Brasil 247
Vaidoso, verborrágico e permanentemente mau
humorado, o deputado federal Roberto Freire está a um passo de, mais uma vez,
usar seu passado de ex-militante e candidato a presidente pelo PCB – o Partido
Comunista Brasileiro – para contemplar interesses do PSDB.
Num movimento pessoal, não acompanhado nem
mesmo pelo DEM do conservador de quatro costados senador Agripino Maia, Freire
ingressa na tarde desta terça-feira 6, em Brasília, com representação na
Procuradoria Geral da República por uma investigação formal contra o
ex-presidente Lula. Ele quer que os promotores e todo o aparato sob a chefia de
Roberto Gurgel tomem como base os disparos verbais do publicitário Marcos
Valério feitos a ainda não se sabe exatamente quem, mas que foram replicados
pela revista Veja, em dois textos de capa, para atalhar a carreira do
ex-presidente num labirínto jurídico-policial que poderá ser aberto na forma de
processo judicial.
Ao lado de figuras carimbadas de seu
partido, o Freire que marchará rumo à PGR, certamente com boa cobertura de
mídia, é mais um pendurado nas máquinas de benefícios da Prefeitura de São
Paulo, do aliado Gilberto Kassab, do PSD, e do governo paulista, comandado pelo
tucano Geraldo Alckmin. Mês sim, mês sim, o deputado nascido em Pernambuco que
deve sua última eleição a José Serra, que o fez mudar o domícilio eleitoral
para São Paulo para uma tentativa bem sucedida de revitalizar sua decliante
carreira em seu Estado
natal, busca no guichê da estatal paulistana SPTuris um jeton de R$ 12 mil pela
participação em uma reunião mensal no conselho. O mesmo procedimento, em
estatais do governo paulista, beneficia duas outras figuras carimbadas do PPS
de Freire, a ex-candidata a prefeita Soninha Francine (Sabesp) e o ex-ministro
Raul Jungmann (CET).”
Matéria Completa, ::AQUI::
Nenhum comentário:
Postar um comentário