Presidente do PT
afirma que a iniciativa deve partir do governo, e não do partido. Ele
lembra ainda que a legenda é a única que cresce sem parar desde 1982 e
diz que, trinta anos depois, o Partidos dos Trabalhadores terá o
prefeito ou o vice em mil cidades brasileiras
Marco Damiani_247 –
Rui Falcão, presidente nacional do PT, foi também um dos astros do café
da manhã que reuniu lideranças do partido em São Paulo. Na ocasião,
falou sobre o comportamento dos meios de comunicação durante as eleições
de 2012 e mandou um recado. “É hora de ampliar a liberdade de
expressão”, afirmou. “Muitos ainda não perceberam que o Brasil mudou e
todos têm direito a ter voz”.
Segundo ele, essa discussão não deve
partir do PT, mas do próprio governo e também do parlamento. “O
Congresso precisa debater essa questão para que mais pessoas possam se
expressar”.
Recentemente, Rui Falcão esteve com um
alto executivo da Globo e fez uma pergunta direta. “O senhor concorda
que políticos tenham concessões de rádio e televisão?”, indagou. “Não”,
respondeu o executivo da Globo. “Então já temos um ponto de partida para
começar.
Rui também falou sobre os institutos
de pesquisa, que erraram em várias cidades, mas não apontou má-fé.
“Talvez não tenham entendido a nova dinâmica sócio-econômica do País”,
afirmou.
Depois de assumir a presidência do PT,
num momento de crise, diante da doença de José Eduardo Dutra, Rui
Falcão se vê com a missão cumprida. Durante sua gestão, mais de 80 mil
pessoas se filiaram ao partido. “O PT é o único partido que cresce desde
1982”, afirma. Depois do segundo turno, a legenda terá mais de 620
prefeitos. “Com o prefeito ou o vice, serão mais de mil municípios”, diz
ele.
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