A escolha do Rio de Janeiro como a primeira cidade do mundo a receber o título de Patrimônio Mundial, na categoria Paisagem Natural, foi comemorada pelos deputados do PT.
O anúncio ocorreu no último domingo (1º), durante a 36ª reunião do Comitê do Patrimônio Mundial da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco) em São Petersburgo, na Rússia.
Na avaliação do deputado Alessandro Molon (PT-RJ), “a escolha do Rio é um reconhecimento de suas belezas naturais e, ao mesmo tempo, impõe novos desafios aos governantes de cuidar de um patrimônio que não é só dos cariocas, mas do povo brasileiro”.
Para o deputado Edson Santos (PT-RJ), trata-se de uma escolha inédita, que valoriza o “casamento perfeito entre a beleza natural e a arquitetura da cidade, atraindo os turistas a visitar, inclusive, outros estados brasileiros”. Ele destacou ainda a necessidade de maiores investimentos em saneamento básico; mobilidade urbana; moradia e a melhoria da qualidade de vida para a população do Rio.
Já o deputado Chico D’Angelo (PT-RJ) ressaltou o “momento oportuno” em que o Rio de Janeiro recebe o título de Patrimônio Mundial. “O título coroa o Rio que sai de uma agenda negativa de violência, passa por profundas transformações, e vai sediar eventos importantes como aconteceu com a Rio+20; a Copa do Mundo em 2014 e as Olimpíadas em 2016”, afirmou o deputado.
O deputado Luiz Sérgio (PT-RJ) citou o “sentimento de orgulho” pelo título recebido pelo Rio de Janeiro. Segundo ele, “o título vem de encontro às belezas naturais, aos eventos sediados pela cidade, entre eles, a Jornada da Juventude com o Papa Bento XVI, em 2013. Ele lembrou a respeitabilidade conquistada pelo Brasil, que vive um novo momento de economia consolidada, com distribuição de renda e geração de emprego”.
Com o título de Patrimônio Mundial, locais como Aterro do Flamengo; Praia de Copacabana; Pão de Açúcar; Floresta da Tijuca, entre outros, passam a ser preservados. O acompanhamento será feito pela Unesco, mediante relatórios dos trabalhos realizados, segundo a ministra da Cultura, Ana de Hollanda.
(Ivana Figueiredo, site Liderança do PT)
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