segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Eleições: Haddad diz que SP vai 'acordar do pesadelo'

Do Vermelho - 15 de Outubro de 2012 - 7h48
 
O candidato do PT para a Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad, passou o sábado (13) em compromissos públicos de campanha na periferia da zona sul da cidade. Ele defendeu seu plano de governo e reafirmou que vai acabar com a cobrança da taxa de inspeção veicular, que chamou de “taxa do carro” e voltou a defender o Bilhete Único mensal como parte da solução para aplacar os custos do transporte público para a população.

“São mudanças que já foram encaminhadas nas gestões de Luiza Erundina e Marta Suplicy, mas que o Serra e o Kassab interromperam”, acusou.

Haddad aproveitou também para subir o tom nas críticas ao adversário tucano, José Serra, no segundo interno destas eleições. "Faltam 15 dias para São Paulo acordar do maior pesadelo da história dessa cidade, que foram os oito anos de Serra e Kassab.” As votações ocorrerão no próximo dia 28.


O petista enfatizou também o apoio de Dilma Rousseff e Lula à sua candidatura. " Kassab tem 80% de reprovação, e Dilma tem 80% de aprovação. Tem alguma coisa errada, nesta cidade e São Paulo não vai virar as costas para o Brasil", declarou. Repórteres presentes aos comícios questionaram Haddad sobre declarações de José Serra de que a passagem de Haddad pelo ministério da Educação foi marcada por indícios de fraudes relacionadas ao Enem (Exame Nacional do Ensino Médio). “Quem pediu investigações para a averiguação de possíveis responsabilidades fomos nós mesmos, coisa que não vejo acontecer nos governos do PSDB e nessa prefeitura que aí está. Não tenho secretário sobre o qual pairem dúvidas, por exemplo”, atacou.

Ele referia-se a Alexandre Schenneider (PSD), vice na chapa de Serra, que responde a processo por improbidade administrativa à frente da secretaria municipal de educação, a Hussein Aref, ex-diretor do Departamento de Aprovação das Edificações da prefeitura, acusado de enriquecimento ilícito, entre outros casos de denúncias contra Kassab e Serra.

Fonte: Rede Brasil Atual

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