No Terra Brasilis
Por várias vezes em anos recentes, a imprensa vinculou-me a escândalos que, depois de concluídas as investigações, denunciados os responsáveis e finalizados os inquéritos, comprovou-se que eu nada tinha a ver com tais episódios. Meu nome nem sequer figurou como testemunha nestes processos.
Agora, a história se repete
Não custa recordar que Francisco Daniel, irmão do ex-prefeito assassinado de Santo André, Celso Daniel, fez o mesmo: acusou-me de beneficiário de esquema de corrupção que teria havido em Santo André. Quando o processei por calúnia, ele afirmou em juízo que ouvira de terceiros que eu era o destinatário de recursos financeiros ilegais para campanhas eleitorais do PT.
Francisco Daniel retratou-se, de forma cabal e indiscutível na Justiça. Mas isso praticamente não foi noticiado pela imprensa. E continua sem ser noticiado quando a mídia com frequência volta ao caso Celso Daniel. Ela repete a acusação que me foi feita por Francisco, sem registrar – ou fazendo-o sem o menor destaque – que ele se retratou.
Por várias vezes em anos recentes, a imprensa vinculou-me a escândalos que, depois de concluídas as investigações, denunciados os responsáveis e finalizados os inquéritos, comprovou-se que eu nada tinha a ver com tais episódios. Meu nome nem sequer figurou como testemunha nestes processos.
Foi assim pelo menos seis vezes: nos casos
Celso Daniel; MSI-Corinthians; Eletronet; Operação Satiagraha; Carlos
Alberto Bejani, ex-prefeito de Juiz de Fora (MG), do PTB; e Alberto
Mourão, ex-prefeito de Praia Grande (SP), do PSDB.
Em
alguns desses casos – como Bejani, Eletronet e Satiagraha –, meu nome
foi parar no noticiário das TVs. Repito: encerradas as investigações,
denunciados os responsáveis e finalizados os inquéritos, comprovou-se
que eu nunca tive ligações com nada disso.
Agora, a história se repete
A
partir de declarações de Cyonil Borges, ex-auditor do TCU sob
investigação da Polícia Federal na Operação Porto Seguro, que apura
denúncias relacionadas a Paulo Vieira (ex-diretor da Agência Nacional de
Águas-ANA), de novo sou envolvido. Gratuitamente. Irresponsavelmente,
como das outras vezes. As investigações ainda estão em curso e meu nome
já é escandalosamente noticiado como relacionado ao caso.
Não custa recordar que Francisco Daniel, irmão do ex-prefeito assassinado de Santo André, Celso Daniel, fez o mesmo: acusou-me de beneficiário de esquema de corrupção que teria havido em Santo André. Quando o processei por calúnia, ele afirmou em juízo que ouvira de terceiros que eu era o destinatário de recursos financeiros ilegais para campanhas eleitorais do PT.
Francisco Daniel retratou-se, de forma cabal e indiscutível na Justiça. Mas isso praticamente não foi noticiado pela imprensa. E continua sem ser noticiado quando a mídia com frequência volta ao caso Celso Daniel. Ela repete a acusação que me foi feita por Francisco, sem registrar – ou fazendo-o sem o menor destaque – que ele se retratou.
Assim foi em todos os demais casos que
lembrei. Envolvem meu nome no noticiário com o maior estardalhaço, mas
encerrados a "temporada" e o sucesso midiático do escândalo, silenciam
quanto ao fato de nada ter se provado contra mim – pelo contrário, as
investigações terem concluído que eu não tive o menor envolvimento com o
caso em pauta.
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