quarta-feira, 14 de março de 2012


 

O Tropeço de Mirian Macedo na Própria Mentira

BRASIL — POR DESACATO.INFO EM 23 NOVEMBER 2011 ÀS 5:55 PM 
Mirian Macedo
Por Raul Longo.
Quem é Mirian Macedo?
Isso pouco importa. Por vezes é apresentada como jornalista da Globo, em outras como companheira de cela da Presidenta Dilma Rousseff. Numa matéria das Revistas Época e Veja como dona de casa do Morumbi ou de outras cidades onde também se diz que more. E no processo com pedido de indenização moral por difamação, movido pelo Sistema COC de Educação e Comunicação Ltda., é ré.
Todas essas podem ser várias Mirian Macedo, mas é difícil saber quem é a verdadeira Mirian Macedo, pois ao confessar que mentiu sobre si mesma como vítima da ditadura, por orientação de Mário Lago, continua tropeçando na história que montou para contar a história de si mesma.
Eu jurei não perder mais de meu tempo para desmentir evidências, mas como dizia Vinícius de Moraes, “todo sujeito que consegue fazer eco ao final de 2 frases se considera no direito de aporrinhar os outros com suas fáceis e duvidosas rimas”. E foi assim que me apareceu em pleno Outlook uma incauta poeta do Brasil central que meteu em sua cabeça de velhinha de Taubaté que conseguirá me doutrinar através das “verdades” que lhe chegam pela internet, tão ou mais duvidosas do que as rimas.
Já lhe pedi em nome do deus que ela acredite que pare de encher minha caixa de correio, mas a dona não tem medidas e o jeito é cumprir a promessa que lhe fiz de desmascarar todas as mentiras que envia, como esta da Mirian Macedo.
Poderia ficar apenas nas distâncias geográficas entre a prisão da Mirian em Brasília, a de Dilma em São Paulo e a atuação e moradia de Mário Lago no Rio de Janeiro. Apesar de óbvio demais, como mentira tem perna curta, se a velhinha da Taubaté do Centro-Oeste se desse ao mínimo cuidado de pesquisar o que recebe para não se confundir com os mentirosos que distribui, por si mesmo teria descoberto a farsa da Mirian. Já que não o faz, divulgo a todos aqui que por ventura, ou desventura, também venham a receber o mesmo envio do que vai adiante.
Antes, revelo parte de onde Mirian Macedo em verdade mentiu, mas para comprovar o mais elementar dos rastros dos muitos tropeços da mentira, preciso que acessem o link do blog já indicado no encabeçamento da lorota da Mirian, pois na copia abaixo providencialmente foi retirado o link de outra página do mesmo blog.
Supondo que também não tenham tempo a perder com tais farsas, copio aqui o que foi apagado na cópia enviada pela taubateota dos oestes: http://bit.ly/vNUwyb
Em respeito ao mais o que fazer de cada um e de todos, já adianto aqui copiando o trecho em que a moça afirma que: “Fui presa em junho de 1973, em Brasília, pouco antes da prisão de Honestino Guimarães…” “Eu fazia parte de uma célula da Ação Popular Marxista Leninista – APML, a mesma organização de Honestino.”
E mais adiante revela: “Com 19 anos, participar da ’revolução’ era o máximo.”
A Miroca ouviu algum galo cantar o nome do Honestino Guimarães e mesmo sem saber aonde, enfiou-o em seu cocoricocó de papagaio malandro ciscando pras que hoje distribuem grão a grão as mentiras que levam os desavisados à panela da grande canja dos de cérebros desdentados.
Se tivessem dentes e mordessem alguma coisa, algo que oferecesse maior sustância às suas vidas debilitadas, descobririam que em 1967, quando a Mirian teria 13 anos de idade (se é que não mentiu na idade), o Honestino Guimarães estava preso. Prisão da qual saiu em agosto de 1968 (aos 14 anos da Mirinha) e neste mesmo mês e ano, foi novamente preso na invasão policial à sede da FEUB e desligado da UnB.
Em 1970, nos 16 aninhos da Miroca, nascia o filho do Honestino já clandestino em São Paulo. Em 1971 (aos 17 anos da Miroquinha) com a prisão do então presidente da UNE o  Honestino assumiu interinamente e depois foi eleito presidente da entidade. No final de 72 (Miroca já no auge dos seus 18 anos) fugiu para o Rio de Janeiro onde continuou clandestino até ser morto pelo CENIMAR – Centro de Informação da Marinha no tal 1973 dos, enfim, 19 anos da Mirian Macedo lá em Brasília.
Não sei quantas mentiras a companheira de cela terá contado para a hoje Presidenta Dilma Rousseff, mas ouvir mentiras não deixa de ser um passatempo no nada a fazer atrás das grades de uma cadeia. E, convenhamos, o mentiroso não deixa de ser um ficcionista. Alguém dotado de criatividade.
Lembro de uma vez que observava um amigo nadando ali pela borda de um rio do Mato Grosso do Sul, e achegou-se um matuto. Pra puxar assunto ou por nada a fazer, me apontou o amigo e perguntou: “- Já viu como esse maluco aí é bom na natação!”. Não conhecia o capiau, mas como o amigo não era dali, só viera de passagem para me visitar, dei corda porque senti que ia sair algo de interessante: “- I é?” – fiz que duvidava.
Foi o suficiente pro barranqueiro me desfiar bravatas e bravuras dos poderes natatórios do amigo que estragou tudo vindo do rio e já de longe me convencendo do refrescante da água do rio. Imediatamente o pobre capiau me olhou espantado e abanando a mão, revoltado por eu o ter enganado fingindo não conhecer o banhista, escafedeu-se tal qual espero que se escafeda de minha caixa de correio essa distribuidora de mentiras, porque se mentir é uma arte, disseminar mentiras é comprovação de falta de capacidade de raciocínio. Não tenho tempo a perder com quem pega mentira emprestada, principalmente quando são mentiras de gente burra, pois não há maior burrice do que contar mentira pela internet, onde tudo pode ser desmascarado.

Além disso, a mentira do pantaneiro do Mato Grosso do Sul, mesmo como mentira, era honesta. Pois ao contrário de difamar, emprestava ao meu amigo qualidades que na realidade ele não tinha. Já quem difama quem sequer conheceu, é tão sem caráter quanto a Mirian que tem a cara de pau de terminar o artigo de seu blog “Honestino Guimarães*, o “democrata” com essa frase:

Se Honestino Guimarães é herói de tantos que o cultuam como ‘o mártir que a ditadura militar assassinou’, nada tenho a ver com escolhas pessoais. O meu assunto é outro. Eu estou interessada na verdade.

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