril de 2012

Posted: 01 Apr 2012 06:21 PM PDT



Posted: 01 Apr 2012 06:18 PM PDT

É gritante a disparidade de tratamento e apuração de escândalos por parte da imprensa e das autoridades responsáveis pelas investigações quando se trata de governos e políticos da oposição

José Dirceu, Brasil 247

É gritante a disparidade de tratamento e apuração de escândalos por parte da imprensa e das autoridades responsáveis pelas investigações quando se trata de governos e políticos da oposição. Este é um vício perigoso e que deve ser combatido, na busca de um tratamento isonômico dos escândalos.

O exemplo mais recente disso é a denúncia da venda de emendas parlamentares na Alesp (Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo). A prática tucana teria se tornado comum, de acordo com o denunciante, o deputado estadual Roque Barbiere (PTB), integrante da própria base dos governos tucanos no Estado.

Na semana passada, completaram exatos seis meses da denúncia de Barbiere, de que alguns deputados da base governista tucana de São Paulo venderiam emendas para ONGs (Organizações Não-Governamentais), empreiteiras e prefeituras. Até hoje não se tem notícia das ações que o governo estadual adotou para apurar as gravíssimas acusações.

Pelo contrário: foram encerrados os trabalhos da Comissão de Ética da Alesp, que poderia apurar o caso. Uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) poderia ter sido criada para investigar a denúncia, mas botaram uma pedra em cima. Vale lembrar também que foi preciso o STF (Supremo Tribunal Federal) determinar a imediata instalação de CPIs na Alesp para que elas iniciassem os trabalhos, pois a prática que o governo tucano fixou é a de impedir a instalação das comissões de investigação.”
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Posted: 01 Apr 2012 05:57 PM PDT

Eduardo Guimarães, Blog da Cidadania

“A edição desta semana da revista Veja comete uma contradição escandalosamente evidente para qualquer um que possua quociente de inteligência ao menos mediano: apesar de manter intensos contatos com uma imensa organização criminosa, a publicação, que se notabilizou por realizar intrincadas investigações, alega que “não sabia” das atividades dela.

Informações extraídas da investigação da Polícia Federal que prendeu dezenas de integrantes da quadrilha do bicheiro goiano Carlinhos Cachoeira mostram que expoentes da publicação da Editora Abril trocaram centenas de telefonemas com o criminoso. Em sua última edição, a revista admite esses e outros tipos de contato com ele e apresenta gravações da PF em que membros da quadrilha reclamam do editor da revista Policarpo Jr.

A revista não explica concretamente a razão de se relacionar tão intensamente com criminoso que chefiava uma quadrilha que, segundo inquérito judicial em curso, reunia “43 agentes públicos, distribuídos entre 6 delegados da Polícia Civil, 30 policiais militares, 2 delegados da Polícia Federal, 1 servidor administrativo da Polícia Federal, 1 policial rodoviários federal, 2 agentes da Polícia Civil e 2 servidores públicos municipais”.

Ao reproduzir diálogo de membros da quadrilha que reclamam do editor Policarpo Jr por não ter atendido uma solicitação que fizeram, a revista permite inferir que aquela solicitação (para que atacasse alguém que incomodava a organização criminosa) não foi atendida, mas que outras podem ter sido.

Afinal, se um bandido pede uma matéria a um órgão de imprensa, certamente o faz achando que poderia ser atendido. Certo?
Mas o pior só chega agora: uma organização criminosa do tamanho dessa que revelou a Operação Monte Carlo agia de maneira escandalosa em Goiás e uma revista que se especializou em denunciar escândalos, apesar dos intensos contatos com os criminosos, não notou nada?!”
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Posted: 01 Apr 2012 05:39 PM PDT

Luis Nassif, Luis Nassif Online

“Em 2008 dei início à primeira batalha de um Blog contra uma grande publicação no Brasil.

Foi "O Caso de Veja", uma série de reportagens denunciando o jornalismo da revista Veja. Nela, selecionei um conjunto de escândalos inverossímeis, publicados pela revista. Eram matérias que se destacavam pela absoluta falta de discernimento, pela divulgação de fatos sem pé nem cabeça.

A partir dos "grampos" em Carlinhos Cachoeira foi possível identificar as matérias que montava em parceria com a revista. A maior parte delas tinha sido abordada na série, porque estavam justamente entre as mais ostensivamente falsas.

Com o auxílio de leitores, aí vai o mapeamento das matérias:

DO GRAMPO DA PF DIVULGADO PELA REVISTA VEJA ESTE FIM DE SEMANA:

Cachoeira: Jairo, põe um trem na sua cabeça. Esse cara aí não vai fazer favor pra você nunca isoladamente, sabe? A gente tem que trabalhar com ele em grupo. Porque os grande furos do Policarpo fomos nós que demos, rapaz. Todos eles fomos nós que demos (...).

Cachoeira: Eu fiquei puto porque ontem ele xingou o Dadá tudo pro Cláudio, entendeu? E você dando fita pra ele, entendeu? (...)

Cachoeira: Agora, vamos trabalhar em conjunto porque só entre nós, esse estouro aí que aconteceu foi a gente. Foi a gente. Quer dizer: mais um. O Jairo, conta quantos foram. Limpando esse Brasil, rapaz, fazendo um bem do caralho pro Brasil, essa corrupção aí. Quantos já foram, rapaz. E tudo via Policarpo.

Graças ao grampo, é possível mapear alguns dos “furos” mencionados pelo bicheiro na conversa entre o bicheiro Carlinhos Cachoeira com o PM-araponga Jairo Martins, um ex- agente da Abin que se vangloria de merecer um Prêmio Esso por sua colabiração com Veja em Brasília. Martins está preso, junto com seu superior na quadrilha de Cachoeira, o sargento aposentado da Aeronáutica Idalberto Matias, o Dadá, fonte contumaz de jornalistas - com os quais mantém relações de agente duplo, levando e trazendo informações do submundo da arapongagem.

O primeiro registro da associação entre Veja e Cachoeira está numa reportagem de 2004, que desmoralizou uma CPI em que o biicheiro era invetigado. Em janeiro daquele ano, Cachoeira foi a fonte da revista Época, concorrente de Veja, na matéria que mostrou Waldomiro Diniz, sub de José Dirceu, pedindo propina ao bicheiro quando era dirigente do governo do Rio (2002). Depois disso, Cachoeira virou assinante de Veja.

As digitais do bicheiro e seus associados, incluindo o senador Demostenes Torres, estão nos principais furos da Sucursal de Brasília ao longo do governo Lula: os dólares de Cuba, o dinheiro das FARC para o PT, a corrupção nos Correios, o espião de Renan Calheiros, o grampo sem áudio, o “grupo de inteligência” do PT.

O que essas matérias têm em comum:

1) A origem das denúncias é sempre nebulosa: “um agente da Abin”, “uma pessoa bem informada”, “um espião”, “um emissário próximo”.

2) As matérias sempre se apoiam em fitas, DVDs ou cópias de relatórios secretos – que nem sempre são apresentados aos leitores, se é que existem.

3) As matérias atingem adversários políticos ou concorrentes nos negócios de Cachoiera e Demostenes Torres (o PT, Lula, o grupo que dominava os Correios, o delegado Paulo Lacerda, Renan Calheiros, a campanha de Dilma Rousseff)”
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Posted: 01 Apr 2012 04:26 PM PDT
Gabriel Bonis, CartaCapital

“A fotocópia da matéria custa cinco reais, quer que eu reserve? Não tenho mais como tirar outra, porque a tinta da máquina acabou”, oferece, por telefone, a vendedora de uma revistaria de Goiânia. CartaCapital ligava para saber se o estabelecimento ainda tinha em estoque a edição 691, que traz em sua capa reportagem sobre os laços dos negócios ilegais do bicheiro Carlinhos Cachoeira, o senador Demóstenes Torres e o governador de Goiás, Marconi Perillo, identificados pela Polícia Federal na Operação Monte Carlo.

A revista, que teve acesso exclusivo ao relatório da operação da PF, recebe desde a manhã deste domingo 1 inúmeras mensagens em seu portal e contas nas redes sociais Twitter e Facebook a alertar sobre a estranha dificuldade em encontrar a edição nas bancas da capital goiana.

A reportagem de capa, assinada pelo jornalista Leandro Fortes, aborda documentos, gravações e perícias da Operação Monte Carlo que indicam uma sinergia total entre o esquema do bicheiro, Demóstenes e o governador de Goiás, Marconi Perillo.

Uma gravação telefônica de 5 de janeiro de 2011 entre Cachoeira e seu principal auxiliar, Lenine Araújo de Souza, vulgo Baixinho, captada por agentes federais, mostra a interferência do bicheiro no governo de Perillo.
De Miami, o empresário recebe a notícia de que um de seus indicados para o governo de Goiás, identificado apenas por Caolho, foi preterido sem maiores explicações, aparentemente sem o conhecimento do governador. “Marconi, hora que souber disso (sic) vai ficar puto”, reclama o bicheiro, no telefonema a Souza. E acrescenta, a seguir: “Já mandei avisar ele (sic)”.

A reportagem também informa que Demóstenes recebeu ordem de Souza para falar diretamente com o governador – que nega envolvimento no caso – sobre o assunto.

Esta, no entanto, não foi a única interferência do bicheiro no governo de Perillo, segundo a PF. Há registro de conversas em que Cachoeira se mostra incomodado com a atuação de um coronel em Anápolis, que poderia atrapalhar os seus negócios.”
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Posted: 01 Apr 2012 03:46 PM PDT
Revista com reportagem de capa O Crime Domina Goiás é recolhida das bancas por carros sem identificação; “bandidos”, denuncia advogado Luis Eduardo Greehalgh; “Alô, Mino Carta, mande um estoque extra para Goiânia”, tuitou o deputado Ricardo Berzoini; 247 recebe relato exclusivo sobre a situação

Brasil 247 

Denúncias que se multiplicaram na manhã/tarde deste domingo 1 dão conta de uma verdadeira ‘razzia’, em Goiânia, sobre a revista Carta Capital que acabara de chegar às bancas. Carros sem placa de identificação percorreram as bancas de jornal de Goiânia, capital de Goiás, com homens comprando, de uma só vez, todos os exemplares disponíveis. Suspeita-se que a ação ocorra por grupos políticos ligados ao esquema do contraventor Carlinhos Cachoeira, que está preso pela Operação Monte Carlo, da Polícia Federal. O assunto já é do conhecimento de políticos de expressão nacional.

O deputado federal Ricardo Berzoini, do PT-SP, foi bem humorado no Twitter ao se manifestar sobre o caso: “Alô, Mino Carta, mande um estoque extra da Carta Capital pra Goiania, tem gente comprando todas as edições pra coleção particular”. Já o ex-deputado e advogado Luiz Eduardo Greenhalgh chamou de “bandidos” os homens que promovem a retirada da revista das bancas e deu um link da reportagem na íntegra (acesse aqui). “Soube agora que há carros sem placa recolhendo a Carta Capital das bancas”, registrou o deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ).

Abaixo, e-mail recebido de fonte de 247 sobre a situação em Goiânia:

“Não se encontra a revista Carta Capital em Goiânia nem pra remédio.

Houve ação rápida de governistas para fazer fila nas bancas antes mesmo delas abrirem. As informações são de que, no Palácio das Esmeraldas, o clima é de tensão.

Tensão e ameaça.

O chefe da Comunicação do Estado está mandando aviso às redações de rádios, jornal e TVs dizendo que estão todos proibidos de sequer mencionar o caso Cachoeira-Demóstens-Marconi em qualquer noticiário. As ameaças são de demissão e de entrada na lista negra de agraciados com verba pública da comunicação do Estado.”
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Posted: 01 Apr 2012 03:27 PM PDT

Portal Terra

"As suspeitas envolvendo o senador Demóstenes Torres (DEM-GO) têm paralisado o trabalho da oposição no Congresso. O grupo, que já é minoritário, agora precisa lidar com o peso das suspeitas sobre o senador, uma de suas principais lideranças. Na avaliação do líder do PSDB no Senado, Álvaro Dias (PR), o caso tem prejudicado o trabalho da oposição, principalmente, pelo constrangimento que tomou conta da bancada.

"A oposição já estava limitada numericamente com todas as dificuldades possíveis e imagináveis, reconhecidas por alguns e não por outros, 'esculhambada' por alguns. É evidente que um caso como esse paralisa. Há uma interlocução que precisa ser feita com o DEM, mesmo que o partido já esteja muito limitado no Senado, apenas com quatro senadores. Mas há também a interlocução com quem está na Câmara, em número maior. Esse caso é ruim para a oposição, principalmente pelo constrangimento", disse o senador Álvaro Dias (PSDB-PR), em entrevista à Agência Brasil.

Demóstenes Torres é suspeito de ligações estreitas com o empresário Carlinhos Cachoeira, investigado pela Polícia Federal na Operação Monte Carlo. Gravações feitas pela Polícia Federal registraram solicitação de dinheiro a Cachoeira, feitas pelo senador e informações privilegiadas repassados por Demóstenes para o controlador do jogo ilegal em Goiás.

Dias reclamou que a demora na escolha de um presidente para o Conselho de Ética do Senado, responsável pela decisão de dar andamento à representação apresentada pelo PSOL contra Demóstenes, por quebra de decoro parlamentar, tem servido para aumentar ainda mais o constrangimento no Senado. “
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Posted: 01 Apr 2012 09:22 AM PDT

Antônio Mello, Blog do Mello

"Depois que a casa cai, aparecem os engenheiros de obras fracassadas. É divertido observar o comportamento acuado, quase infantil, da mídia corporativa diante da queda do senador Demóstenes Torres.

Completamente aturdido, Merval, o Imortal, Pereira foi ao psicanalista Joel Birman para tentar entender como aquele homem tão puro, defensor da ética, rolou cachoeira abaixo [o destaque em negrito é meu]:
Segundo o psicanalista Joel Birman, professor da UFRJ e da UERJ, o senador Demóstenes é um mitômano que acreditou na sua própria fantasia.

Ele vestiu uma máscara e ela acabou se colando em seu corpo. Ao dizer “Eu não sou mais o Demóstenes”, está revelando uma personalidade psicologicamente quebrada, como se dissesse “Eu não sei mais quem é o Demóstenes”.

Está também se fazendo de vítima para seus pares, a fim de evitar um julgamento político na Comissão de Ética do Senado.

Essa vitimização é importante, ressalta Joel Birman, no sentido de revelar uma estratégia de defesa. Esse personagem que ele criou para si próprio não era uma mentira de Demóstenes, ele incorporou esse personagem e acreditava nele.

Podia acusar com veemência seus colegas senadores apanhados em desvios, como o senador Renan Calheiros, enquanto mantinha o relacionamento com o bicheiro Carlinhos Cachoeira por que, como todo psicopata, não misturava as personalidades.

A de homem público era essa, criada por ele, para colocá-lo com destaque entre seus pares na defesa da ética na política, mesmo que tivesse no particular uma conduta antiética.

Portanto, Kakay (o advogado de Demóstenes) já tem uma boia de salvação, caso fracasse a tentativa de anular todo o processo com a história de que as gravações não poderiam ter sido feitas sem anuência do STF pelo fato de Demóstenes ser senador. É só dizer que o falso moralista é doido.”


Posted: 01 Apr 2012 08:48 AM PDT



Posted: 01 Apr 2012 08:39 AM PDT

Os organizadores escolheram o 1º de abril, Dia da Mentira e aniversário de 48 anos do golpe, para discutir a questão "de modo bem-humorado e radical". Passando por jornais, empresas e lugares simbólicos do apoio civil à ditadura, o Cordão da Mentira irá desfilar pelo centro da cidade de São Paulo para apontar quais foram os atores civis que se uniram aos militares durante os anos de chumbo. Concentração para o ato deste domingo inicia às 11h30min, em frente ao cemitério da Consolação.

Redação, Carta Maior

Depois dos assassinos e torturadores, agora é a vez dos apoiadores do golpe civil-militar de 1964 serem alvos de protestos. Passando por jornais, empresas e lugares simbólicos do apoio civil à ditadura, o Cordão da Mentira irá desfilar pelo centro da cidade de São Paulo para apontar quais foram os atores civis que se uniram aos militares durante os anos de chumbo.

Os organizadores - coletivos políticos, grupos de teatro e sambistas da capital - afirmam ter escolhido o 1º de abril, Dia da Mentira e aniversário de 48 anos do golpe, para discutir a questão "de modo bem-humorado e radical".
Ao longo do trajeto, os manifestantes cantarão sambas e marchinhas de autoria própria e realizarão intervenções artísticas que, segundo eles, pretendem colocar a pergunta: “Quando vai acabar a ditadura civil-militar?”.
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Posted: 01 Apr 2012 08:08 AM PDT

Menalton Braff, Revista Bula

“De meu falecido pai aprendi algumas lições. Hoje penso que nem todas foram muito importantes, pois nós tínhamos nossas diferenças que deveremos carregar para o reino de Hades. Uma delas, contudo, a do respeito pelas diferenças, veio-me dele. Apesar de que, na prática, muitas vezes, ele tenha deixado de aceitar opiniões minhas diferentes das opiniões dele. Só bem mais tarde aprendi que discurso pode ser intenção, e que intenção pode não corresponder ao ato.

Tempos atrás um jovem repórter me pediu uma entrevista, e tenho por norma jamais me recusar, mesmo sob condições adversas. Tenho consciência do que representa a mídia para mim e aprendi a respeitá-la.

Como fecho da entrevista, o jovem me pediu a indicação de algum livro, com algumas palavras sobre ele. Se desde muito cedo vivo entre livros, e os manipulo diariamente, não foi difícil escolher um, cuja leitura me parece fundamental para uma pessoa culta. Mas o repórter não estava satisfeito. Acabou pedindo a indicação de um DVD. Arregalei os olhos, e ele, gentilmente, explicou: algum show que o senhor recomende. Quando percebeu minha atrapalhação, olhou-me com sorriso sardônico: — Mas nenhum? O senhor, então, não gosta de música?

O jovem fez-me sentir um paquiderme, um ser fora de seu planeta. Não tive como responder na fogueira do tempo, mas agora tento explicar-me.

Meu caro jovem, se você está lendo esta crônica, e se você, por qualquer acaso gosta de ler, eu amo a música, que estudei até certa altura da adolescência. Eduquei meu ouvido para sutilezas de timbre, combinações, variedades rítmicas. Tenho necessidade de música, que costumo curtir muitas vezes de olhos fechados, para não perder nada. De show não, de show não entendo. Mas me parece que não é música o que se busca em um evento desses, senão a comunhão com os da tribo, numa espécie de rito que não me diz nada.

Nem melhor, nem pior, apenas diferente.”


Posted: 01 Apr 2012 07:49 AM PDT

Passados mais de quatro anos da eclosão da nova crise global do capitalismo não há no momento algum sinal de reversão das expectativas pessimistas quanto ao futuro dos trabalhadores, povos e nações.

Eduardo Bomfim, Vermelho

Os fatores de instabilidade continuam presentes e tendem a se agravar. A saúde financeira dos Estados Unidos e Europa permanece crítica com o quadro dramático se acentuando em determinados Países como a Grécia, Espanha, Itália e Portugal e vários outros Estados nacionais que fazem parte da Comunidade Europeia.

No velho continente as medidas adotadas pelas elites no poder para conter a maré arrasadora do desastre econômico foram invariavelmente de conteúdo neoliberal ortodoxo, provocando um onda brutal de desemprego, violentos cortes nos gastos sociais, acentuada perda da soberania nacional. 
Não se pode entender essa certeza de impunidade do capital financeiro global se não se considerar o caráter estratégico e imperial dos Estados Unidos que ademais estão investindo em uma nova expansão militar colonialista por vários continentes.

O Brasil até o momento vai indo na contramão desse cenário sinistro porque sustou, em parte, as orientações do liberalismo neo-ortodoxo em virtude da emergência de um novo ciclo de resistência política, com grande respaldo eleitoral e popular, vitorioso com as eleições presidenciais de 2002.”
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Posted: 01 Apr 2012 07:39 AM PDT
Vannildo Mendes, Agência Estado / estadão.com.br

“Diálogos interceptados pela Polícia Federal, com autorização da Justiça, revelam que o deputado Carlos Alberto Leréia (PSDB-GO) também negociava com a organização comandada pelo contraventor Carlos Alberto Ramos, o Carlinhos Cachoeira. O tucano, segundo as investigações, recebeu depósitos bancários e bens - inclusive imóveis - obtidos com atividades ilícitas.

Leréia é aliado do governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), e, a exemplo do senador Demóstenes Torres (DEM-GO), também usava um telefone da marca Nextel, habilitado nos Estados Unidos, cedido por Cachoeira para dificultar grampos nas comunicações do grupo.

Ele é um dos seis parlamentares relacionados até agora como alvos do inquérito criminal aberto no Supremo Tribunal Federal (STF), a pedido da Procuradoria-Geral da República. Os outros são os deputados Jovair Arantes (PTB), Rubens Otoni (PT) e Sandes Júnior (PP), todos de Goiás, além de Stepan Nercessian (PPS-RJ), que confirmou ter recebido R$ 175 mil de Cachoeira, segundo a edição de ontem do jornal Folha de S. Paulo. Ainda ontem Stepan pediu, por meio de nota, licença temporária do PPS e de todos os cargos e funções que ocupa no partido.”
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Posted: 01 Apr 2012 07:22 AM PDT

Agência Brasil / BBC

“A polícia chinesa prendeu seis pessoas e fechou 16 sítios de internet por causa de rumores espalhados pela rede mundial de computadores de que veículos militares estariam ocupando as ruas de Pequim. A informação é de fontes oficiais do governo chinês.

As mensagens que sugeriam um possível golpe militar em curso, sem nenhum indício, repercutiram na última semana em alguns meios de comunicação internacionais, em um momento de tensão por causa da recente demissão do prefeito da cidade de Chongqing, Bo Xilai, um dos políticos mais populares do país.

Bo Xilai foi retirado do cargo após o chefe da polícia da cidade, que tem cerca de 30 milhões de habitantes, ter buscado refúgio no consulado dos Estados Unidos, supostamente após ter iniciado uma investigação sobre parentes do prefeito.

Desde então, uma série de acusações vêm sendo divulgadas contra o ex-prefeito. No início da semana divulgou-se a informação de que o governo do Reino Unido teria pedido às autoridades chinesas que reabrissem as investigações sobre a morte do empresário britânico Neil Heywood, supostamente amigo do ex-prefeito.

A novela política em torno de Bo Xilai representa a maior crise política enfrentada pelos líderes chineses em vários anos.

O país se prepara para iniciar o processo de mudança na liderança do país, em um ritual que ocorre apenas uma vez a cada dez anos. A demissão de Bo Xilai, considerado até então um dos favoritos para promoção no Politburo (comitê central) do Partido Comunista, sugere uma feroz batalha de bastidores pelo controle do partido.”
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Posted: 01 Apr 2012 07:10 AM PDT

Portal Terra

“Oficialmente, a medida é um exercício de "reciprocidade", mas acontece após casos de brasileiros barrados ao tentarem entrar na Espanha. Para distender relações, Brasil e Espanha iniciaram uma fase de diálogo. As novas regras passam a valer a partir desta segunda-feira, 2 de março, e têm como objetivo tornar mais rígida a seleção dos espanhóis que podem entrar no Brasil. A partir de agora, turistas espanhóis terão, entre outras exigências, que comprovar bilhete de ida e volta, o mínimo de R$ 170 por dia de permanência e comprovação da reserva do hotel ou carta-convite do anfitrião, caso o viajante fique em casa particular.

Assim, o Brasil se aproxima da Espanha no nível de exigência para entrada de brasileiros. Na última segunda-feira, representantes das chancelarias dos dois países reuniram-se em São Paulo. Segundo informações repassadas à  DW Brasil pela assessoria de imprensa do Ministério das Relações Exteriores, a reunião foi considerada positiva. "Eles (a Espanha) agora também vão facilitar a liberação", afirmou a fonte da assessoria.

Para o Itamaraty, houve um "avanço na posição negociadora", já que antes "não se observava essa possibilidade de dialogar". Este "avanço", portanto, pode ser uma indicação de um reconhecimento, por parte do governo espanhol, do exagero no número de rejeitados e no tratamento daqueles detidos para questionamentos.

  De agora em diante, os dois países pretendem manter o diálogo aberto, com possibilidade de novas reuniões dentro de um ou dois meses. O que o Brasil busca, segundo o Itamaraty, são "critérios transparentes de ingresso".
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