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Foto: Edição/247
Elogiado até por tucanos, o executivo Claudio Monteiro, que
era o braço direito de Agnelo Queiroz no DF, saiu para evitar que o
governo sangrasse; modelo adotado foi o da crise de Henrique Hargreaves,
no governo Itamar Franco; inocentando, Hargreaves voltou e a história
agora deve se repetir
Monteiro, que era chefe de gabinete de Agnelo Queiroz e responsável pelas obras da Copa de 2014 na capital federal, deixou o cargo no dia 10 de abril deste ano. Tomou a decisão para evitar que o governo – que era alvo de uma série de vazamentos seletivos na imprensa – continuasse sangrando. Monteiro se inspirou na solução adotada por Henrique Hargreaves, ex-ministro da Casa Civil de Itamar Franco, que saiu do cargo em 1993 para se defender de uma série de denúncias e que, depois, inocentado, retornou.
Evidentemente, a decisão de retornar não é dele, mas sim do governador Agnelo Queiroz, que ainda não nomeou um novo chefe de gabinete em definitivo nem um novo responsável pelas obras da Copa. Este é um ponto que também pesa a favor de Monteiro. De todas as cidades-sede da Copa de 2014, Brasília é a que está mais avançada – seu estádio já tem 57% das obras concluídas e foi considerado “um brinco” na visita feita nesta quinta por Jerôme Valcke, secretário-geral da Fifa.
A bola, agora, está com Agnelo.
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