Dilma vê 'vitória do Brasil' em aprovação de texto na Rio+20
A presidente Dilma Rousseff classificou nesta terça-feira de
"uma vitória do Brasil" a aprovação de um texto final na Rio+20 antes da
chegada dos chefes de Estado na Conferência das Nações Unidas sobre
Desenvolvimento Sustentável.
Confira a programação com os principais eventos
Veja onde estão ocorrendo os eventos da Rio+20
Na avaliação da presidente, o documento, aprovado mais cedo em reunião plenária com as delegações e alvo de críticas de organizações não-governamentais de defesa do meio ambiente, representa ainda "um grande avanço".
"Um acordo entre 191 países e delegações e chefes de Estado é um acordo complexo", disse Dilma a jornalistas em Los Cabos, no México, onde participou de encontro do G20, grupo que reúne as principais economias do mundo.
"É sempre bom olhar que há a necessidade de um balanço entre os países. A questão do documento não é uma questão que diga respeito a só um país. É impossível você ter um documento que represente as partes, se você não considerá-las. As partes são quem? São os países."
Mais cedo, após negociações que avançaram na madrugada desta terça-feira, as delegações que participam da Rio+20 superaram impasses e chegaram a um acordo sobre o texto final da conferência, que será levado aos chefes de Estado a partir de quarta-feira.
A aprovação, possível graças aos esforços brasileiros de buscar simplificar pontos que geravam divergências, foi alvo de críticas de ambientalistas, que chegaram a classificar a conferência de um "fracasso épico".
Apesar das críticas, Dilma exaltou a aprovação do texto, embora tenha admitido que foi o "possível" de ser alcançado. "Nós estamos fazendo o documento possível entre diferentes países, entre diferentes visões do processo relativo à questão ambiental (...) Eu não conheço nenhuma reunião ambiental que tenha tido um documento prévio acordado entre as partes", acrescentou.
Sobre a Rio+20
Vinte anos após a Eco92, o Rio de Janeiro volta a receber governantes e sociedade civil de diversos países para discutir planos e ações para o futuro do planeta. A Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, que ocorre até o dia 22 de junho na cidade, deverá contribuir para a definição de uma agenda comum sobre o meio ambiente nas próximas décadas, com foco principal na economia verde e na erradicação da pobreza.
Depois do período em que representantes de mais de 100 países discutiram detalhes do documento final da Conferência, o evento se prepara para ingressar na etapa definitiva. De quarta até sexta, ocorrerá o Segmento de Alto Nível da Rio+20 com a presença de diversos chefes de Estado e de governo de países-membros das Nações Unidas.
Apesar dos esforços do secretário-geral da ONU Ban Ki-moon, vários líderes mundiais não estarão presentes, como o presidente americano Barack Obama, a chanceler alemã Angela Merkel e o primeiro ministro britânico David Cameron. Além disso, houve impasse em relação ao texto do documento definitivo. Ainda assim, o governo brasileiro aposta em uma agenda fortalecida após o encontro.
Portal Terra.
Confira a programação com os principais eventos
Veja onde estão ocorrendo os eventos da Rio+20
Na avaliação da presidente, o documento, aprovado mais cedo em reunião plenária com as delegações e alvo de críticas de organizações não-governamentais de defesa do meio ambiente, representa ainda "um grande avanço".
"Um acordo entre 191 países e delegações e chefes de Estado é um acordo complexo", disse Dilma a jornalistas em Los Cabos, no México, onde participou de encontro do G20, grupo que reúne as principais economias do mundo.
"É sempre bom olhar que há a necessidade de um balanço entre os países. A questão do documento não é uma questão que diga respeito a só um país. É impossível você ter um documento que represente as partes, se você não considerá-las. As partes são quem? São os países."
Mais cedo, após negociações que avançaram na madrugada desta terça-feira, as delegações que participam da Rio+20 superaram impasses e chegaram a um acordo sobre o texto final da conferência, que será levado aos chefes de Estado a partir de quarta-feira.
A aprovação, possível graças aos esforços brasileiros de buscar simplificar pontos que geravam divergências, foi alvo de críticas de ambientalistas, que chegaram a classificar a conferência de um "fracasso épico".
Apesar das críticas, Dilma exaltou a aprovação do texto, embora tenha admitido que foi o "possível" de ser alcançado. "Nós estamos fazendo o documento possível entre diferentes países, entre diferentes visões do processo relativo à questão ambiental (...) Eu não conheço nenhuma reunião ambiental que tenha tido um documento prévio acordado entre as partes", acrescentou.
Sobre a Rio+20
Vinte anos após a Eco92, o Rio de Janeiro volta a receber governantes e sociedade civil de diversos países para discutir planos e ações para o futuro do planeta. A Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, que ocorre até o dia 22 de junho na cidade, deverá contribuir para a definição de uma agenda comum sobre o meio ambiente nas próximas décadas, com foco principal na economia verde e na erradicação da pobreza.
Depois do período em que representantes de mais de 100 países discutiram detalhes do documento final da Conferência, o evento se prepara para ingressar na etapa definitiva. De quarta até sexta, ocorrerá o Segmento de Alto Nível da Rio+20 com a presença de diversos chefes de Estado e de governo de países-membros das Nações Unidas.
Apesar dos esforços do secretário-geral da ONU Ban Ki-moon, vários líderes mundiais não estarão presentes, como o presidente americano Barack Obama, a chanceler alemã Angela Merkel e o primeiro ministro britânico David Cameron. Além disso, houve impasse em relação ao texto do documento definitivo. Ainda assim, o governo brasileiro aposta em uma agenda fortalecida após o encontro.
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