terça-feira, 24 de janeiro de 2012


Do Jornal de Angola.

Presidente Dilma Rousseff no máximo da popularidade A demissão de sete ministros, seis dos quais sob suspeita de irregularidades no cargo, não abalou a imagem da Presidente do Brasil, Dilma Rousseff, no primeiro ano do seu governo. O índice dos que consideram a sua gestão óptima ou boa teve um salto de dez pontos percentuais em seis meses e chegou a 59 por cento, de acordo com uma sondagem do  Datafolha.
O número é superior a todos os presidentes que a antecederam desde a redemocratização, incluindo o seu antecessor Luís Inácio Lula da Silva, com 42 por cento e 50 por cento de aprovação nos seus dois mandatos.
A gestão de Dilma Rousseff foi considerada regular por 33 por cento dos entrevistados, e outros seis por cento consideram-na má ou péssima, índice cinco pontos menor que na sondagem realizada em Agosto. Apenas dois por cento não souberam responder. A nota média do governo brasileiro é de 7,2 por cento. Os números da sondagem revelam ainda que o optimismo com a economia ajuda a sustentar a popularidade de Dilma Rousseff.
Dilma superou de longe o primeiro ano de Fernando Collor, cuja aprovação foi de 23 por cento no seu primeiro ano de governo. Fernando Henrique Cardoso obteve 41 por cento no primeiro e 16 por cento no segundo mandato. A imagem pessoal de Dilma é vista como “decidida” por 72 por cento dos brasileiros e “muito inteligente” por 80 por cento. Outros 70 por cento consideram-na “sincera”.
A sondagem demonstra também que a avaliação de Dilma melhorou entre os homens (56 por cento) e mulheres (62 por cento), em todas as faixas etárias, rendimento familiar e escolaridade.
Entre os que estudaram até ao ensino fundamental, Dilma foi aprovada por 61 por cento dos entrevistados e repetiu a média de aprovação de 59 por cento para os que chegaram ao ensino superior. Na faixa dos que ganham de cinco a dez salários mínimos atingiu 61 por cento de aprovação, o seu maior avanço.
A economia explica evolução dos números. O índice dos que acreditam que a situação económica do Brasil vai melhorar subiu de 54 por cento em Junho para 60 por cento no primeiro mês do ano.





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