Sindicatos cedem e fecham acordo com governo
Foto: Edição/247
Das 32 categorias em greve, 26 já aceitaram o aumento de 15,8% divididos em três anos; na reunião da manhã desta terça, 17 aderiram à proposta; policiais federais continuam em greve, pelo menos, até quinta; Planejamento pode cancelar o corte de ponto
A assinatura do acordo aceitando a proposta do governo federal, segundo a direção da confederação, será feita no fim da tarde de terça-feira 28. Os trabalhadores ainda estão decidindo quando vão retomar as atividades.
Devem retornar ao trabalho 250 mil servidores, principalmente de carreiras administrativas, segundo informação da assessoria de imprensa da entidade. Entre as categorias que decidiram voltar ao trabalho estão servidores dos ministérios da Saúde, Cultura, Fazenda e do Planejamento, além de autarquias e fundações públicas, como a Fundação Nacional do Índio (Funai).
Por outro lado, agentes da Polícia Federal continuam em greve. Decisão sobre um possível fim será na quinta-feira 30, em assembleia nacional.
Os associados da confederação somam cerca de 510 mil, entre trabalhadores ativos, pensionistas e aposentados. Ao todo, a Condsef representa 80% dos servidores ativos do Executivo, mas algumas categorias estão negociando separadamente, a exemplo da formada por servidores do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).
Durante a plenária, diversos delegados avaliaram o movimento como vitorioso, não pelas conquistas financeiras, com o reajuste de 15,8% proposto pelo governo, mas pela dimensão da mobilização e pelo fortalecimento da integração das categorias, que reivindicaram de forma unificada as melhorias salariais.
Dias parados
O governo cogitou o cancelamento do corte de ponto dos 11 mil funcionários. Para isso, exigiu uma planilha de reposição dos dias em greve. O pagamento do que foi descontado deve começar já em setembro, com metade do valor descontado.
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