Ex-presidente do PT, que começa a ser julgado nesta semana pelo Supremo Tribunal Federal no caso conhecido como "mensalão", recebe apoio de metalúrgicos e compara pressão da imprensa à tortura; ele diz, no entanto, que enfrenta o momento com "firmeza e serenidade"
"É uma tortura de outro tipo. Somos reféns do ódio", disse Genoino. Ele ressaltou que está enfrentando o momento com "firmeza e serenidade" e que continuará lutando por seus ideais independentemente do resultado do julgamento. "A única coisa que eu tenho na vida é lutar".
Os metalúrgicos estiveram na casa de Genoino na quinta-feira passada (27). O relato da visita foi publicado hoje (1º) no site do sindicato. Emocionado, o agora assessor especial do Ministério da Defesa lembrou de sua experiência no curso de formação do Sindicato, destacando a solidariedade da categoria.
"Quando vocês disseram 'mexeu com o Lula, mexeu comigo', vocês mudaram o curso da história do Brasil", disse, referindo-se à crise de 2005. Segundo Genoino, a união dos trabalhadores, naquele momento, foi determinante na defesa do governo Lula.
"Viemos aqui para prestar a nossa solidariedade ao companheiro Genoino, que sempre esteve ao lado dos metalúrgicos, em todas as greves, na Scania, na Volks, na Ford, na Mercedes. Ele sempre esteve ao lado dos trabalhadores", disse o vice-presidente da entidade, Rafael Marques.
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