segunda-feira, 14 de maio de 2012

Posted: 13 May 2012 06:30 PM PDT
Eberth Vêncio, Revista Bula
“Quando se tem de cara a morte, o ser humano é capaz de comportamentos os mais extremos, como esmagar a garganta de um agressor potencial, rir em sinal de desespero, desfalecer, ou tentar parar as balas com as próprias mãos.
Acostumados ao serviço digno e sujo de verificar carniças humanas, os peritos criminais bem sabem como são corriqueiras as mãos destrocadas por projéteis nas vítimas de execução, à queima roupa, por arma de fogo. Quanta miséria... É muita ingenuidade da vítima crer na compaixão extemporânea de um facínora ou na eficácia de um escudo tão vulnerável quanto as próprias mãos, feitas de pele e ossículos.
Dizer o que se oferece dizível, repetir apenas o repetível, propalar comentários insensatos parece ser uma das normas àquelas pessoas tomadas pelo trauma psíquico e pela profunda crise existencial. No jornal que leio há uma entrevista emocionada de um detetive que escapara por pouco de morrer na queda de um helicóptero. O acidente, contudo, ceifou a vida de sete dos seus desafortunados companheiros de trabalho.
“Deus me tirou daquela aeronave na noite de ontem”, ele comemorou com os repórteres, ao justificar que não embarcara com os demais por conta de “incidentes de última hora”, alguma coisa do tipo “terminar minha declaração de imposto de renda” ou “deixar o carro da esposa na revisão na manhã seguinte“.
Baseado nesta assertiva de quem acaba de escapulir de um mergulho na imensidão do nada, deduz-se que o Mentor do Universo selecionara, colocara outras tantas pessoas desavisadas no interior daquela máquina mortífera, por puro capricho, por simples merecimento das vítimas escolhidas a dedo, ou por meio de um planejamento morticida-ressuscitatório absolutamente incompreensível à mente humana, para não dizer inaceitável. Ora, declarações como aquelas são só coisas impensadas que dizemos a esmo, como “eu te amarei para sempre, até que a morte nos separe”, por exemplo.”
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Posted: 13 May 2012 05:48 PM PDT

Danilo Macedo, Agência Brasil
“A presidenta Dilma Rousseff acaba de anunciar na noite deste domingo (13), em seu pronunciamento do Dia das Mães em cadeia nacional de TV e rádio, o lançamento da Ação Brasil Carinhoso. Segundo a presidenta, o programa vai tirar da miséria absoluta todas as famílias brasileiras que tenham crianças com até 6 anos de idade.
“O Brasil Carinhoso faz parte do grande Programa Brasil sem Miséria, que estamos desenvolvendo com sucesso em todo o território nacional. Será a mais importante ação de combate à pobreza absoluta na primeira infância já lançada no nosso país”, disse.
O primeiro eixo do programa, que deve beneficiar cerca de 4 milhões de famílias, vai garantir uma renda mínima de R$ 70 a cada membro das famílias extremamente pobres que tenham pelo menos uma criança nessa faixa etária, sendo um reforço ao Bolsa Família. Os outros dois eixos são o aumento do acessos dessas crianças à creche e a ampliação da cobertura dos programas de saúde para elas.
Dilma ressaltou que a principal bandeira do seu governo é acabar com a miséria absoluta no país e que, historicamente, a faixa de idade na qual o país tem mais dificuldade em reduzir a pobreza é a de crianças de até seis anos. Além de estar concentrada entre os jovens, a presidenta observou que a pobreza absoluta atinge principalmente as regiões Norte e Nordeste, onde vivem 78% dessas crianças.
“Por essas razões, o Brasil Carinhoso, mesmo sendo uma ação nacional, vai olhar com a máxima atenção para as crianças dessas duas regiões mais pobres do país”, destacou Dilma, explicando que, assim como outros programas do Brasil sem Miséria, será uma parceria do governo federal com os governos estaduais e municipais.
Em relação ao terceiro eixo do programa Brasil Carinhoso, Dilma disse que, além de ampliar a cobertura dos dos atuais programas de saúde, será lançado um amplo programa de controle da anemia e deficiência de vitamina A e disponibilizado gratuitamente, em unidades de farmácia popular, remédios contra a asma.
Antes de anunciar o novo programa, Dilma disse que devia ser a primeira vez que um presidente fazia um pronunciamento no Dia das Mãe e, no caso, uma presidenta, “que é uma mulher, que é filha, mãe e avó”. Ela deixou um abraço a todas as mães brasileiras, “em especial às que mais sofrem”.

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