quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Presidente da CUT-PE encontra Lula, que critica montadoras de automóveis

isso na fiat...

POSTADO ÀS 16:40 EM 07 DE Novembro DE 2012
(Foto: divulgação)
O presidente da CUT-PE, Carlos Veras, conversou na última terça-feira (6) com o  ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que participou da abertura da 1ª Conferência Nacional de Negociação Coletiva promovida pela Confederação Nacional dos Metalúrgicos da CUT, em sua sede, em São Bernardo do Campo (SP).

Na pauta, questões ligadas à agenda sindical, a organização dos trabalhadores (as), além do desenvolvimento político e econômico do Estado, principalmente, com a instalação da fábrica da Fiat na cidade de Goiana, Zona da Mata Norte. 

Segundo Veras, o ex-presidente da República está muito bem de saúde e avaliou que o movimento sindical evoluiu e colocou-se à disposição para ajudar e avançar na negociação pela igualdade de direitos para os trabalhadores em geral.

"Nosso encontro foi bastante produtivo. Não há dúvidas que Lula continua sendo a grande referência do movimento sindical "cutista", por sua história de lutas e compromissos com a classe trabalhadora. Ouvir suas opiniões, comentários e sugestões são importantes para todos nós", assinalou Veras.

Durante o evento dos metalúrgicos, Lula afirmou que o contrato coletivo de trabalho é resultado da evolução do movimento sindical e é essencial para contemplar as principais necessidades do conjunto da categoria. “Por isso, o desafio da CNM/CUT  é o de, a partir de agora, fazer uma programação para que ele seja conquistado”, ressaltou Lula.

Para o ex-presidente, num primeiro momento é preciso se buscar o que é essencial num Contrato Coletivo de Trabalho (CCT), para que seja possível aproximar e igualar direitos. Ele fez questão de enfatizar que um trabalho que deve ser feito passo a passo pela CNM e é possível, na Conferência, produzir um conjunto de propostas que poderá ser usado por todos os sindicatos. Lembrou que a Confederação deve, também, buscar o governo federal para que a discussão sobre o CCT seja também retomada no Executivo.

O ex-presidente Lula destacou ainda que não há motivos que justifiquem a diferença salarial praticada pelas montadoras no país. "As empresas também precisam mudar a sua mentalidade, porque elas querem produzir gastando o menos possível com salários. Por isso, ficam pulando de cidade em cidade, ou de país para país, para gastar menos e lucrar mais", enfatizou.

A Conferência prossegue até hoje (7) e reúne mais de 180 dirigentes sindicais metalúrgicos de todo o país, além de representantes de entidades sindicais que já têm contrato coletivo de trabalho, como bancários e petroleiros.
Postado por Vinícius Sobreira

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