Em 2005, o presidente Lula teve seu momento "Duro de Matar I". Fizeram tudo para derrubá-lo. Há uma coleção de capas da revista Veja (devidamente repercutidas no Jornal Nacional da TV Globo) com acusações as mais estapafúrdias, como uns tais de dólares cubanos, a procura de leitores idiotas que acreditassem. No início de 2006, Lula já aparecia com folga na frente das pesquisas, e assim se manteve até vencer aquelas eleições, mesmo com a pauta da imprensa continuar até mais virulenta do que em 2005. A revista Veja, desesperada, tentou divulgar na véspera da eleição falsas contas no exterior de Lula e outras autoridades do governo federal.
Em 2007, a trama contra o Lula "Duro de Matar II" foi no aeroporto, assim como no filme. A TV Globo e o resto da velha imprensa tentou retratar o presidente Lula como responsável por dois terríveis acidentes aéreos. No final, um foi por falha humana de dois pilotos estadunidenses. Outro, por falha mecânica no avião. Ficou provado e comprovado que o governo nada tinha a ver com nenhum dos dois casos.
A ladainha continuou até as eleições de 2010, contra a sucessora Dilma. O senador Álvaro Dias (PSDB/PR) receptou em seu gabinete, na calada da noite, documento surrupiado da Casa Civil. Espalhou "em off" por aí e entregou à revista Veja e outros jornalistas, para forjar a lorota de um pseudo-dossiê contra FHC. Depois inventaram a "armação" da ex-secretária da Receita, Lina Vieira, desmascarada quando se viu que, por trás dela, estava o ex-marido que fora ex-ministro de FHC, e o senador José Agripino Maia (DEM-RN). Depois veio o "exótico empresário" Rubnei Quicoli com denúncias mirabolantes. Teve a ficha falsa de Dilma Rousseff na capa do jornal Folha de São Paulo, seguida de uma estranha conspiração contra o comitê de campanha de Dilma, que foi narrado no livro "A Privataria Tucana". Aliás apareceram os nomes de Policarpo Júnior e do sargento Dadá na história, e o sobrestamento do doutor Gurgel impediu de termos certeza se havia o esquema Cachoeira por trás daquilo. Teve acusações contra Erenice Guerra que revelaram-se falsas. Teve o perito Molina com a bolinha de papel. Teve uma capa falando "caraca", sobre dinheiro na gaveta, cujo assunto sumiu do mapa. Coisa que se fosse verdade, teria sérias consequências. E tantas coisas mais que é até difícil lembrar.
Em 2011, nova carga. A imprensa poupava Dilma, por não ter o mesmo carisma, e atacava Lula pelas mazelas dos outros. Só deram alguma trégua quando o presidente Lula teve um câncer. Acharam que finalmente o venceriam. O "Duro de Matar III" teve continuação. Lula ficou curado e voltou à ativa, inclusive lançando a candidatura de Fernando Haddad a prefeito de São Paulo contra José Serra. A oposição e a velha imprensa "colocou a faca no pescoço" do STF pressionando para o julgamento do chamado "mensalão" tornar-se o carro chefe da campanha eleitoral. Mesmo com o julgamento servindo de cenário para a campanha oposicionista, e com condenações pirotécnicas às vésperas das eleições, Lula venceu no "Duro de Matar IV". Haddad venceu "o vilão" José Serra, o PT cresceu, o PSDB encolheu.
O desespero da oposição e da mídia demotucana voltou aos níveis de 2005/2006. Pegam operações corriqueiras do terceiro escalão, que a Polícia Federal faz dezenas por ano, rotineiramente, e alimentam com fofocas, boataria sem fim, com jogos rasteiros, recheando o noticiário com qualquer coisa, muitas delas inventadas, outras exageradas, para desgastar Lula, e depois dar o bote em Dilma. É o "Duro de Matar V".
O problema da oposição e da mídia demotucana é que, quando idiotiza o noticiário político, querendo transformar em um roteiro de novela de "mocinhos" e "vilões", o cidadão brasileiro sabe muito bem quem são os vilões de verdade. São os vendilhões da Pátria que governaram o Brasil até 2002 e que querem sacrificar os trabalhadores de novo. Os verdadeiros vilões querem voltar aos tempos de concentrar renda na mão dos banqueiros, entregar o pré-sal para imperialistas estrangeiros a troco de contas em paraísos fiscais, dar mais lucros a grandes corporações e barões da mídia. Por isso, os cães ladram e a caravana passa, como vem acontecendo desde 2005, e Lula continuará sendo "Duro de matar".
Além disso, enquanto a velha mídia peca pelo excesso de mentiras enxertadas no noticiário, a ponto de muita gente deixar de levar a sério, os governos Lula e Dilma mostram-se republicanos. Quem pisa na bola é demitido, quem tem que ser investigado é investigado, quem tem que ser denunciado é denunciado, quem tem que ser condenado é condenado. Só falta o Judiciário ter a coragem e a grandeza de tratar a todos os partidos com igualdade, sem blindar demotucanos, e também ter a coragem de inocentar quem tem que ser inocentado, independente de pressões.
Ao contrário do que pensa a Globo, a Veja, o Estadão e a Folha, o povo mais pobre odeia a corrupção, até porque nem precisa ler pelos jornais; sente na própria pele, sendo extorquido pelos esquemas de corrupção no dia a dia (diferente dos barões da mídia que, cinicamente, se beneficiam do dinheiro da corrupção quando são "amigos do rei"). O povo sente desde o roubo em tarifas de telefones neutralizada por propaganda maciça na mídia, exigência de propinas para serviços que tem que ser gratuítos, tarifas bancárias e juros abusivos, acesso à saúde, educação, segurança, etc, etc. E sentem no dia a dia quando a diminuição da corrupção impactam suas vidas. Quando o cidadão vai num feirão da Caixa e sai com o contrato assinado do "Minha Casa, Minha Vida" sem ter que pagar ninguém para facilitar, nem beijar a mão de nenhum político, ele sabe que ali a corrupção acabou. Mesma coisa quando ele marca pelo telefone sua aposentadoria no INSS e é atendido em meia hora, sem intermediários. Quando os jovens fazem o ENEN e escolhem a Universidade Púclica pela internet no SISU, sabem que ali não tem maracutaia, que todos os cidadãos são tratados com igualdade e tem as mesmas chances.
A classe média esclarecida também sabe que os partidos de oposição são os campeões de fichas sujas. São os que contam com impunidade. Só a partir do governo Lula as coisas deixaram de ser engavetadas. Lula e Dilma escancaram os dados do governo para transparência, porque não tem o que esconder. A Lei de Acesso à Informação e o governo aberto abriu as portas para uma verdadeira revolução no controle social dos governos pela sociedade.
Hoje, a velha mídia demotucana tripudia. Mas o povo tem suas compensações, e tem senso de justiça muito mais apurado do que homens de capa preta que vivem dentro da redoma de vidro dos Palácios de Brasília, escutando a voz de jornalistas serviçais aos barões da mídia, como se fosse a voz das ruas. Não é.
No momento, nós lulistas, estamos vivendo aquele momento de apanhar dos "vilões" do filme "Duro de Matar". Mas todo mundo que é consciente sabe que o filme terá final feliz e continuação. Os amigos do presidente Lula
Nenhum comentário:
Postar um comentário