segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

JESUS E A REVOLUÇÃO DO AMOR


Por Davis Sena Filho — Blog Palavra Livre

(Veio para o que era Seu, e os seus não o receberam. João, capítulo 1, versículo 11)
         Jesus Cristo não foi crucificado somente pelos soldados romanos a mando de Pôncio Pilatos, governador da Judeia ocupada. De acordo com o Novo Testamento, Pilatos “lavou” as mãos no julgamento de Jesus cujo escolhido para ficar livre foi o prisioneiro e rebelde político Barrabás, com a cumplicidade dos sacerdotes do Templo, que queriam a morte do Filho de Deus, e, consequentemente, livrarem-se Daquele que os incomodava.
Jesus questionava a riqueza, o luxo, o poder político e religioso em que se locupletavam tais religiosos, que pouco se importavam com as más condições de vida da população, e, tal qual procedem até os dias de hoje a maioria das elites econômicas de países invadidos, cooperavam com a ocupação territorial de forças armadas estrangeiras, bem como frequentavam os salões do testa de ferro enviado pelo césar romano para governar, explorar as riquezas e cobrar impostos de um povo há tempos oprimido.  
O Cristo não foi crucificado pela vontade dos fariseus do Templo e pelos políticos de Roma. Ele foi à cruz para dar continuidade aos seus desígnios há milênios estabelecidos pelas profecias. O Deus Vivo foi à cruz para nos salvar dos nossos pecados, e, consequentemente, nos redimir perante o amor de Deus, que enviou seu único Filho para que a humanidade pudesse ser salva e consciente de que a opção pelo mal contraria, indelevelmente, o desejo e a vontade de Jesus para que vivamos em paz e respeitemos o próximo — os nossos semelhantes.
         Cito Mateus, capítulo 2, versículo 3: Naqueles dias, apareceu João Batista pregando no deserto da Judeia, e dizia: “Arrependei-vos, porque está próximo o reino dos céus. Porque este é o referido por intermédio do profeta Isaías: Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor, endireitai as suas veredas. (...) Produzi, pois, frutos dignos de arrependimento; (...) Já está posto o machado à raiz das árvores; toda árvore, pois que não produz bom frutos é cortada e lançada ao fogo”.
          Por intermédio das palavras de João Batista trazemos a consciência à tona e discernimos sobre o que pensamos e no que fazemos ou deixamos de fazer, bem como o que faremos nos anos vindouros de nossas vidas quando, estupidamente, nos tornarmos pessoas egoístas, faladeiras, intolerantes, gananciosas, ambiciosas, materialistas e vaidosas, apesar de frequentarmos os cultos, lermos a Bíblia, ouvirmos a pregação do sacerdote e, principalmente, compreendermos que o indivíduo que tem acesso à Palavra de Deus deveria, sem sombra de dúvida, não fraquejar, de forma tão corriqueira e sistemática, no que diz respeito a errar tanto depois de orar, de rezar e até mesmo pregar.
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