quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Otimista, Alckmin já cogita vencer Lula em 2014


Mesmo em baixa nas pesquisas, governador de São Paulo diz a aliados que não acharia de todo ruim se o ex-presidente se candidatasse ao governo de São Paulo; "Aí a gente ganha dele aqui e dá uma bela alavancada para 2018″, ri o tucano; enquanto isso, ele coloca todos os secretários para trabalhar sem folga e faz figa para o número de crimes diminuir no Estado; "Até 2014, não tem mais fim de semana para ninguém"
O cenário não seria de todo ruim, na opinião do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), se o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva se candidatasse ao governo do Estado em 2014. "Aí a gente ganha dele aqui e dá uma bela alavancada para 2018″, teria dito o tucano a aliados, considerando a hipótese de a presidente Dilma Rousseff se reeleger. Daqui a seis anos, então, os tucanos estariam no comando de São Paulo e do Planalto, na previsão de Alckmin.

Alckmin começou 2013 inspirado para trabalhar em sua campanha. Ele afirmou aos secretários mais próximos que faz questão da presença de todos em eventos e inaugurações dos quais ele não puder estar presente. "Até 2014, não tem mais fim de semana para ninguém", teria alertado o tucano a seus auxiliares, de acordo com um interlocutor, conforme noticia a coluna Poder Online, do portal iG.
Enquanto faz a ofensiva e coloca a equipe em trabalho intenso, o governador faz figa para aquilo que possui menos controle: os dados da criminalidade no Estado. O tema é visto como o mais sensível para o tucano na disputa ao governo. E para piorar, a crise na Segurança, especialmente na capital paulista, tem abalado sua popularidade. A parcela da população que considerava o governo paulista "ótimo" ou "bom" caiu de 40% em setembro para 29% em outubro, de acordo com o Datafolha.
Por conta disso, Alckmin passou a monitorar diariamente, desde o início do ano, os dados dos crimes registrados, com anotações em sua agenda pessoal, conforme noticiou nesta quarta-feira 16 a coluna Painel, da Folha de S.Paulo. "Em privado, mostra entusiasmo com as estatísticas de 2013: a média de assassinatos do ano passado só foi alcançada em três ocasiões", diz trecho da nota. Antes de comemorar, ele prefere aguardar, porém, o primeiro relatório mensal a ser divulgado pelo novo prefeito da capital, Fernando Haddad (PT)."

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