quarta-feira, 6 de junho de 2012

Um pedido para a presidenta Dilma



Um leitor do Portal Brasil 247, que não quis se identificar, na página de comentários, postou o pedido abaixo:  

  "Presidência da República: Dima Russeff Assunto: #SOS DILMA Prezada presidenta Dilma Rousseff vossa excêlencia tem mostrado ser uma mulher com fibra e com muita vontade de acertar, mas vivemos tempos difíceis com os inúmeros problemas na área da saúde no Brasil. Os governantes brasileiros em quase todos os estados e municipios tratam esse setor com muita omissão e descaso, o povo sofre com longas filas, falta de leitos, falta de médicos, falta de remédios, e quase tudo de básico para uma área, que é fundamental para os seres humanos, pois se trata de vidas, de gente geralmente humilde, que não tem para onde gritar por socorro, pois o jogo do empurra é a saída e a desculpa para esses péssimos gestores da saúde pública brasileira. O Brasil vai sediar uma copa do mundo, está gastando bilhões, mas pergunto: quantos novos hospitais universitários e novos leitos poderiam ser criados com esse dinheiro? Presidenta o Brasil precisa com urgência de um PAC para Saúde, entre para a história coma a presidenta que realmente se preocupou e tratou de tirar do CTI a Saúde Pública Brasileira. O Povo pede #SOS Dilma! o Povo pede mais ação por parte do governo, basta de omissão, lentidão e desculpas, SOS Governo federal, #SOS Dilma! O Brasil merece o Brasil agradece."

  Concordo com o leitor. Porém, entendo que o problema não é só do Governo Federal e sim, também dos governos Estaduais e Municipais. Culpo também a oposição apátrida que votou contra a CPMF, o imposto do cheque que só atingia os ricos, por pura politicagem e maldade. Quando eram governo existia, na oposição foram contra. A Saúde perdeu mais de 40 bilhões com esta vileza. Mas, são águas passadas e temos que nos concentrar no esforço de lutar contra a corrupção e contra os sonegadores. As pessoas reclamam que os impostos são altos. Concordo, mas se não tivesse tanta gente sonegando, talvez sobrasse mais dinheiro para a Saúde. Outra  questão que precisa ser revista está ligada aos Convênios Médicos. Um idoso com mais de 60 anos não vai encontrar um bom plano de Saúde por menos de R$ 900,00  (novecentos Reais). Um absurdo!

  Um amigo idoso me dizia outro dia. - "eu quase não uso meu convênio médico. Se ao invés de pagar aos gestores dos planos eu contribuísse ao governo, com a metade do que eu pago ao convênio, tendo direito a bons hospitais, boas clínicas e exames sempre que eu precisasse.  Sem longas filas e marcações para não sei daqui a quantos meses, não seria uma boa?
Antigamente, a gente tinha os hospitais bancados pelo governo Federal, pelos trabalhadores e, se não me engano, pelo patronato. Eram os I.A.P.T.C., I.A.P.I.,e outros.
Eram considerados hospitais de primeira linha. Hoje o que nos salva é que temos abnegados profissionais da Saúde em hospitais públicos que se dedicam com amor aos cuidados com seus pacientes. Mas, existem também, aqueles profissionais, uma exceção, que se dedicam mais aos seus consultórios particulares do que nos atendimentos aos pacientes dos hospitais públicos. Nem sempre a gente encontra estes profissionais em seus plantões com a devida carga horária que deveriam dar. Sabemos que os salários nem sempre são os melhores, mas devemos conviver com nossa realidade. O que eu acho, continuou ele, é que o governo está bancando universidades, faculdades e escolas técnicas para milhares de estudantes. Vamos tirar como exemplo, os que se formam como médicos. Não seria o caso da obrigatoriedade destes profissionais recém-formados darem retorno ao investimento que o governo fez? A sugestão seria que quando se formassem, trabalhassem durante dois anos, mais ou menos, para o governo, com salários e despesas custeados pelo próprio governo. É claro que não ganhariam como um profissional mais experiente com vários anos de carreira. Seria como servir ao exército com um pequeno salário, ajuda de custo etc. Nos interiores do Brasil faltam profissionais de saúde e até de outras atividades”. Concluiu ele.
  Creio que os Conselhos de Classe os Sindicatos vão tentar argumentar, como quase sempre fazem, contra. O negócio seria conversar. É tudo para ontem, se não, não anda. Está plantada a semente. Vamos regar.

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