O candidato do PT à Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad, afirmou
nesta segunda-feira (8), em entrevista à Rádio CBN, que não teme
discutir ética na campanha e que, caso o PSDB insista em usar o
julgamento do mensalão no Supremo Tribunal Federal (STF) como arma, não
hesitará em falar também do "mensalão tucano".
Em 2007, 15 pessoas foram denunciadas sob acusação de participação no
suposto esquema de compra de votos e lavagem de dinheiro em Minas
Gerais, em um esquema conhecido como mensalão mineiro. O caso ainda
tramita no STF e na Justiça Federal.
Neste domingo (7), Serra voltou a usar o mensalão em seu discurso ao
comemorar a passagem para o segundo turno.
“Esta administração da Prefeitura, comandada pelo Serra e o (Gilberto)
Kassab, talvez seja uma das piores em termos de ética.
Eles ficam querendo apagar minha estrela, que é honrada. Sou professor,
tenho 30 anos de vida acadêmica, tenho uma vida pública honrada. No
Ministério da Educação administrei um orçamento que é quase duas vezes
maior que o de São Paulo”, afirmou Haddad.
“O Serra tem este método de querer destruir uma reputação. Ele me
conhece, ele sabe da minha vida, conhece minha biografia”, rebateu ele,
afirmando que se o mensalão for usado contra sua candidatura, vai
reagir. “Não vou me conformar que o mensalão do PSDB fique de fora do
tapete. O mensalão mineiro também deve ser julgado logo”, acrescentou o
candidato.
Segundo a CBN, José Serra também foi convidado a falar ao vivo nesta
manhã, mas informou, através da sua assessoria de imprensa, que não
daria entrevista.
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