Colunista: Emanuel Cancella
A presidente da Petrobrás, Maria das Graças Foster, que pede para ser
chamada de presidente porque presidenta no Brasil seria exclusividade
da primeira mandatária do país, Dilma Rousseff, precisa dizer qual o
seu objetivo a frente da Petrobrás.
Foster defende reiteradamente os leilões de petróleo e o aumento dos
preços dos combustíveis. Diante dessa postura de Graças Foster podemos
afirmar que ela atende exclusivamente aos interesses dos acionistas da
companhia e das multinacionais do petróleo. E os interesses do Brasil e
dos brasileiros quem vai defender?
Aumentar os preços dos combustíveis é arrebentar com os consumidores brasileiros e contribuir e muito com a aceleração da inflação. Fazer leilão de petróleo é como vender o bilhete de loteria premiado.
O Brasil, com o governo militar em 1975, usando o mesmo argumento entreguista de hoje, de que o Brasil não tinha condições para desenvolver a produção de petróleo, fez os “Contratos de Risco”. As mesmas multinacionais que hoje pressionam para que haja leilão estiveram aqui por 13 anos e não descobriram nada significativo.
Nos Contratos de Riscos disponibilizamos áreas do pós-sal e do pré-sal e nada foi descoberto. Sabe por que nada foi descoberto? Porque não investiram maciçamente como faz a Petrobrás o que propicia a descoberta de novas reservas. Agora os leilões da Agência Nacional de Petróleo (ANP) são realizados em áreas já delimitadas pela Petrobrás onde comprovadamente existe petróleo no pós-sal e também no pré-sal.
Vamos vender nosso petróleo em leilões, a quem der mais, e depois quando nossas reservas se esgotarem vamos comprar no exterior a preço que hoje atingem U$100 dólares o barril. E os preços tendem a aumentar a medida que as reservas mundiais forem se esgotando. Estamos atingindo o limite da possibilidade de novas descobertas no planeta.
Com essa política de leilões vamos nos transformar num grande exportador de petróleo. Ao invés de vendermos derivados de petróleo, produtos petroquímicos, vamos vender petróleo in natura. Vamos repetir o que sempre fizemos com o pau-brasil, a borracha, o ouro metal. No minério, por exemplo, exportamos ferro e importamos aço. Vamos continuar a ser fornecedor de matéria prima para o mundo!
E o Brasil que com a descoberta do pré-sal multiplicou suas reservas de petróleo ao invés de tratar essas áreas de forma estratégica vamos leiloar? Esse é o desejo do governo estadunidense, que só tem petróleo para mais dois anos.
E por atitudes como essa que a presidente da Petrobrás é apontada no mundo dos negócios como uma das mulheres mais poderosas do planeta. Pena que ela esteja usando esse poderio contra os nossos interesses. Além disso, Graças Foster é amiga da presidenta Dilma. Quem tem uma amiga dessas não precisa de inimiga!
Aumentar os preços dos combustíveis é arrebentar com os consumidores brasileiros e contribuir e muito com a aceleração da inflação. Fazer leilão de petróleo é como vender o bilhete de loteria premiado.
O Brasil, com o governo militar em 1975, usando o mesmo argumento entreguista de hoje, de que o Brasil não tinha condições para desenvolver a produção de petróleo, fez os “Contratos de Risco”. As mesmas multinacionais que hoje pressionam para que haja leilão estiveram aqui por 13 anos e não descobriram nada significativo.
Nos Contratos de Riscos disponibilizamos áreas do pós-sal e do pré-sal e nada foi descoberto. Sabe por que nada foi descoberto? Porque não investiram maciçamente como faz a Petrobrás o que propicia a descoberta de novas reservas. Agora os leilões da Agência Nacional de Petróleo (ANP) são realizados em áreas já delimitadas pela Petrobrás onde comprovadamente existe petróleo no pós-sal e também no pré-sal.
Vamos vender nosso petróleo em leilões, a quem der mais, e depois quando nossas reservas se esgotarem vamos comprar no exterior a preço que hoje atingem U$100 dólares o barril. E os preços tendem a aumentar a medida que as reservas mundiais forem se esgotando. Estamos atingindo o limite da possibilidade de novas descobertas no planeta.
Com essa política de leilões vamos nos transformar num grande exportador de petróleo. Ao invés de vendermos derivados de petróleo, produtos petroquímicos, vamos vender petróleo in natura. Vamos repetir o que sempre fizemos com o pau-brasil, a borracha, o ouro metal. No minério, por exemplo, exportamos ferro e importamos aço. Vamos continuar a ser fornecedor de matéria prima para o mundo!
E o Brasil que com a descoberta do pré-sal multiplicou suas reservas de petróleo ao invés de tratar essas áreas de forma estratégica vamos leiloar? Esse é o desejo do governo estadunidense, que só tem petróleo para mais dois anos.
E por atitudes como essa que a presidente da Petrobrás é apontada no mundo dos negócios como uma das mulheres mais poderosas do planeta. Pena que ela esteja usando esse poderio contra os nossos interesses. Além disso, Graças Foster é amiga da presidenta Dilma. Quem tem uma amiga dessas não precisa de inimiga!
Fonte: Emanuel Cancella, diretor do Sindipetro-RJ
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