segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Serra, Haddad, Chávez e a fraude nas pesquisas

Por Davis Sena Filho — Blog Palavra Livre

Agora, a pergunta que não quer calar: “Presidenta trabalhista Dilma Rousseff, em qual gaveta se encontra o projeto de marco regulatório das mídias elaborado pelo jornalista Franklin Martins? Com as respostas, o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, a ministra chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, e a Constituição de 1988, que até hoje não teve os artigos sobre os meios de comunicação regulamentados. Do contrário, fica tudo como dantes no quartel d’Abrantes”. 

A única coisa que não é inédita é a cara-de-pau da Folha.
FOLHA E DATAFOLHA: FARSAS DO EMPATE TRIPLO E DA ELEIÇÃO DIFÍCIL PARA CHÁVEZ.




O instituto de pesquisas Datafolha também conhecido como Datafarsa ou Datafraude, manipulou suas e somente “suas” pesquisas até o dia das eleições. A Folha de S. Paulo, sua e somente “sua” irmã siamesa se encarregou até o último dia das eleições em São Paulo de disseminar a mentira e o crime de fraude contra o povo paulistano. E vai ficar tudo por isto mesmo. E sabe por quê? Porque a imprensa corrompida e privada brasileira, bem como os tais institutos de pesquisas e seus aliados da privataria tucana (PSDB) são simplesmente inimputáveis.

         É dessa forma que a banda toca por esses lados, nesses pagos. A pesquisa fraudada pela Datafarsa e publicada pela Folha de S. Paulo — o jornal cujo dono emprestou os carros para os assassinos e torturadores da repressão na década de 70 — e ampliada pelas Organizações(?) Globo e “seu” instituto cúmplice, o Ibope, davam aos candidatos José Serra 28% dos votos, Celso Russomano com 27% dos votos e em último — este fato é importante — o Fernando Haddad, com 24% dos votos, não fosse ele do PT, um partido trabalhista.

         Outro fator que me chamou a atenção é que o “empate” entre os adversários políticos (Serra considera seus adversários sempre como inimigos) era composto por três candidatos, sendo que somente dois podem ir para o segundo turno, além de o Datafolha esconder durante três semanas que o petista Fernando Haddad tinha superado o Celso Russomano na preferência do eleitor. É crime ou não é o que os institutos e o sistema midiático empresarial cometem? Eles são a farinha do mesmo saco.
 
E quem vai puni-los? O STF do Joaquim Barbosa, do Gilmar Mendes e do Marco Aurélio de Mello? E denunciá-los? A PGR do prevaricador da República, Roberto Gurgel? A TFP da Igreja Católica do José Serra? O bispo Silas Malafaia, que está histérico em só pensar na possibilidade de o PT vencer as eleições em São Paulo? Deus? Não. Nenhuma das respostas anteriores. O Serra vai continuar a fazer o que ele sabe fazer: a conhecida e famosa “campanha negativa”, que atualmente é questionada e criticada, inclusive, por alguns setores conservadores que apoiam o tucano neoliberal e que bateu martelos em leilões que venderam o Brasil.
                
                                              Almeida Rocha/ Folhapress / Zanone Fraissat/ Folhapress

SERRA "PAZ E AMOR" E HADDAD ENFRENTARÁ O QUE DILMA ENFRENTOU.
 
Serra já deu a senha em sua entrevista coletiva. Ele vai atuar no segundo turno de forma violenta, como fez na eleição presidencial de 2010. A eleição mais negativa, com muita baixaria que eu tive o desprazer de testemunhar em toda a minha vida. O tucano já anunciou que vai falar do “mesalão”, além, é claro, de mandar distribuir mensagens e panfletos apócrifos que atentam contra a democracia, a cidadania e o Direito Civil e Penal. É assim que o Serra funciona, bem como vai ter o apoio do quarteto endemoniado e de seus asseclas de penas alugadas, que prestam serviços às Organizações(?) Globo, à Folha de S. Paulo, ao decadente Estadão e à Veja — a revista porcaria também conhecida como a última flor do fáscio.

Na Venezuela também foi igual ao que aconteceu em São Paulo para pior, porque os datafarsas que cometem delinquências no país bolivariano deram como certa a vitória da oposição, na pessoa do oligarca e direitista Henrique Capriles. Contudo, conforme acontece no Brasil, o povo está vacinado contra mentiras, dissimulações e manipulações dos institutos de pesquisas e dos meios de comunicação comerciais e privados venezuelanos e bateu o recorde de presença nas urnas em toda história eleitoral da Venezuela. Compareceu para votar 80,94% do eleitorado.

Hugo Chávez, que sempre participou de eleições livres e democráticas e que também sempre se sujeitou a referendos e a plebiscitos, teve 54,8% dos votos, enquanto Capriles obteve 43,8% da preferência dos eleitores. Segundo o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela, Chávez teve 7,4 milhões dos votos apurados e o derrotado Henrique Capriles teve 6,1 milhões. A imprensa golpista da Venezuela e o empresariado nativo que se beneficiou do petróleo por um século sem dividir com a população renda e riqueza ainda tem o disparate de chamar Cháves de ditador. Seria cômica se não fosse trágica tamanha mentira e ma-fé das classes dominantes.

A diferença foi de 1,3 milhão de votos e mesmo assim os ibopes e os datafarsas de lá, como os daqui, “erram” e sempre “errarão” sobre números e índices de tal forma que, evidentemente, deveriam ser totalmente investigados, e, se confirmado que cometeram crimes contra seus países e seus povos, severamente punidos. É assim que funcionam as coisas quando as oligarquias e os direitistas perdem suas mamatas e controle dos estados nacionais. Elas passam a se utilizar de órgãos e instituições privados, de carateres golpistas, porque controlam os meios de comunicação, porta-vozes do establishment, que são as plutocracias nacional e internacional.

CHÁVEZ E CAPRILES: O PRIMEIRO É BOLIVARIANO E O SEGUNDO É OLIGARCA.
 
Agora, a pergunta que não quer calar: “Presidenta trabalhista Dilma Rousseff, em qual gaveta se encontra o projeto de marco regulatório das mídias elaborado pelo jornalista Franklin Martins? Com as respostas, o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, a ministra chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, e a Constituição de 1988, que até hoje não teve os artigos sobre os meios de comunicação regulamentados. Do contrário, fica tudo como dantes no quartel d’Abrantes. É isso aí.


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