quinta-feira, 5 de julho de 2012

Protógenes deve ser absolvido na próxima quarta-feira

Protógenes deve ser absolvido na próxima quarta-feira Foto: Divulgação

Apesar de o relatório feito pelo petista Amauri Teixeira pedir o aprofundamento das investigações, apenas dois deputados do PSDB defenderam a continuação do processo contra o ex-delegado da Polícia Federal por ter mantido relações impróprias com Dadá, braço-direito de Cachoeira

05 de Julho de 2012 às 07:46
247 – O deputado Protógenes Queiroz (PCdoB-SP) deve sair ileso do processo no Conselho de Ética da Câmara, na próxima semana. Apenas dois deputados do PSDB defenderam a continuação do processo contra o ex-delegado da Polícia Federal por ter mantido relações impróprias com Dadá, braço-direito de Cachoeira. Leia na matéria do Globo:
BRASÍLIA - O deputado Protógenes Queiroz (PCdoB-SP) deve ser absolvido na próxima quarta-feira no Conselho de Ética da Câmara. Na quarta-feira, o colegiado se reuniu para votar o relatório prévio feito pelo petista Amauri Teixeira (BA), que pedia a abertura de processo de quebra de decoro parlamentar contra Protógenes, mas a votação foi adiada devido à extensa pauta da Câmara. Assim, a decisão ficou para a próxima semana.
Apesar de o relatório de Teixeira pedir o aprofundamento das investigações, o clima na comissão era pela liberação do ex-delegado da Polícia Federal. Apenas dois deputados do PSDB defenderam a continuação do processo. Segundo eles, Protógenes deveria ser penalizado pois teria mantido relações impróprias com o ex-sargento da Aeronáutica Idalberto Matias, o Dadá, apontado como integrante do bando do bicheiro Carlinhos Cachoeira.
Conversas gravadas pela PF mostraram Protógenes orientando Dadá sobre como deveria depôr em uma investigação cujo alvo era justamente o deputado. Além disso, o ex-delegado pedia a Dadá para conhecer o representante da empreiteira Delta.
Em sua defesa, Protógenes disse que o mero aprofundamento das investigações significaria uma condenação. Segundo ele, sua relação com Idalberto começou quando os dois trabalharam no Sistema Brasileiro de Inteligência. Protógenes alega que, até então, o ex-sargento tinha reputação ilibada.

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