“Relatório da Organização das Nações Unidas
(ONU) dá razão às políticas econômicas adotadas pelo Brasil contra a crise
econômica que afeta principalmente a Europa. O documento "Situação e
Perspectivas Econômicas Mundiais 2012" indica que os incentivos fiscais e
o aumento dos investimentos públicos, medidas adotadas pela equipe econômica de
Dilma Rousseff após uma queda na produção industrial, representaram um estímulo
à retomada do crescimento.
Vermelho / Rede Brasil Atual
O Brasil tem um grande mecanismo de
proteção que é o seu mercado interno. Mas a Europa traz oscilações, tanto
diretamente pelo comércio com o Brasil, como também ao criar um clima de muita
incerteza nos mercados financeiros mundiais”, afirmou o diretor do escritório
no Brasil da Comissão Econômica para a América Latina e Caribe (Cepal), Carlos
Mussi, em entrevista à Rádio ONU.
O relatório divulgado na quinta-feira (7) aponta ainda que a União Europeia continua a representar a maior ameaça para a estabilidade econômica mundial, e que o agravamento da crise regional pode resultar em um novo impacto negativo para todas as nações. O documento indica que as políticas de austeridade, com corte de investimentos, de benefícios sociais e de direitos trabalhistas, representam uma via negativa para a superação do problema, tal como advertia desde o ano passado o governo brasileiro, que acreditava que a saída estava no crescimento econômico e no estímulo à criação de empregos.
A ONU prevê um crescimento médio mundial de 2,5% neste ano e de 3,1% em 2013, ligeiramente abaixo das estimativas anteriores. Segundo o relatório, uma piora da crise na Europa traria mais turbulência ao mercado financeiro e provocaria uma contração mais profunda na expansão da economia.
"A pior hipótese é o que o mercado chama de 'sudden stop', ou seja, a paralisação dos fluxos financeiros, e isso terá um impacto na economia brasileira mesmo com as reservas e vários mecanismos de proteção que nós temos”, diz Mussi. “O melhor, é claro, se o mundo volta a crescer como um todo, o Brasil pode voltar a ter uma participação importante nos mercados de exportação dele, de commodities e manufaturas, e dar uma tranquilidade para a construção do seu mercado interno".
O relatório divulgado na quinta-feira (7) aponta ainda que a União Europeia continua a representar a maior ameaça para a estabilidade econômica mundial, e que o agravamento da crise regional pode resultar em um novo impacto negativo para todas as nações. O documento indica que as políticas de austeridade, com corte de investimentos, de benefícios sociais e de direitos trabalhistas, representam uma via negativa para a superação do problema, tal como advertia desde o ano passado o governo brasileiro, que acreditava que a saída estava no crescimento econômico e no estímulo à criação de empregos.
A ONU prevê um crescimento médio mundial de 2,5% neste ano e de 3,1% em 2013, ligeiramente abaixo das estimativas anteriores. Segundo o relatório, uma piora da crise na Europa traria mais turbulência ao mercado financeiro e provocaria uma contração mais profunda na expansão da economia.
"A pior hipótese é o que o mercado chama de 'sudden stop', ou seja, a paralisação dos fluxos financeiros, e isso terá um impacto na economia brasileira mesmo com as reservas e vários mecanismos de proteção que nós temos”, diz Mussi. “O melhor, é claro, se o mundo volta a crescer como um todo, o Brasil pode voltar a ter uma participação importante nos mercados de exportação dele, de commodities e manufaturas, e dar uma tranquilidade para a construção do seu mercado interno".
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