sábado, 12 de maio de 2012

Posted: 11 May 2012 06:15 PM PDT

Senador paraense defendeu a legalização do jogo do bicho na quarta-feira (9). Em reportagens dos anos 80, ele é identificado como bicheiro. Embora reconheça as notícias e admita os fatos narrados, ele nega ter sido contraventor
Fábio Góis, Congresso em Foco
Na última terça-feira (8), durante sessão do Conselho de Ética do Senado que levou à abertura de processo de cassação do senador Demóstenes Torres (sem partido-GO), envolvido com o bicheiro preso Carlinhos Cachoeira, o senador Mário Couto (PSDB-PA) causou constrangimento entre seus pares ao defender a legalização do jogo do bicho. “Se isso [apostas em corrida de cavalo] é liberado, por que os outros jogos não são? Corrida de cavalo é liberada no Brasil. O Senado precisa abrir o debate. A quem compete fiscalizar a contravenção?”, disse o tucano.
Legaliza [o jogo do bicho], põe um fundo para futebol, para os pobres, para a saúde, cobra imposto dos caras [bicheiros]. Eles estão ficando ricos e não pagam um tostão para o Estado. Se for pegar o Brasil inteiro, quantos bilhões de reais circulam [por meio do bicho]? Você faz uns 300 hospitais de grande porte a cada semestre”, arrematou Mário Couto. Seria mais uma exposição de pensamento, tão comum no Senado, não fosse o histórico do senador no Pará. Em 1988, numa pendenga entre representantes do jogo do bicho e o governo do estado, Mário Couto aparece em várias reportagens de jornais paraenses como bicheiro, dono da banca de bicho “A Favorita”. Mais do que isso, ele convocou entrevistas coletivas dos contraventores, e é apresentado nas reportagens como “porta-voz” do jogo do bicho.”
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