sábado, 6 de outubro de 2012

Colunista do Globo Merval Pereira ataca Ministro Lewandowiski


Merval Pereira /José Serra.


Quem defenderá Lewandowiski?

Eu não sou jornalista e, tão pouco tenho curso superior. O que mais faço é copiar artigos de comentaristas e jornalistas ilustres em que confio e nutro a maior admiração. Amo-os. Falam por mim. Traduzem tudo que vai neste meu coração autodidata. Às vezes escrevo e, muito mal. Mas, escrevo mesmo assim, quando sinto o coração dilacerado por ser impotente contra este sistema cruel. 

Detesto injustiça, pois já senti no coração o seu peso angustiante. Tenho, que nem Deus pode exigir que alguém possa esquecer a mágoa causada por uma injustiça.  A gente pode até se conformar, porém, esquecer, jamais.

 É um sentimento pior do que a saudade. Ele fica lá dentro do nosso peito latejando como se fosse câimbra no coração. A sede de justiça é pior do que a sede de água. A sede de água a qualquer momento pode ser saciada, a sede de justiça não, não tem nada que cure ou satisfaça.  Só arrefece quando a injustiça é reparada. Mas, ficam as cicatrizes. São marcas indeléveis na nossa memória. Assim dou graças a Deus por poder escrever. Pelo menos é um desabafo. Quantos da nossa população podem ter este direito ou, ao menos ter o discernimento do que acontece na nossa política? São poucos, a maioria é manipulada. 
Estes não sentem nada a não ser quando a injustiça machuca seus calos. Aí a grita.

Mas, vamos ao que me trouxe aqui: 

Hoje passando em frente a uma banca de jornal, me deparei com a seguinte manchete de capa:

“Colunistas. Merval Pereira. “O revisor lewandowski tenta desacreditar o STF, mas colegas defendem a Corte.”

Vejam senhores, a irresponsabilidade deste colunista. Quer dizer que, ao defender sua posição, o seu voto e sua convicção o ministro Lewandowiski estava desacreditando a Corte? Chega a ser imoral a promiscuidade desta frase.  E chamam a isso de liberdade de expressão. Isto na minha frágil, mas inteligente concepção é uma tentativa de cooptar o judiciário. Tentar influenciar o voto dos outros juízes que ainda faltam dar seus votos neste julgamento fragmentado feito colcha de retalhos. 

 Merval articula como se dissesse: É melhor votar contra o voto do ministro revisor Lewandowiski, porque do contrário, eu daqui da minha coluna vou execrar  quem votar no mesmo sentido.

Muita covardia deste indivíduo. Aproveitar-se do espaço de um jornal de grande circulação para influenciar seus leitores e os ministros do Supremo Tribunal Federal.

Nada mais me surpreende do que vem deste colunista imoral, torpe e medíocre. Nada me surpreende do que vem deste jornalismo golpista. O ódio que têm do PT e dos seus militantes já é conhecido pela oposição covarde que fazem ao partido que ajudou a trazer a democracia de volta ao país.

Os da laia do Merval estavam tão confortáveis na época da ditadura. Não tinham que fazer qualquer oposição ao governo. Ou melhor, cresceram mamando naquelas tetas... Eram cúmplices...

Agora, quem tem o dever sagrado de responder ao colunista global Merval Pereira não é o ministro Lewandowiski e sim, seus colegas.   Eu acho que o ministro Lewandowiski deveria exigir direito de resposta. Mas, quem tem que ser solidário ao colega são seus próprios colegas.

Ou será que, assim como não enxergaram, a verdade dos fatos baseada nos autos do processo, como o ministro Lewandowiski com total clareza enxergou, (nos casos do ex-presidente do PT e do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu inocentando-os) que enxerguem ao menos quais as verdadeiras intenções deste colunista mal intencionado e golpista. O receio de Merval é ser contrariado em tudo o que manipulou nestes últimos anos a respeito do suposto “mensalão”.

Hoje, é o ministro Lewandowiski, amanhã poderá ser qualquer ministro que ousar trombar com a posição ditatorial e truculenta daquele jornal fascista e de seu colunista golpista Merval Pereira.    

Que o presidente do STF e seus pares, para garantir a independência da maior Corte judiciária do país possa dar a resposta que este jornalista merece sob pena, aí sim, de ficar completamente desacreditado.

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