sábado, 2 de junho de 2012

Vexame: Globo apaga caixa-2 de José Serra e Paulo Preto da entrevista de Pagot

A revista Época (da Globo) repete mais um episódio de proteção a José Serra, semelhante à famosa bolinha de papel.

O ex-diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura Terrestre (Dnit) Luiz Antônio Pagot, deu entrevista à revista IstoÉ, com os trechos:

... me neguei a assinar um aditivo do Rodoanel (...) era empreitada global, não pode fazer aditivo.(...)Quando a obra chegou ao final, a Dersa veio me cobrar mais dinheiro (...) o Paulo Preto apresentou a fatura de R$ 260 milhões. Não aceitei.(...)O Paulo Preto (diretor da Dersa) me ligava toda hora.(...)... todos os empreiteiros do Brasil sabiam que essa obra (o Rodoanel) financiava a campanha do Serra...(...)Veio um procurador de empreiteira me avisar. "Você tem que se previnir. Tem 8% entrando lá!" Esse 8% era caixa 2. Era 60% para o Serra, 20% para o Kassab e 20% para o Alckmin.
Simultaneamente deu também entrevista à revista Época, das organizações Globo.

Esta revista da Globo deu o vexame de não publicar nada sobre o Rodoanel, José Serra, Paulo Preto, Alckmin e Kassab! Só publicou a parte da entrevista que ataca petistas (parte que também foi publicado na IstoÉ).


Em tempo: Pagot diz que ajudou a pedir doações para a campanha petista de 2010, junto a empresários que conhecia, porém dentro da lei e oficiais junto à justiça eleitoral, segundo afirma. Mostra-se ressentido de ter ajudado na campanha e ter sido descartado do governo, resultado de uma conspiração de Cachoeira com a Delta na revista Veja, segundo diz.

O deputado federal José de Filippi Jr emitiu nota de esclarecimento:


NOTA À IMPRENSA – REPORTAGENS ÉPOCA E ISTOÉ

Em resposta às matérias publicadas nesta sexta-feira, 1º de junho, “Tesoureiro do PT pediu ajuda a Pagot para campanha de Dilma”, no site da Revista ÉPOCA, e “As confissões de Pagot”, no site da Revista ISTO É, a Assessoria de Imprensa do deputado federal José de Filippi Jr. esclarece que:

1) O deputado José de Filippi Jr. não é tesoureiro do PT. Foi coordenador financeiro da campanha presidencial da candidata Dilma Rousseff, em 2010, e teve as contas aprovadas pelo TSE.

2) O senhor Luiz Antônio Pagot se apresentou voluntariamente no comitê de campanha, como ele mesmo afirma na matéria da ÉPOCA: “Fui um colaborador espontâneo”. À ocasião estava acompanhado de alguns dirigentes do PR e ofereceu apoio logístico para a campanha, na forma da cessão de três aviões do senhor Blairo Maggi. Isto nunca se concretizou.

3) Filippi não solicitou ao sr. Pagot que fizesse contato com empreiteiras e construtoras. Este trabalho era realizado por Filippi, na condição de coordenador financeiro da campanha.

4) É incorreta a informação de que o sr. Pagot encaminhava para Filippi boletos de depósitos de empreiteiras, pois as doações eleitorais são eletrônicas e identificadas pelas instituições bancárias. Assim, a coordenação financeira tinha acesso online aos depósitos feitos.

5) Esclarecemos ainda que a quase totalidade das empresas listadas como doadoras da campanha da Presidenta Dilma Rousseff na reportagem da ISTO É já mantinha contatos com a coordenação financeira, pois doaram para a campanha presidencial de 2006.

Estes são os fatos.

Atenciosamente,

Assessoria de Imprensa do Deputado Federal José de Filippi Jr.

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