terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Gabinete antiprotesto.

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Governador tucano com medo do povo cria 'gabinete antiprotesto'

Protestar é um direito legitimo do cidadão? Para o PSDB não!. É comum a A Polícia Militar de São Paulo reprimir manifestaçãoes com o uso de gás pimenta, cassetetes, bala de borracha, bomba de efeito moral....

O governador paulista, que na frente das cameras de TVs, gosta de passar imagem de bom moço,não quer a polícia distribuindo cassetada quando ele estiver presente em eventos, arrumou um jeito de não ver e não saber de nada....

Na Folha: Palácio dos Bandeirantes monitora manifestações organizadas nas redes sociais e muda agenda do governador

Em seis dias, tucano deixou de ir a dois eventos; assessoria nega que protestos pautem atos do governo

O Palácio dos Bandeirantes passou a monitorar manifestações organizadas nas redes sociais para evitar que o governador Geraldo Alckmin (PSDB) seja alvo de protestos em agendas públicas.

Nos últimos seis dias, Alckmin não foi a dois eventos em que sua participação estava prevista. Ambos foram marcados por atos contra o governo, detectados antes pelas cúpulas da Casa Civil e da Comunicação do Palácio.

O primeiro furo na agenda oficial foi na última quarta-feira, quando o governador deixou de participar de missa na catedral da Sé pelo aniversário de São Paulo.

A decisão foi tomada na noite que antecedeu o evento, após reunião com os secretários da Casa Civil e da Comunicação.

A missa ficou marcada pelas imagens do prefeito Gilberto Kassab sendo atingido por ovos atirados por pessoas que protestavam contra a desocupação de Pinheirinho, em São José dos Campos.

Ciente da manifestação, Alckmin perguntou ao vice, Guilherme Afif Domingos, se poderia representá-lo.

O mesmo aconteceu no último sábado, quando o governador faltou à inauguração da nova sede do Museu de Arte Contemporânea (MAC). Também houve protesto na saída do evento, mas dessa vez, além de ovos, os manifestantes levaram sacos com chuchus para arremessar contra as autoridades.Os vegetais eram referência a apelido dado ao governador

As manifestações, organizadas com auxílio de militantes de partidos que fazem oposição ao governador, são monitoradas pela subsecretaria de Comunicação e por um assessor de Alckmin.Como contraponto, os aliados organizam duas grandes agendas externas, esta semana, fora da capital.

PSDB precisa não gosta de povo....

Ptotestar não vandalismo, nem terrorismo, como classificou o governador tucano Geraldo Alckmin. É uma ação legitimamente lícita em qualquer Estado Democrático, doa a quem doer.Quanto aos ovos e tomates, fazem parte do circo que a administração publica montou nesses últimos anos em São Paulo.Interessante notar que quando acontece protestos em outros países a gente ouve do pessoal da direita: "tá vendo, lá sim, são mobilizados". Mas quando acontece aqui... realmente é a herança maldita deixada pela ditadura, afinal somos "pacíficos" e quem vai contra a "ordem" é subversivo....

Pinheirinho

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Ato unitário de apoio no Pinheirinho

Por Maurício Thuswohl, no sítio da Carta Maior:

Uma das características mais marcantes do Fórum Social Temático 2012, encerrado domingo (29) em Porto Alegre, foi a disposição demonstrada por diversos setores dos movimentos sociais brasileiros para revitalizar suas mobilizações de rua e assumir nos próximos meses uma agenda de lutas que já começa logo após o Fórum. Maior exemplo dessa disposição foi a aprovação, feita durante a Assembleia dos Movimentos Sociais que reuniu 1,5 mil pessoas na Usina do Gasômetro, de um ato no terreno desocupado do Pinheirinho, em São José dos Campos (SP), para o dia 2 de fevereiro às 9 horas.



O objetivo dos movimentos é tornar a resistência em Pinheirinho um símbolo da retomada da ascensão das lutas sociais no país: “O governo fascista de Geraldo Alckmin massacrou os trabalhadores, massacrou aquela ocupação. Estão há 20 anos no Governo de São Paulo e continuam não dando o direito ao diálogo e ao processo social para aqueles que se organizam para ter direito à moradia. Vamos fazer um grande ato na próxima quinta-feira (2) em repúdio a esse governo que não respeita a democracia nem os movimentos sociais”, disse Rosane Bertotti, representante da CUT e coordenadora da assembleia.

A desocupação do Pinheirinho, assim como a da Cracolândia, no centro da capital de São Paulo, também foi citada por Luiz Gonzaga da Silva, o Gegê, vice-presidente da Central de Movimentos Populares: “A luta nos centros urbanos cresce em todo o país, haja vista à cidade e ao estado de São Paulo, que a direita escolheu como palco de seu enfrentamento aos movimentos sociais”, disse o líder comunitário, que sugeriu a inclusão de um tópico específico sobre a luta urbana na carta dos movimentos sociais aprovada durante a assembleia.

Presidente da Confederação Nacional das Associações de Moradores (Conam), Bartiria Lima Costa também defendeu “a inclusão da crise urbana como parte da crise capitalista” no documento final dos movimentos sociais no FST 2012: “Aquilo que aconteceu no Pinheirinho é uma barbárie que não pode mais acontecer neste país que tem leis para resolver problemas como esse. O problema são os governantes antidemocráticos”, disse.

Já as entidades do movimento socioambientalista presentes ao FST 2012 programaram para o dia 6 de fevereiro a unificação de diversas manifestações nos estados em uma jornada nacional de lutas em defesa do Código Florestal: “Temos de garantir grandes mobilizações nos estados. Vamos para a frente das Assembleias Legislativas fazer um barulho para ser ouvido em Brasília”, disse Mário Mantovani, que é coordenador da organização SOS Mata Atlântica.

A maioria das organizações ambientalistas aprovou uma agenda de lutas para o primeiro semestre de 2012, até a realização da Conferência da ONU sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, que acontecerá em junho. O Fórum Brasileiro de ONGs e Movimentos Sociais pelo Meio Ambiente (FBOMS), aliado às diversas redes regionais, pretende fazer uma intensa mobilização de suas bases: “O objetivo é fazermos o máximo de encontros possíveis, em todos os estados e todos os biomas brasileiros, até o final de março ou princípio de abril. Assim, chegaremos com um alto grau de mobilização à Rio+20”, diz Rubens Born, que faz parte da coordenação do FBOMS.

Estudantes e mulheres

Os estudantes também fecharam durante o FST 2012 uma ampla agenda de lutas para o primeiro semestre. Secretário-executivo da Organização Continental Latino-Americana e Caribenha de Estudantes (OCLAE), Mateus Fiorentini propôs a convocação para os próximos dois meses, em data a ser ainda precisada, de um dia continental de lutas em defesa da educação pública e contra a criminalização dos movimentos sociais: “Temos condições de fazer uma jornada de luta em toda a América Latina, do México à Patagônia”, prometeu.

Representante da Marcha Mundial das Mulheres, organização que também adotou uma agenda de lutas até a Rio+20, Tica Moreno reafirmou os eixos que irão orientar as mobilizações dos movimentos sociais no primeiro semestre: “Nossa articulação se dará em torno de eixos como a luta contra as transnacionais, a luta pela justiça climática e pela soberania alimentar, a luta para banir a violência contra as mulheres, a luta pela paz e contra a guerra, o militarismo e a ocupação dos nossos territórios. Vamos identificar quais os pontos que nos unem e o que podemos fazer em termos de ação concreta e mobilização real e massiva em todo o mundo”, disse.

Velha Mídia

Velha mídia e representação da política - Emiliano José*

emiliano_jose_artigo_Há um evidente esforço político para desqualificar a política. O esforço parte de modo evidente da mídia brasileira. Melhor, da velha mídia - aquela oligarquia que há décadas tenta monopolizar o discurso no Brasil, participa de tentativas de golpe e de golpes, como os de 1954 ou o de 1964, torna-se conivente com os governos com os quais concorde, combate acidamente aqueles dos quais discorde, e sempre, aberta ou dissimuladamente, trava uma espécie de queda de braço com o Legislativo no sentido de representar o povo, sem que tenha um único voto para tanto. Vivemos um momento curioso, com aspectos paradoxais. Um país que nos últimos anos, pela política, e sob o jogo aberto da democracia, promoveu transformações jamais vistas em nossa história, especialmente nas condições de vida do povo brasileiro, malgrado não tenhamos, por impossibilidade, ainda superado as tantas mazelas sociais que acumulamos durante séculos. Essa característica é sumariamente desconhecida pela velha mídia, e é destacada no exterior, para desespero de uns tantos colunistas absolutamente tom. ados pela visão neoliberal do mundo
As manchetes, os lides, o corpo das matérias, reportagens, artigos das revistas, dos jornais e das emissoras de tevês revelam outro Brasil - aquele inteiramente tomado pela corrupção, como se verdadeiro fosse. Lembro-me de um conceito desenvolvido pelo professor Venício Lima (Cenário de Representação da Política) que cai como uma luva para a análise desse paradoxo. Diria que a velha mídia, tenta, a todo custo, compor um cenário de um país sem projeto, de um governo leniente com a corrupção, de um Legislativo inteiramente tomado por ladrões do dinheiro público, de executivos envolvidos todos com falcatruas, e por isso, fundamental seria as ruas serem invadidas por novos caras-pintadas contra esse monstro chamado corrupção.
São dois países. A velha mídia tem tentado de todo jeito ser a vanguarda das mobilizações contra a corrupção, embora não se desconheça que o seu discurso é altamente seletivo. Ela escolhe os seus alvos, e não há dúvida de que o principal é o governo da presidenta Dilma e seus ministros, sabendo-se que há uma surda disputa entre os meios de comunicação da velha mídia sobre quem derrubará o próximo ministro. Nos altos escalões das redações, essa disputa tornou-se evidente. Curioso é o noticiário: destacam a presença, nos dias marcados para mobilizações contra a corrupção, de 100 pessoas, de vinte, de trinta, numa tentativa de destaque que não se justificaria, e que chega a torná-la burlesca. Não parece ser uma vanguarda muito confiável.
Melhor seria dizer, na verdade, que o outro país, o que se desenvolve, o que cresce, o que distribui renda, o que sabe enfrentar a crise, é que prevalece. Aliás, foi este país, sob o governo que se iniciou em 2003, com o presidente Lula, que se impôs para além da mídia, que cotidianamente, e até os dias de hoje, se coloca inteiramente contra o projeto político em curso. E o curioso é que na tentativa de construção daquele outro país, daquele outro cenário, se desconhece os grandes avanços no combate à corrupção experimentados pelos dois mandatos do presidente Lula e agora pelo mandato da presidenta Dilma, terceiro mandato desse projeto. A Controladoria Geral da União é um exemplo de combate à corrupção em todo o mundo pelo rigor com que tem atuado desde que surgiu, sob o comando de Waldir Pires, agora de Jorge Hage. O país da distribuição de renda e da criação de empregos é, também, o que, cotidianamente, combate a corrupção.
Pretender que não haja corrupção seria uma inocência que não cabe hoje, como não coube antes. Por outro lado, ignorar os avanços no combate ao desrespeito com o dinheiro público é uma atitude deliberada que, no caso brasileiro, se não é má fé, constitui-se num equívoco grave. Creio, como disse no início, tratar-se de um claro objetivo político. Ignorar tudo que foi conquistado, em todos os terrenos, nos últimos anos, inclusive no combate à corrupção, e destacar tudo o que for possível para desgastar o governo, a política, e os políticos, esse tem sido o esforço da mídia. Sobra, como salvação da Nação, a velha mídia, que se acredita uma espécie de reserva moral da população brasileira, reserva fariséia, é bem verdade, a apontar o dedo em direção aos pecadores que, tão logo sejam por ela apeados do poder, são convenientemente esquecidos.
Combater intransigentemente a corrupção é tarefa de qualquer governo. E isso tem sido feito pelos governos que se iniciaram em 2003. Nenhum governo pode trabalhar exclusivamente com a análise de virtudes individuais, embora estas também contem. O principal é que o Estado Democrático tenha instrumentos capazes de acompanhar com rigor o uso do dinheiro público, e punir os transgressores dos princípios democráticos e republicanos. Isso, creio, os governos centrais da República, de 2003 a esta parte, tem feito. Mas, a saída de ministros, desde Lula, é tomada como vitória da velha mídia, e não como providência correta do governo. É como se os poderes do governo eleito pelo povo tivessem sido transferidos para a velha mídia.
A cada denúncia, verdadeira ou não, e tantas não o são, a velha mídia cobra que a presidenta demita o atingido, e vocifera de modo estridente quando a providência não é a que ela reclama. Insista-se na essencialidade do combate à corrupção. Mas, não se desconheça que campanhas dessa natureza, com essa mesma matriz, de corte udenista, foram conduzidas tantas vezes com claros objetivos políticos, como aquela da tentativa de golpe contra Vargas, e que resultou no seu suicídio, ou a outra que redundou no golpe militar, ou a outra, ainda, que ensejou a eleição de Collor. Ou a que pretendia derrubar Lula em 2005, porque afinal o que estava em jogo ali era essa tentativa, e não o impropriamente chamado mensalão que, aliás, na forma caracterizada pela imprensa, naquele caso não existiu.
Creio que devamos lutar pela dignidade da política. Sem a política, não há civilização. Sem a política, não há democracia. A inexistência da política implica o autoritarismo, as ditaduras, a barbárie. E a velha mídia, extremamente conservadora, partidária de projeto político distinto do que está em andamento no Brasil, não pode ser e não é aquela que pode representar a população, como pretende cotidianamente.
Poderia, fosse séria, fazer um belo trabalho, se sua cobertura seguisse ao menos os manuais de redação que edita. Não o faz. Sempre segue a cartilha de seu projeto político, afinado hoje com o pensamento neoliberal, derrotado em 2002, 2006 e 2010, e derrotado porque o povo brasileiro reconheceu primeiro uma nova e generosa proposta para o país, e depois, porque viu a proposta sendo posta em prática, melhorando a vida de todos, e especialmente a dos mais pobres. A dificuldade de fazer valer um novo cenário de representação da política, fundada em princípios neoliberais, está no fato de que o Brasil real, felizmente, não é o que ela gostaria que fosse. E ela, a velha mídia, não consegue mais representar, como pretende, o que chama de opinião pública.
Esta, hoje, orienta-se por suas próprias convicções, e não engole a velha catilinária midiática com facilidade. Olha o entorno, analisa a política em andamento, valoriza o que efetivamente ocorre, observa as suas próprias condições de vida e dos demais, e então opina, a seu modo. E não é por acaso que, apesar da insistência midiática, a presidenta Dilma segue crescendo em popularidade. Está cumprindo o que acertara com a população durante a campanha, dando sequência àquele projeto iniciado em 2003, enfrentando a crise, garantindo emprego, distribuindo renda, afirmando nossa soberania, e tentando, junto com tantas parceiros, contribuir para que o mundo saiba orientar-se diante do desastre a que nos levaram os países que ainda seguiam a cartilha neoliberal, como os EUA e os integrantes da União Européia.
E o que vale para o Executivo, vale para o Parlamento. Que se puna com todo rigor aqueles que se envolvem em falcatruas. Que se lute, como temos lutado, e com dificuldades, e sem que a velha mídia se envolva nessa luta, pela reforma política. Sem financiamento público de campanha, com o conseqüente voto em lista e fortalecimento dos partidos, não estaremos livres dos sucessivos escândalos decorrentes do financiamento privado. Pretender, como pretende a velha mídia, ser, no entanto, o Parlamento, de modo generalizado, um antro de ladrões, é um equívoco grave e que trabalha contra a democracia e contra a política. Há muita gente séria e que trabalha muito no Parlamento brasileiro, e falo de parlamentares de todos os partidos.
Defender a democracia e o Estado de Direito Democrático. Defender o mais absoluto rigor no trato do dinheiro público. Defender a política como instrumento da civilização. E opor-se às campanhas destinadas à desmoralização da política, orquestradas de modo consciente pela velha mídia. Estas são algumas das tarefas nossas. Não apenas do Parlamento ou dos governos. Mas, da sociedade brasileira, que seguramente quer que a revolução democrática em curso prossiga. Para prosseguir, a política, a boa política, é essencial.
*Artigo publicado originalmente no site Carta Capital. Emiliano José é deputado federal (PT-BA), jornalista, escritor e doutor em Comunicação e Cultura Contemporânea pela Universidade Federal da Bahia.

Trabalho Escravo

Aprovação da PEC do Trabalho Escravo é prioridade de 2012, anuncia ministra
Ministra Maria do Rosário (Foto: Valter Campanato/ABr)

Maria do Rosário (Direitos Humanos) revelou que decisão foi tomada em conjunto com presidenta Dilma Rousseff, após reunião realizada na semana passada.


A ministra da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência, Maria do Rosário, anunciou que uma das principais prioridades de sua pasta em 2012 é a aprovação da PEC 438, que prevê a expropriação de áreas onde for encontrado trabalho escravo.
A proposta de emenda constitucional data de 2001, já foi aprovada no Senado e em primeiro turno na Câmara, onde aguarda a segunda apreciação desde 2004. A inclusão por deputados de uma proposta que inclui áreas urbanas no escopo da PEC deve exigir uma nova votação pelos senadores.
De acordo com Maria do Rosário, a decisão de eleger a PEC como prioridade foi avalizada pela presidenta Dilma Rousseff, em reunião realizada na semana passada.
“A presidenta quis saber se a proposta contribuiria para o enfrentamento do trabalho escravo, deixamos claro isso e ela nos orientou a tratá-la como prioridade”, disse ela, ao participar de uma mesa no Fórum Social Temático sobre o tema.
Neste dia 28, é comemorado o Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo. Desde 1995, 42 mil brasileiros foram libertados dessa condição no país, sobretudo em fazendas de cana-de-açúcar e de pecuária.
Em sua intervenção, Maria do Rosário disse ainda que a estratégia de combate à escravidão contemporânea passa pelo envolvimento da sociedade civil com as políticas públicas.
A base dessa política está na criação de comissões estaduais de combate ao trabalho escravo, as coetraes, que reúnem representantes do executivo, do judiciário, de ONGs e movimentos sociais.
A ministra declarou também que deseja fortalecer a “lista suja”, cadastro de empregadores flagrados com irregularidades e produzida pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Para isso, prometeu que o governo não autorizará mais acordos como que permitiu a saída da Cosan da relação, no ano passado.
Agência Carta Maior

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Terça-feira, 31 de janeiro de 2012 às 9:00  

Governo vai criar 4 novas universidades federais até 2014

Conversa com a Presidenta Até 2014, o governo vai criar quatro novas universidades federais e 47 campus universitários, o que vai facilitar o acesso dos estudantes ao ensino superior, informou a presidenta Dilma Rousseff na coluna Conversa com a Presidenta publicada hoje (31). Ao estudante de Uberlândia (MG) Sandro Gonçalo Alcondo, ela lembrou que 14 universidades e 120 campus foram criados no governo do ex-presidente Lula.
“Esta expansão permitiu ampliar as vagas de ingresso de 139 mil, em 2007, para 243 mil, agora, em 2012”, disse a presidenta, lembrando que, por meio do SISU, o governo também aumentou as chances de ingresso em 95 universidades públicas.
Para viabilizar os estudos em universidades particulares, acrescentou a presidenta, os estudantes contam com o Programa Universidade para Todos (Prouni), que já concedeu mais de um milhão de bolsas de estudo, e o Financiamento Estudantil (Fies), com taxa de juros de 3,4% ao ano.
A presidenta Dilma também respondeu à corretora de imóveis Eliane Nunes, de João Pessoa (PB), sobre a Central de Atendimento à Mulher – Ligue 180, que já recebeu 2,3 milhões de denúncias. Desde 2006, quando a Lei Maria da Penha começou a ser aplicada, 332 mil processos foram abertos e 110 mil agressores, sentenciados. Segundo a presidenta, a Lei Maria da Penha é uma das mais eficientes e severas de todo o mundo.
“Esta lei encoraja as denúncias, garante a integridade física das mulheres e está ajudando a promover uma mudança de cultura no relacionamento entre homens e mulheres.”
Dilma Rousseff também esclareceu à agente de endemias de Itapetinga (BA) Lenira Santos que o Ministério da Saúde, por meio Levantamento de Índice Rápido de Infestação por Aedes aegypti, identifica as áreas onde as larvas do mosquito transmissor da dengue estão mais presentes. Ao determinar os locais de maior incidência, o LIRAa permite às prefeituras e à população a adoção de medidas para prevenir a doença. Outra ação, lançada em 2011 pelo Ministério da Saúde, é o repasse de recursos adicionais para o aprimoramento das medidas de prevenção e controle da dengue. Segundo a presidenta, estados e municípios recebem R$ 1 bilhão por ano para as ações de combate à dengue.
“Esse novo incentivo aumenta em 20% esse repasse para os 1.159 municípios prioritários. Ao receber esses recursos adicionais, eles devem assegurar, entre outras ações, que terão a quantidade adequada de agentes de controle de endemias e realizarão as visitas domiciliares recomendadas. Cabe aos municípios definir como serão utilizados os recursos desse adicional, incluindo a fixação dos salários dos agentes.”

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Segunda-feira, 30 de janeiro de 2012 às 8:59   (Última atualização: 30/01/2012 às 09:29:18)

Governo quer implantar sistema para acompanhar serviços prestados ao cidadão

Café com a presidenta O governo federal vai expandir o sistema de acompanhamento dos serviços prestados pela Previdência Social ao cidadão. Segundo a presidenta Dilma Rousseff, o sistema permite ao governo acompanhar cada etapa do atendimento nas 1.353 agências do INSS. Com isso, é possível controlar o tempo de espera e de atendimento, explicou no programa Café com a Presidenta transmitido hoje (30).
“Hoje a realidade é outra, muito diferente e muito melhor. Ninguém precisa mais dormir na porta de uma agência da Previdência para ser atendido, como já aconteceu no passado. Agora os atendimentos podem ser feitos com dia e hora marcados, com mais agilidade e respeito ao cidadão. Agora o contribuinte, uma vez que tenha toda sua documentação cadastrada, se aposenta em até 30 minutos. Agora a perícia médica também é agendada pelo 135, o que facilita muito o recebimento do auxílio-doença”, disse a presidenta, acrescentando que 182 novas agências da Previdência serão abertas em todo o país até o fim do ano.
Ela disse ainda que o governo vai trabalhar para expandir o sistema de acompanhamento para outros setores, como hospitais, postos de saúde e Unidades de Pronto Atendimento, para garantir atendimento digno às famílias.
“As pessoas que trabalham, empreendem e lutam para sustentar suas famílias merecem ter serviços públicos de qualidade, ágeis e eficientes em todas as áreas. Isso é possível.”
Ouça abaixo a íntegra do Café com a Presidenta ou leia aqui a transcrição.

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Segunda-feira, 30 de janeiro de 2012 às 11:01   (Última atualização: 30/01/2012 às 13:27:02)

Depois de 20 anos, Brasil voltou a ter política habitacional, diz presidenta Dilma

Ao lado dos ministros Antonio Patriota e Afonso Florence, e do governador Jaques Wagner, a presidenta Dilma anuncia a construção de moradias populares para a população da Camaçari que vivem em áreas de risco. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR
A presidenta Dilma Rousseff afirmou hoje (30) que, passados 20 anos, o Brasil voltou a ter uma “uma política real de habitação”. Segundo ela, sem o acesso da população à casa própria, o governo não pode oferecer uma política de distribuição de renda. Na cerimônia de assinatura da ordem de serviço para as obras de urbanização da Bacia de Camaçari (BA), a presidenta anunciou a construção de unidades habitacionais do Programa Minha Casa, Minha Vida para as famílias que vivem nas áreas de risco.
“Sempre que eu venho entregar ou lançar uma obra do Minha Casa, Minha Vida que tem ligação com qualquer obra de retirada da população de área de risco é um extremo orgulho. Porque eu acredito que nesse país uma das coisas mais importantes que nós mudamos foi a política habitacional. O Brasil passou mais de vinte anos sem ter uma política real de habitação, de garantia da casa própria para a sua população. E isso mostrava justamente a pouca importância que as lideranças políticas e os governos deram a uma questão essencial”, disse a presidenta.


Segundo a Caixa Econômica, 2.357 famílias que vivem nas áreas de risco ao longo do Rio Camaçari e seus afluentes serão reassentadas nas unidades habitacionais do Minha Casa, Minha Vida. O investimento será de R$ 112,08 milhões.
As obras de urbanização integrada da Bacia do Rio Camaçari incluem a recuperação e a revitalização ambiental buscando a melhoria da qualidade de vida de 11,6 mil famílias. Serão investidos R$ 163,04 milhões em obras de saneamento, abastecimento de água, macro e microdrenagem, e reurbanização das margens dos rios que compõem a Bacia do Rio Camaçari.
 

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Desemprego tem menores taxas da história em dezembro e em 2011

 

 

 

Na comparação com 2003, primeiro ano da pesquisa do IBGE, taxa caiu pela metade, com 1,2 milhão de desempregados a menos e 4 milhões de ocupados a mais.



A taxa de desocupação medida pelo IBGE caiu para 6% em 2011, a menor da série histórica iniciada em 2003. Se comparada a esse ano (12,4%), foi reduzida pela metade. O número de desempregados foi de aproximadamente 1,4 milhão, ante 1,6 milhão em 2010. Em relação a 2003 (2,6 milhões), a redução foi de 45,3%. O número de ocupados (estimado em 22,5 milhões, na média do ano) cresceu 2,1% em relação a 2010 (2,5 milhões a mais) e 21,3% sobre 2003, com 4 milhões a mais.
Apenas em dezembro, a taxa também foi a menor de todas (independentemente do mês), desde o início da pesquisa, atingindo 4,7%. O número estimado de desocupados (1,1 milhão) caiu 9,5% ante novembro (119 mil pessoas a menos) e 9,4% em relação a dezembro de 2010 (menos 118 mil). O total de ocupados (22,7 milhões) ficou estável no mês e cresceu 1,3% na comparação com dezembro do ano anterior (283 mil a mais).
Segundo os dados divulgados nesta quinta-feira (26), o número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado (11,2 milhões) também ficou estável em relação a novembro e aumentou 6% ante dezembro de 2010, o correspondente a 638 mil postos de trabalho a mais. Na média do ano (10,9 milhões de trabalhadores), o instituto registrou recorde na proporção em relação ao total de ocupados: 48,5%, ante 46,3% em 2010 e 39,7% em 2003.
O rendimento médio anual foi estimado em R$ 1.625,46 (aproximadamente três salários mínimos, lembrou o IBGE), crescimento de 2,7% ante 2010. De 2003 a 2011, o poder de compra aumentou 22,2%. Apenas em dezembro, o rendimento médio atingiu R$ 1.650,00, o valor mais alto para o mês em 10 anos.
A massa de rendimento dos ocupados estimada para 2011 chegou a R$ 36,9 bilhões, aumento de 4,8% ante 2010 e de 47,9% na comparação com 2003. Em dezembro, esse indicador foi estimado em R$ 37,8 bilhões, crescimento de 0,7% sobre novembro e de 3,4% ante dezembro de 2010.
A taxa média de desocupação caiu nas seis regiões metropolitanas pesquisadas, também registrando os menores índices anuais. A menor foi a de Porto Alegre (4,5%), seguida de perto pela de Belo Horizonte (4,9%) e chegando a 5,2% no Rio de Janeiro, 6,2% em São Paulo, 6,5% em Recife e 9,6% em Salvador, que pela primeira vez teve taxa anual abaixo de um dígito. Em todas as regiões, os trabalhadores com carteira assinada no setor privado representaram aproximadamente metade da população ocupada, variando de 43,9% no Rio a 52% em São Paulo. Isso fez com que também aumentasse o número de contribuintes para a Previdência: no ano passado, 71% dos ocupados contribuíam, ante 68,4% em 2010 e 61,2% em 2003.
A Pesquisa Mensal de Emprego (PME) teve a metodologia alterada pelo IBGE no final de 2002. Por isso, as comparações anuais só podem ser feitas a partir do ano seguinte.

                                                VERISIMO

                                Saudades de Ted Boy Marino.


Alguma coisa aconteceu no coração do Brasil quando acabaram com as lutas de “catch”. Elas eram sucesso na TV e seus astros viajavam em caravana pelo país, apresentando-se em ginásios e circos. As lutas não eram lutas eram teatros. Não eram exatamente combinadas, mas seguiam um roteiro estabelecido e existia um acordo tácito de que ninguém sairia do ringue machucado, mesmo que saísse arremessado.  O roteiro básico não variava: era os bons contra os maus, e os bons sempre ganhavam. Ou só perdiam quando o adversário traiçoeiro recorria com um golpe especialmente baixo, sob uivos de raiva da platéia. E a reação da platéia fazia parte do teatro.
Havia uma suspensão voluntária de descrença, e todos torciam pelo Bem contra o Mal – ou pelo bonito contra o feio, o esbelto contra o barrigudo, o correto contra o falso  - com um fervor que não excluía a consciência de que tudo era encenação.
  Era fácil distinguir os bons e os maus.
Os bons eram atletas como Ted Boy Marino, caráter tão irretocável quanto os seus cabelos loiros, que lutava limpo. Os maus tinham nomes como Verdugo e Rasputin e comportamento correspondente ao nome. Lembro de um Homem Montanha, que mais de uma vez derrubou o juiz junto com o adversário. E não havia um tigre paraguaio? Os bons começavam apanhando e, quando parecia que estavam liquidados e que o Mal triunfaria, vinha a eletrizante reação, durante a qual o inimigo pagava por todas as suas maldades. Humilhação e vingança, nada na história do teatro é tão antigo e tão eficaz. Nove entre dez novelas de televisão têm o mesmo enredo.
  Não sei se ainda fazem espetáculos de “catch” pelo interior do país. Hoje na TV o que se vê é o “ultimate fighting”, ou “mixed martial arts”, dois lutadores simbolizando nada trocando socos e pontapés sem simulação, quando não se engalfinham no chão como um bicho de duas costas e oito patas em convulsão. Nessas lutas não vale, exatamente, tudo - parece que esgoelar o outro e xingar a mãe não pode. Mas é o “catch” despido da fantasia, com sangue de verdade. Não há mais mocinho e vilão, apenas duas máquinas de brigar, brigando. Nem Ted Boy Marino nem Homem Montanha, apenas a violência em estado puro, sei não, acho que empobrecemos.
Publicado Pelo Jornal O Globo em OPINIÃO 26/01/2012
Nota do autor deste blog:
   Caro Verissimo .
Não somente empobrecemos como também nos estupidificamos, “emburrecemos”  e nos desumanizamos. A violência se banalizou.
Valeu pelo mês todo, pagar R$ 40, 00 (quarenta reais) de assinatura do Globo para ler esta crônica do poeta Verissimo. Até que enfim, alguém deste quilate e expoente se pronuncia. Pensei que só eu via o que Verissimo com transparência solar acaba de descrever. Parabéns.
Abaixo artigo de minha autoria sobre o assunto publicado em fevereiro neste blog.




Sociedade Protetora de Animais Racionais

Sociedade Protetora de Animais Racionais.

Eu pensava que um dia, não muito longe, a violenta luta de boxe ficasse como coisa do passado.

Os homens, com o passar dos anos, mais humanizados e civilizados, iriam abominar essa prática que chamam de “esporte”. Em alguns países, as touradas, (outra imbecilidade) já está sendo proibida. Aqui no Brasil, a rinha de galos de briga já é proibida. Enfim, são animais irracionais. Precisam de proteção. Para isso existem as Sociedades Protetoras dos Animais.

Em pleno século 21, homens racionais continuam com práticas violentas que nada ficam a dever as barbaridades cometidas por nossos antepassados nas arenas greco-romanas.

Nesta madrugada estava sem sono e liguei a TV para ver se conseguia dormir. Automaticamente caí em um canal de TV. fechada no programa de lutas marciais chamado Combate onde dois jovens trocavam pancadas em um ringue. No princípio pensei tratar-se daquelas lutas de telequete que eram exibidas nas emissoras de TV em décadas passadas. De repente, um dos lutadores desferiu um chute tão potente no rosto de seu adversário e o levou ao chão. Pensei, matou. Aí eu vi que era de verdade. Mais do que depressa, o agressor partiu para cima do adversário caído e numa fúria insana desferiu vários socos no infeliz que tentava defender-se inutilmente daquelas saraivadas de pancadas. Fiquei estupefato com toda aquela violência. Logo uma torrente de sangue manchava a pele dos oponentes. A câmera mostrava o tatame da mesma forma, manchado de sangue. Finalmente e felizmente o gongo tocou.

O adversário que estava caído levantou-se tonto e ofegante e sentou-se todo ensangüentado em um banquinho no ringue. Alguém o limpava. Uma câmera mostrava uma fenda no supercílio do lutador que poderia medir um centímetro de profundidade por cinco de comprimento. O público exclamava quando a câmera mostrava o ferimento. O médico examinava. Pensei comigo, vai suspender a luta... Que nada!

Novo round, a pancadaria continuou. Chutes, socos, joelhadas e cotoveladas contundentes. O sangue de um dos lutadores continuava jorrando. Eu pensava comigo: “ninguém vai interromper esse massacre? Não existem regras”? Quase desliguei a televisão horrorizado. Resolvi continuar assistindo para ver o fim daquela excrescência. O público vibrava. Homens e mulheres em delírio e o apresentador da TV chamava aquilo de show!? Durante o intervalo da luta alguém disse: - Não brigue! Lute!!!

Começa outro round. O lutador com o supercílio arrebentado parecia recuperado. Uma pasta que parecia ser vaselina ou um outro produto cobria o ferimento para estancar o sangue. De repente, mais um soco. O infeliz caiu mais uma vez no chão, do que se aproveitou o seu adversário para continuar socando.

Rolaram no tatame. O lutador ferido no supercílio, com agilidade conseguiu dar uma gravata em seu oponente. Começa a apertar. O sangue continua jorrando de seu supercílio. A Câmera mostra o rosto vermelho do outro lutador. Agora, o sangue também escorria do nariz do oponente. Estava sofrendo uma asfixia. Ambos reúnem todas as suas forças, um para se livrar e o outro para apertar mais ainda a gravata. As veias se dilatam, o juiz fica esperando não sei o que. Enfim, o lutador já não reage, jaz no chão. Finalmente o juiz separa e faz sinal do término da Luta. O vencido é atendido pelo “médico”. O vencedor levanta os braços e corre vibrando em direção aos seus treinadores. O público aplaude com entusiasmo. Um dos comentaristas da TV. diz que não foi nada, que o vencido desfalecido tivera apenas “um soninho”. Meu Deus!

Esta modalidade de “esporte”, pelo que notei, já chegou ao Brasil com toda força.
Vai continuar assim até que provoque uma morte. Não teremos culpados e nem condenados. A violência é permitida. No ringue é permitido. “São coisas do esporte”. Pior que a gente não sabe quais ou que conseqüências e riscos à saúde poderão advir no futuro para estes jovens com tantos traumatismos, principalmente na área do crânio. E ninguém faz nada contra isso? Onde estão os religiosos? E a Comissão de Direitos Humanos do Congresso Nacional? Afinal, não são galos de briga, nem touros, são humanos racionais!!! Embora não pareçam.

Pena não existir uma Sociedade Protetora de Animais (supostamente) Racionais!

Nota do autor: Este artigo foi escrito em fevereiro de 2011. Não tem a maestria intelectual do poeta Verissimo mas, foi um primeiro confronto contra mais um lixo que veio de lá de fora que, como tantos outros acaba se enraizando. Lamentável!

O presente tucano nos 458 anos de SP: violência e limpeza social

Do Portal Vermelho


25 DE JANEIRO DE 2012 - 0H00 

Nesta quarta-feira (25), a cidade de São Paulo completa 458 anos. Há 18 o estado paulista é governado por homens do PSDB. Na capital, o partido quase repetiu o feito. Governando desde 1985, nem sempre na cabeça, o PSDB só perdeu a prefeitura para Jânio Quadros (86-88), Luiza Erundina, (89-92), e Marta Suplicy (2001-04). O presente tucano nos 458 anos de São Paulo? Truculência policial na USP, limpeza social na Cracolândia, incêndios no Moinho, no Jaguaré, e assassinatos no Pinheirinho.


Por Carla Santos

Todos estes feitos "para o bem dos paulistas", como Naji Nahas e outros ricos, teve a façanha de acontecer em um único mês. 

Com exceção do misterioso incêndio no bairro do Jaguaré, ocorrido em novembro do ano passado, todos os demais "presentinhos": gás de pimenta, bala de borracha, gás lacrimogêneo e demais equipamentos de tortura, foram dados ao povo paulista no mês de janeiro.

Incêndio criminoso no bairro de Jaguaré:No vídeo abaixo podemos verificar o quanto os "presentes" enviados pelo governo dos PSDB em São José dos Campos conseguiram colocar em xeque qualquer ideia de humanidade que ainda pudesse pairar sobre a Polícia Militar do estado:


Na USP, na Cracolândia ou no Moinho, o tom dos "bons modos", regado com tortura e violência, bandidas conhecidas dos brasileiros mais pobres mesmo antes da ditadura militar, é recorrente. Não se trata de um lapso, é uma política, é uma prática orientada e estimulada, através da impunidade, a todas as corporações policias do país. 

Para mostrar que a questão social não é caso de polícia, para denunciar que as pessoas não merecem serem desumanizadas, para exigir justiça, dezenas de entidades protestam na manhã desta quarta-feira, na Praça da Sé, centro de São Paulo.

Mas o melhor presente que a cidade pode ganhar de aniversário chegará atrasado. Que os 458 anos de São Paulo entrem para a história como a data que marca o fim da era tucana na capital paulista e o início da ruína do PSDB por todo o estado.

Um dia todo império tem seu fim. A dignidade é palavra urgente e não pode esperar. Daqui até outubro, mês das eleições municipais, nossa resposta virá das ruas para as urnas. Venceremos!





Presidente Dilma é homenageada nos 458 anos da cidade de São Paulo


Posted: 25 Jan 2012 07:16 AM PST
Presidenta Dilma recebe a Medalha 25 de Janeiro em cerimônia pelos 458 anos da cidade de São Paulo. O ex-presidente Fernando Henrique e o governador Geraldo Alckmin também foram homenageados. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR
A presidenta Dilma Rousseff foi homenageada hoje (25), em cerimônia em São Paulo, com a Medalha 25 de Janeiro, concedida em reconhecimento ao mérito pessoal e aos bons serviços prestados à cidade. A solenidade marca as comemorações pelo 458o aniversário da capital paulista.
Ao entregar a medalha, o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, afirmou que o brasileiros que moram em São Paulo torcem e trabalham para o sucesso da presidenta Dilma.
“O sucesso do seu governo é o sucesso do Brasil”, disse o prefeito.
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, também foram homenageados com a Medalha 25 de Janeiro
No discurso de agradecimento, a presidenta Dilma ressaltou o significado da cidade de São Paulo para os brasileiros com esperança ou em busca do desafio. Segundo ela, São Paulo, com sua capacidade de gerar riqueza e conhecimento, será sempre “um farol” para o Brasil.
“São Paulo teve sempre um efeito simbólico muito grande. Era aqui que o Brasil crescia, que a riqueza era produzida, que os trabalhadores tinham oportunidades”, disse Dilma Rousseff, lembrando a música Sampa, de Caetano Veloso. “Eu acho que tem um sentimento, uma sensação que passa no coração dos brasileiros quando cruzam a Ipiranga com a Avenida São João. A sensação de esperança de todos aqueles que muitas vezes saíram do Norte e do Nordeste para ganhar a vida. Também uma imensa esperança de que nosso país pode ser do tamanho de São Paulo. Essa esperança é que está sempre no coração e na cabeça da gente.”

terça-feira, 24 de janeiro de 2012


Do Jornal de Angola.

Presidente Dilma Rousseff no máximo da popularidade A demissão de sete ministros, seis dos quais sob suspeita de irregularidades no cargo, não abalou a imagem da Presidente do Brasil, Dilma Rousseff, no primeiro ano do seu governo. O índice dos que consideram a sua gestão óptima ou boa teve um salto de dez pontos percentuais em seis meses e chegou a 59 por cento, de acordo com uma sondagem do  Datafolha.
O número é superior a todos os presidentes que a antecederam desde a redemocratização, incluindo o seu antecessor Luís Inácio Lula da Silva, com 42 por cento e 50 por cento de aprovação nos seus dois mandatos.
A gestão de Dilma Rousseff foi considerada regular por 33 por cento dos entrevistados, e outros seis por cento consideram-na má ou péssima, índice cinco pontos menor que na sondagem realizada em Agosto. Apenas dois por cento não souberam responder. A nota média do governo brasileiro é de 7,2 por cento. Os números da sondagem revelam ainda que o optimismo com a economia ajuda a sustentar a popularidade de Dilma Rousseff.
Dilma superou de longe o primeiro ano de Fernando Collor, cuja aprovação foi de 23 por cento no seu primeiro ano de governo. Fernando Henrique Cardoso obteve 41 por cento no primeiro e 16 por cento no segundo mandato. A imagem pessoal de Dilma é vista como “decidida” por 72 por cento dos brasileiros e “muito inteligente” por 80 por cento. Outros 70 por cento consideram-na “sincera”.
A sondagem demonstra também que a avaliação de Dilma melhorou entre os homens (56 por cento) e mulheres (62 por cento), em todas as faixas etárias, rendimento familiar e escolaridade.
Entre os que estudaram até ao ensino fundamental, Dilma foi aprovada por 61 por cento dos entrevistados e repetiu a média de aprovação de 59 por cento para os que chegaram ao ensino superior. Na faixa dos que ganham de cinco a dez salários mínimos atingiu 61 por cento de aprovação, o seu maior avanço.
A economia explica evolução dos números. O índice dos que acreditam que a situação económica do Brasil vai melhorar subiu de 54 por cento em Junho para 60 por cento no primeiro mês do ano.






Jornal Nacional manipula mais uma vez.


O jornal Nacional divulgou uma matéria sobre uma pesquisa formulada por um instituto. Com base na pesquisa deste Instituto, até então desconhecido, produziu uma matéria que versou sobre o retorno que os cidadãos obtêm, ou não obtêm,  para os impostos que eles pagam.

 A lista dos países o JN não mostrou. 

“Em média, 35% da riqueza produzida no Brasil vai parar nas mãos do governo.” Disse o narrador.

 A matéria omitiu os governos estaduais e municipais que também cobram impostos.

Ridícula aquela pose de “eu sou o bonzão o poderoso!”.

O JN não informou uma vez sequer o nome do Instituto e, em que data foi feita a pesquisa. A identificação do tal instituto (IBPT) que ficou no anonimato na maior parte da entrevista, só foi identificado através de caracteres (piscou) na imagem do diretor do tal Instituto.

Fiquei tão revoltado com a matéria, com sua distorção, falta de transparência e manipulação que, assim que acabou o JN corri para o computador para ver a pesquisa no site do tal Instituto. Pasmem;  a tal pesquisa, segundo o site, foi divulgada em 2009, o que foi omitido pelo JN.  

O IBPT  relacionou trinta países e colocou o Brasil na trigésima posição, mas, não mostrou o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) de cada país e nem os seus PIBs (Produto Interno Bruto) e nem o que arrecadaram em tributos.  Colocou os EUA nas primeiras posições, o que é duvidoso, uma vez que em 2009 os EUA não tinham sequer projetos na saúde que beneficiassem sua população.

Fiz um breve comentário sobre a lisura da pesquisa e saí.

Minutos depois retornei ao site do Instituto e não consegui entrar, o site estava fora do ar. 

Uma hora mais tarde tentei novamente, o site voltou, mas, a matéria já não estava mais no site. Tinha sido retirada.

Causa-me espécie uma matéria desta que diz :  “Pelo segundo ano seguido, o Brasil ficou em último lugar, bem atrás de vizinhos como Uruguai e Argentina”, ou seja,  sem elementos transparentes para que se possa conferir.
O JN abriu espaço para o governo falar.
“O Ministério da Fazenda informou que os impostos são devolvidos para a sociedade e que um reflexo disso é a redução da taxa de pobreza de 26% em 2002 para 12% em 2010. Segundo o ministério, o Índice de Desenvolvimento Humano da ONU não reflete os avanços do Brasil porque não capta as mudanças estruturais de cada país.
Vejam só senhores. O JN desperdiça mais de 10 minutos criticando o governo com base em uma pesquisa de um Instituto que ninguém sabe de onde veio e concede apenas 15 segundos para contestação   Lá atrás, na matéria, colocou no ar uma senhora com uma criança no colo com a seguinte narração em off: “A futura pagadora de impostos nem desconfia. O brinquedo, as roupas, o lanche. Em tudo a mãe de Rafaela paga imposto. Em média, 35% da riqueza produzida no Brasil vai parar nas mãos do governo.”
“Está muito pequena ainda, mas ainda vai pagar muito imposto na vida”, diz a dona de casa Andrea Gan.

Pura manipulação não é Bonner? Usam até o sofisma de colocar uma dona de casa com uma criança no colo para melhor iludir nosso povo.
Uma pesquisa Do IBGE e FGV realizada em 2006 mostra que tem alguma coisa errada na pesquisa deste tal Instituto. De 2006 para 2009, ou antes, não é tanta coisa assim. Mesmo porque, sabemos que o Brasil mudou para melhor.
Taxa de brasileiros vivendo em extrema pobreza recuou de 22,8% para 19,3% da população em 2006

RIO DE JANEIRO - De um ano para o outro, 5,88 milhões de brasileiros cruzaram a fronteira da miséria, o que corresponde a uma queda de 14% no número de miseráveis no país. Eles representavam 19,3% da população em 2006, segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV). É a menor marca desde 1992 (35,2%), quando teve início a pesquisa sobre o tema feita pelo Centro de Políticas Sociais da instituição, que utiliza dados básicos da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) do IBGE. Em 2005, o percentual era de 22,8%.
Foram contabilizados 36.154 milhões de pessoas em condições miseráveis no país – na definição da FGV, aquelas cujo rendimento per capita do domicílio onde vivem é inferior a R$125, considerando os valores de referência da região metropolitana de São Paulo. Em 2005, eram 42.034 milhões. Pelos dados da Pnad compilados pela FGV, a desigualdade manteve sua trajetória de queda expressiva iniciada em 2002. O índice de Gini da renda per capita dos domicílios baixou de 0,5680 em 2005 para 0,5620 em 2006 pelo fato de os mais pobres terem maiores ganhos de renda. O rendimento dos 10% mais ricos cresceu 7,9% no ano passado, enquanto o dos 50% da base da pirâmide aumentou 12%.
“Diferentemente da China e da Índia, a desigualdade do Brasil está caindo em grande parte por causa do nosso ‘crescimento chinês’ da renda [9,2% em 2006]. Há no país uma rede de proteção social. O Brasil era o segundo país mais desigual do mundo. Agora, é o 12º”, afirmou Marcelo Neri, diretor da FGV.
Um dos fatores mais importantes para a expansão do rendimento, diz ele, é a forte geração de postos de trabalho – 8,7 milhões de 2003 a 2006 – e o aquecimento da economia. Cerca de 75% da renda total das famílias vem do trabalho.

JN. Um dia a casa cai. Já vimos gigantes maiores caírem.