Do Blog do Miro - domingo, 13 de janeiro de 2013
Por Bepe Damasco, em seu blog:
Os serviçais da mídia conservadora costumam rebater quaisquer questionamentos sobre o jornalismo venal praticado no Brasil, com um discursindo decorado, uma piada de péssimo gosto : "Tudo que acontece de importante no país deve-se à imprensa."
Elevado ao topo do Olimpo pelo monopólio midiático, o STF se vende como um infalível poder entre os poderes, afrontando a Constituição que não prevê nenhuma hierarquia entre o Executivo, o Legislativo e o Judiciário.
Os serviçais da mídia conservadora costumam rebater quaisquer questionamentos sobre o jornalismo venal praticado no Brasil, com um discursindo decorado, uma piada de péssimo gosto : "Tudo que acontece de importante no país deve-se à imprensa."
Elevado ao topo do Olimpo pelo monopólio midiático, o STF se vende como um infalível poder entre os poderes, afrontando a Constituição que não prevê nenhuma hierarquia entre o Executivo, o Legislativo e o Judiciário.
Uma rápida olhada pelo retrovisor da história, no
entanto, revela um sem número de acontecimentos que envergonham o país,
protagonizados exatamente pela dobradinha da moda. Vale lembrar alguns:
STF entrega Olga Benário Prestes aos nazistas: Grávida do líder comunista Luis Carlos Prestes, a judia Olga Benário foi deportada e acabou assassinada num campo de concentração nazista, nos anos 30. O Supremo contribuiu decisivamente para o martírio de Olga, ao negar um pedido de habeas corpus em seu favor. O relator do processo foi o ministro Bento de Faria. O STF era presidido por Edmundo Lins.
Mídia ajudou a levar Vargas ao suicídio: Sob fogo cerrado do poder econômico e seus sócios na imprensa da época, como O Globo, Rádio Globo, Tribuna da Imprensa e Dários Associados, Vargas mete um tiro no peito. Esses veículos foram os principais alvos da revolta popular que se seguiu à morte do presidente da República, tendo suas sedes invadidas e incendiadas pela massa enfurecida e seus jornais empastelados.
Firmes e unidos no apoio ao golpe militar: Jornal do Brasil, o Globo, Tribuna da Imprensa, Folha, Estadão, Correio da Manhã, Diários Associados e Tribuna da Imprensa fomentaram e apoiaram decididamente a quebra da ordem constitucional do país. A implantação da ditadura no Brasil foi saudada efusivamente por todos esses jornais. Durante os anos de terror, a imprensa tratava os que resistiam à ditadura como terroristas. A Folha de São Paulo chegou ao ponto de emprestar suas viaturas para a Operação Bandeirantes (Oban).
Supremo apoia usurpação do poder: O presidente do Supremo, em 1964, Álvaro Ribeiro da Costa, legitimou o golpe,a farsa e a usurpação do poder ao comparecer e prestigiar a posse do presidente da Câmara dos Deputados, Ranieri Mazilli, na presidência da República, quando o presidente João Goulart ainda estava em território nacional e, portanto, gozando dos todos os poderes constitucionais conferidos pela soberania popular.
Globo trama fraude junto com Proconsult: Se não fosse Leonel Brizola ter colocado a boca no trombone diante dos correspondentes estrangeiros, teria sido consumada uma fraude monumental nas eleições para o governo do estado do Rio de Janeiro, em 1982. Restou provado o conluio entre a empresa mandrake de informática Proconsult e a Globo para dar a vitória ao candidato da PDS (ex-Arena), Moreira Franco.
O escândalo fabricado da Escola Base: Com grande estardalhaço, em 1984, a mídia denunciou abusos sexuais cometidos contra crianças de quatro anos pelos donos e professores da Escola Base, de São Paulo. Logo as investigações revelaram que nada disso acontecera e que todas as acusações eram falsas. Embora a Globo, por exemplo, tenha sido condenada a pagar, a título de indenização por danos morais, 1,35 milhões aos injustamente acusados, a escola teve que fechar as portas e seus proprietários tiveram suas vidas destruídas.
A histórica armação no debate Lula x Collor: A TV Globo conseguiu frear a subida de Lula rumo à vitória no segundo turno das eleições presidenciais de 1989 através de uma edição fraudulenta do último debate entre os dois candidatos, ocorrido depois que o período de propaganda eleitoral dos candidatos havia terminado.
Mídia mostra sequestradores com camisa do PT: Numa encenação patética e grosseira, na véspera da eleição de 1989, a polícia prendeu os sequestradores do empresário Abílio Diniz, os quais foram obrigados a se vestirem com camisas do Partido dos Trabalhadores e da campanha de Lula à presidência. Mesmo sabendo que os depoimentos dos sequestradores e a entrevista do delegado responsável pelo caso não deixavam dúvidas de que não havia nenhuma ligação do crime com a política brasileira, os jornalões fizeram questão de estampar as fotos para prejudicar a candidatura de Lula.
STF garante impunidade de torturadores: Em 2010, o STF decidiu, por 7 votos a 2, pela não revisão da Lei da Anistia, negando provimento a uma ação da OAB segundo a qual crimes contra a humanidade como a tortura não podem ser alcançados por anistias. Ao contrário do que aconteceu na Argentina, no Chile e no Uruguai, que julgou e puniu os criminosos de suas ditaduras, no Brasil, essa decisão do Supremo varreu para debaixo do tapete os horrores dos porões da ditadura brasileira, assegurando a impunidade dos que torturaram, sequestraram e mataram.
Dilma enfrenta eleição mais suja da história: O candidato Serra e seus ferrenhos apoiadores na mídia lançaram mão, em 2010, de um estoque de baixarias e calhordices contra a candidata Dilma Rousseff jamais visto na história das eleições brasileiras. Destilando ódio e intolerância, os jornalões, as revistas e a Globo fizeram uma campanha obscurantista ao extremo, com base em ataques pessoais, calúnias e infâmias contra a candidata.
STF entrega Olga Benário Prestes aos nazistas: Grávida do líder comunista Luis Carlos Prestes, a judia Olga Benário foi deportada e acabou assassinada num campo de concentração nazista, nos anos 30. O Supremo contribuiu decisivamente para o martírio de Olga, ao negar um pedido de habeas corpus em seu favor. O relator do processo foi o ministro Bento de Faria. O STF era presidido por Edmundo Lins.
Mídia ajudou a levar Vargas ao suicídio: Sob fogo cerrado do poder econômico e seus sócios na imprensa da época, como O Globo, Rádio Globo, Tribuna da Imprensa e Dários Associados, Vargas mete um tiro no peito. Esses veículos foram os principais alvos da revolta popular que se seguiu à morte do presidente da República, tendo suas sedes invadidas e incendiadas pela massa enfurecida e seus jornais empastelados.
Firmes e unidos no apoio ao golpe militar: Jornal do Brasil, o Globo, Tribuna da Imprensa, Folha, Estadão, Correio da Manhã, Diários Associados e Tribuna da Imprensa fomentaram e apoiaram decididamente a quebra da ordem constitucional do país. A implantação da ditadura no Brasil foi saudada efusivamente por todos esses jornais. Durante os anos de terror, a imprensa tratava os que resistiam à ditadura como terroristas. A Folha de São Paulo chegou ao ponto de emprestar suas viaturas para a Operação Bandeirantes (Oban).
Supremo apoia usurpação do poder: O presidente do Supremo, em 1964, Álvaro Ribeiro da Costa, legitimou o golpe,a farsa e a usurpação do poder ao comparecer e prestigiar a posse do presidente da Câmara dos Deputados, Ranieri Mazilli, na presidência da República, quando o presidente João Goulart ainda estava em território nacional e, portanto, gozando dos todos os poderes constitucionais conferidos pela soberania popular.
Globo trama fraude junto com Proconsult: Se não fosse Leonel Brizola ter colocado a boca no trombone diante dos correspondentes estrangeiros, teria sido consumada uma fraude monumental nas eleições para o governo do estado do Rio de Janeiro, em 1982. Restou provado o conluio entre a empresa mandrake de informática Proconsult e a Globo para dar a vitória ao candidato da PDS (ex-Arena), Moreira Franco.
O escândalo fabricado da Escola Base: Com grande estardalhaço, em 1984, a mídia denunciou abusos sexuais cometidos contra crianças de quatro anos pelos donos e professores da Escola Base, de São Paulo. Logo as investigações revelaram que nada disso acontecera e que todas as acusações eram falsas. Embora a Globo, por exemplo, tenha sido condenada a pagar, a título de indenização por danos morais, 1,35 milhões aos injustamente acusados, a escola teve que fechar as portas e seus proprietários tiveram suas vidas destruídas.
A histórica armação no debate Lula x Collor: A TV Globo conseguiu frear a subida de Lula rumo à vitória no segundo turno das eleições presidenciais de 1989 através de uma edição fraudulenta do último debate entre os dois candidatos, ocorrido depois que o período de propaganda eleitoral dos candidatos havia terminado.
Mídia mostra sequestradores com camisa do PT: Numa encenação patética e grosseira, na véspera da eleição de 1989, a polícia prendeu os sequestradores do empresário Abílio Diniz, os quais foram obrigados a se vestirem com camisas do Partido dos Trabalhadores e da campanha de Lula à presidência. Mesmo sabendo que os depoimentos dos sequestradores e a entrevista do delegado responsável pelo caso não deixavam dúvidas de que não havia nenhuma ligação do crime com a política brasileira, os jornalões fizeram questão de estampar as fotos para prejudicar a candidatura de Lula.
STF garante impunidade de torturadores: Em 2010, o STF decidiu, por 7 votos a 2, pela não revisão da Lei da Anistia, negando provimento a uma ação da OAB segundo a qual crimes contra a humanidade como a tortura não podem ser alcançados por anistias. Ao contrário do que aconteceu na Argentina, no Chile e no Uruguai, que julgou e puniu os criminosos de suas ditaduras, no Brasil, essa decisão do Supremo varreu para debaixo do tapete os horrores dos porões da ditadura brasileira, assegurando a impunidade dos que torturaram, sequestraram e mataram.
Dilma enfrenta eleição mais suja da história: O candidato Serra e seus ferrenhos apoiadores na mídia lançaram mão, em 2010, de um estoque de baixarias e calhordices contra a candidata Dilma Rousseff jamais visto na história das eleições brasileiras. Destilando ódio e intolerância, os jornalões, as revistas e a Globo fizeram uma campanha obscurantista ao extremo, com base em ataques pessoais, calúnias e infâmias contra a candidata.
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