quarta-feira, 4 de julho de 2012

Prefeito de Goiânia ataca: quebra de sigilo é uma "aberração"

Prefeito de Goiânia ataca: quebra de sigilo é uma "aberração"

Prefeito de Goiânia ataca: quebra de sigilo é uma Foto: Divulgação

Em coletiva, prefeito Paulo Garcia diz que não teme investigação, mas questiona duramente isenção da CPI da Assembleia argumentando que sequer foi citado nos grampos da Operação Monte Carlo

04 de Julho de 2012 às 14:41
O prefeito de Goiânia, Paulo Garcia (PT), considerou uma "aberração jurídica" a aprovação da quebra de seus sigilos bancário, fiscal telefônico e de SMS pela CPI da Assembleia Legislativa de Goiás. Paulo concedeu uma coletiva a pouco em seu gabinete e disse que vivenciou sentimentos de tranquilidade e de indignação quando recebeu a notícia.
Garcia e aliados do PMDB acusam a comissão de direcionar os trabalhos em prejuízo dos adversários políticos do governador Marconi Perillo, que detém ampla maioria no Legislativo goiano.
Apesar de considerar a decisão aberrante, o prefeito disse que não teme a investigação porque sua vida é um livro aberto. Paulo também classificou a decisão de "cômica", já que, segundo ele, não há razão para investigar quem sequer foi citado nas gravações da Operação Monte Carlo ou é alvo de suspeitas da Polícia Federal.
A CPI em Goiás foi criada para investigar as relações de políticos locais com o contraventor Carlinhos Cachoeira, mas tem focado sua atuação nas relações de prefeituras com a construtora Delta. Ontem, a CPI aprovou também a quebra dos sigilos do principal aliado e eleitor de Paulo, o ex-prefeito Iris Rezende, que se recupera de uma cirurgia de hérnia de disco no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo.
Leia mais sobre a CPI aqui.

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