Caso Fernando Haddad confirme o favoritismo e vença a disputa deste domingo em São Paulo, o ex-presidente Lula, que hoje cedo comemorou o primeiro aniversário após a cura do câncer, terá, mais uma vez, provado seu faro eleitoral e sua capacidade de superar obstáculos internos e externos
247 – Ao lado da presidente Dilma Rousseff, de
ministros como Guido Mantega, Aloizio Mercadante, Gilberto Carvalho,
Alexandre Padilha e Miriam Belchior, do amigo José Múcio, do médico
Roberto Kalil e da esposa Marisa Letícia, o ex-presidente Luiz Inácio
Lula comemorou nesta manhã, em São Bernardo do Campo, seu 67ª
aniversário, com dois bons motivos para comemorar. Foi sua primeira
celebração após a vitória contra um câncer na laringe e Lula está também
a apenas um dia de conquistar sua maior vitória política: a eleição de
Fernando Haddad, em São Paulo, depois de superar obstáculos internos e
externos.
Haddad não era o nome mais forte dentro do PT. No início da disputa eleitoral, várias lideranças do partido defendiam que a ex-prefeita Marta Suplicy fosse novamente a candidata. Num quadro adverso, o ex-ministro da Educação começou como um traço nas pesquisas, enfrentando as máquinas da prefeitura de São Paulo e do governo estadual. Hoje, com vinte pontos de vantagem sobre o tucano José Serra, só uma hecatombe seria capaz de impedir sua vitória.
Desta vez, a vitória, mais do que qualquer outra, representa um triunfo pessoal de Lula. Em 2002, quando chegou à presidência, o líder metalúrgico conquistou o poder representando um projeto político de toda uma geração. A reeleição de 2006 e a vitória de Dilma Rousseff em 2010 foram mensagens do eleitorado a esse mesmo projeto, aprovado pela maioria da população.
Em São Paulo, era diferente. Lula impôs sua vontade, no momento em que o PT sofria o momento mais crítico de sua história, com o julgamento da Ação Penal 470. Mesmo diante de um bombardeio diário dos meios de comunicação, a intuição de Lula prevaleceu novamente e ele parece estar provando que ainda é a força política mais relevante do País.
Haddad não era o nome mais forte dentro do PT. No início da disputa eleitoral, várias lideranças do partido defendiam que a ex-prefeita Marta Suplicy fosse novamente a candidata. Num quadro adverso, o ex-ministro da Educação começou como um traço nas pesquisas, enfrentando as máquinas da prefeitura de São Paulo e do governo estadual. Hoje, com vinte pontos de vantagem sobre o tucano José Serra, só uma hecatombe seria capaz de impedir sua vitória.
Desta vez, a vitória, mais do que qualquer outra, representa um triunfo pessoal de Lula. Em 2002, quando chegou à presidência, o líder metalúrgico conquistou o poder representando um projeto político de toda uma geração. A reeleição de 2006 e a vitória de Dilma Rousseff em 2010 foram mensagens do eleitorado a esse mesmo projeto, aprovado pela maioria da população.
Em São Paulo, era diferente. Lula impôs sua vontade, no momento em que o PT sofria o momento mais crítico de sua história, com o julgamento da Ação Penal 470. Mesmo diante de um bombardeio diário dos meios de comunicação, a intuição de Lula prevaleceu novamente e ele parece estar provando que ainda é a força política mais relevante do País.
Nenhum comentário:
Postar um comentário