Posted: 15 May 2012 06:38 PM PDT
Washington Araujo, Observatório da Imprensa
“A imprensa tem longa experiência na cobertura de Comissões
Parlamentares de Inquérito. Em temporada de CPI é patente o manancial (pensei
em escrever cachoeira) de informações a preencherem páginas de jornais e
revistas, em casos que a imprensa elege como “por demais clamorosos”; cadernos
especiais são criados, assim como é inventada uma logomarca.
O assunto é mais ou menos reverberado nos meios de comunicação de acordo
com o grau das pessoas e instituições investigadas. Em um hipotético termômetro
de interesse midiático podemos inferir que se o investigado é o governo federal
– principalmente os dos últimos quadriênios – é certeza absoluta de que donos
de jornais e revistas, redatores-chefes, editores e colunistas de plantão
atuarão como se tivessem mandato parlamentar, engrossando ainda mais a lista de
investigadores, elencando diariamente novos alvos de investigação, preparando
conexões ou meras ilações entre esse e aquele personagem, esta e aquela
empresa.
Formam, por assim dizer, o esquadrão midiático voluntário em apoio aos
trabalhos da CPI. Não são remunerados, ao menos diretamente, por seu trabalho
que, longe de ser gracioso, é regiamente pago, mas de maneira indireta, através
da minutagem que os temas de sua predileção terão na escalada de telejornais,
do espaço nas capas e cadernos de jornais e revistas.
O nosso e o dos outros
O braço midiático das CPIs sabe muito bem que não existe almoço grátis. E
seu trabalho investigativo é tão isento quanto a defesa que faz o agronegócio
da preservação do meio ambiente, propugnando pesadas multas pecuniárias a seus
congêneres desmatadores. Muito ao contrário, a imprensa não é isenta e chama
para si o direito de oferecer à opinião pública quem são os mocinhos e os
bandidos, antes, muito antes de a CPI se encaminhar para seus desdobramentos
finais.
É prática de boa parte da imprensa pecar por excesso de protagonismo:
publica avalanchas de sinais como se fossem evidências robustas de
culpabilidade. E, ao mesmo tempo, peca por excesso de omissão: deixa de
publicar o que possa estar em contradição com o veredicto esposado pela
publicação, ou pela rede de televisão. Em algumas CPIs a
omissão chega a ser criminosa. É como se estivessem permanentemente em sala de
edição, cortando o que não deve vir a público e criando a realidade que precisa
vir à luz.
A Comissão Parlamentar de Inquérito recém
instalada tem em sua essência algo que destoa por completo das muitas que lhe
antecederam. É o ineditismo de, pela primeira vez neste país, a imprensa vir a
se tornar alvo de investigação. E, então, temos um rosário de coisas inéditas.
Primeiro, não é a imprensa que está na bica para ser investigada. É, tão
somente, o jornalista Policarpo Junior, da sucursal da revista Veja, em Brasília. Mas, para
a imprensa, é seu teste ético de força: devemos todos nos posicionar em defesa
de Veja ou deixá-la aos humores, talentos e habilidades dos
parlamentares que atuam na CPI?”
Artigo Completo, ::Aqui::
Posted: 15 May 2012 06:29 PM PDT
“Seminário coordenado por Marta Suplicy
termina com adesão de senadora do PP e presidente do DEM
Brasil 247
Os senadores José Agripino Maia (DEM-RN) e
Ana Amélia (PP-RS), líderes de seus partidos, participaram nesta terça-feira
15, em Brasília, do Seminário "Diferentes, mais iguais", organizado
pela senadora Marta Suplicy para discutir a criminalização da homofobia (PLC
122). Marta, relatora do projeto, avaliou que a presença deles e o apoio à
matéria demonstra que o tema avança no Senado.
Agripino Maia fez um discurso defendendo o direito das pessoas homossexuais e cobrando enfrentamento à impunidade. Segundo ele, o papel do Senado é criar leis que impeçam a impunidade.
A senadora Ana Amélia, após acompanhar o depoimento de Tania Teixeira, mãe do menor T.C., de 16 anos, destacou que a mãe fala "de maneira serena, sem ódio ou rancor, mas como uma mãe que acompanha o drama, a intolerância".
Para a senadora, a pacificação da nossa sociedade, a redução da violência, só vai acontecer com "leis rigorosas e claras, com a certeza de punição". Ana Amélia destacou apoio às ações da senadora Marta.
Essa mesa foi marcada pela emoção dos depoentes e da plateia de ativistas LGBTs.”
Agripino Maia fez um discurso defendendo o direito das pessoas homossexuais e cobrando enfrentamento à impunidade. Segundo ele, o papel do Senado é criar leis que impeçam a impunidade.
A senadora Ana Amélia, após acompanhar o depoimento de Tania Teixeira, mãe do menor T.C., de 16 anos, destacou que a mãe fala "de maneira serena, sem ódio ou rancor, mas como uma mãe que acompanha o drama, a intolerância".
Para a senadora, a pacificação da nossa sociedade, a redução da violência, só vai acontecer com "leis rigorosas e claras, com a certeza de punição". Ana Amélia destacou apoio às ações da senadora Marta.
Essa mesa foi marcada pela emoção dos depoentes e da plateia de ativistas LGBTs.”
Foto: André Borges /Folhapress
Matéria Completa, ::Aqui::
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