Por Leonardo Boff
Aqui tem seu lugar a subjetividade que é o natural e inevitável momento ideológico, ligado à cosmovisão dos Ministros, à suas biografias, às relações sociais que nutrem e à sua leitura da política nacional. Isso é livre de crítica.
O sentido de crise
É neste contexto que me veio à mente uma categoria fundamental da filosofia moderna, pelo menos desde Kierkegaard, Husserl e Ortega y Gasset: a crise. Para eles e para nós, a crise não é um mal que nos sobrevém; ela pertence essencialmente à vida. Onde há vida há crise: de nascimento, de crescimento, de amadurecimento, de envelhecimento e a grande crise da morte. A pesquisa mostrou que o conceito de crise, em sua gênese filológica, é inerente à atividade do judiciário e da medicina. Por isso a abordamos no contexto do "mensalão”. Seu sentido vem do sânscrito, nossa língua originária, do grego e do chinês.
Aqui tem seu lugar a subjetividade que é o natural e inevitável momento ideológico, ligado à cosmovisão dos Ministros, à suas biografias, às relações sociais que nutrem e à sua leitura da política nacional. Isso é livre de crítica.
O sentido de crise
É neste contexto que me veio à mente uma categoria fundamental da filosofia moderna, pelo menos desde Kierkegaard, Husserl e Ortega y Gasset: a crise. Para eles e para nós, a crise não é um mal que nos sobrevém; ela pertence essencialmente à vida. Onde há vida há crise: de nascimento, de crescimento, de amadurecimento, de envelhecimento e a grande crise da morte. A pesquisa mostrou que o conceito de crise, em sua gênese filológica, é inerente à atividade do judiciário e da medicina. Por isso a abordamos no contexto do "mensalão”. Seu sentido vem do sânscrito, nossa língua originária, do grego e do chinês.
Em sânscrito, crise vem de kri ou
kir que significa desembaraçar (scatter, scattering), purificar
(pouring out) e limpar. De crise vem as palavras acrisolar
e crisol. A crise atua como um crisol (cadinho que purifica o
ouro das gangas); acrisola (purifica, limpa) um processo vital ou
histórico dos elementos que se lhe incrustaram a ponto de encobrir o seu cerne
verdadeiro. Crise designa, portanto, o processo de liberação do núcleo central
da questão, desembaraçada de elementos acidentais. Depois de qualquer crise,
seja corporal, psíquica, moral, interior e religiosa o ser humano sai
purificado, libertando forças para uma vida mais vigorosa e com novo sentido.”
Artigo Completo, ::AQUI::
Nenhum comentário:
Postar um comentário