Advogado: denúncia contra João Paulo Cunha é ‘fantasmagórica’
Foto: Edição/247
Segundo Alberto Toron, o deputado e candidato à Prefeitura de Osasco (SP) é uma figura "lateral" e nem sequer é visto como membro da suposta quadrilha do mensalão pelo Ministério Público
Candidato à prefeitura de Osasco (SP), João Paulo Cunha foi acusado pela Procuradoria-Geral da República de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e peculato no processo do mensalão. Segundo a denúncia, Cunha, presidente da Câmara dos Deputados na época do escândalo, recebeu R$ 50 mil para beneficiar a agência de publicidade SMP&B, de Marcos Valério. O valor teria sido sacado pela mulher dele. "A ideia é exatamente fantasmagórica. Ela [mulher de João Paulo Cunha] se identificou. A denúncia é fantasmagórica. Não há, em hipótese alguma, lavagem de dinheiro", disse o advogado.
Segundo Toron, João Paulo é uma figura "lateral" e nem sequer é visto como membro da quadrilha do mensalão pelo Ministério Público. O parlamentar responde duas vezes pelo crime de peculato (uso de bem público em proveito próprio em função do cargo) e uma vez pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro.
João Paulo era presidente da Câmara dos Deputados quando as denúncias do mensalão vieram à tona, em 2005. Submetido a processo de cassação, foi mantido no cargo por cerca de dois terços dos votos, em abril de 2006. O político se reelegeu em 2010, já como réu no processo do mensalão.
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