terça-feira, 18 de setembro de 2012

Retomada da indústria naval garantiu geração de empregos no Brasil, afirma Dilma


Presidenta Dilma Rousseff durante visita ao local de construção da plataforma P-58, em Rio Grande (RS). Foto: Roberto Stuckert Filho/PR
A presidenta Dilma Rousseff disse hoje (17), durante visita aos locais de construção das plataformas P-58 e P-55, em Rio Grande (RS), que o Brasil voltou a ter uma indústria naval de alta qualidade. Segundo ela, a decisão do governo de voltar a construir plataformas petrolíferas no Brasil garantiu a geração de empregos no país, e não no exterior, tal como ocorria quando as plataformas eram importadas.
“Este país não podia continuar exportando emprego e oportunidades para o resto do mundo. O que nós pudéssemos fazer no Brasil, nós faríamos no Brasil. E aqui estão vocês, que demonstram que isso não só é possível, mas que isso aconteceu. Milhões de reais foram colocados aqui. Esses milhões de reais vão servir para nós voltarmos a ter uma indústria naval de alta qualidade, uma indústria naval que nasceu aqui, no Rio Grande do Sul”, afirmou.
Durante a visita, Dilma afirmou estar orgulhosa dos trabalhadores dos estaleiros Rio Grande e Quip por tornarem realidade a indústria naval brasileira.
“Aqui, no Rio Grande do Sul, nós vemos nascer e crescer uma indústria naval. Eu estive aqui quando não tinha nada disso. Nada disso tinha, era areia. Agora, ninguém acredita, mas nós temos, de fato, um dos grandes estaleiros deste Brasil graças a vocês. E eu agradeço a cada um e a cada uma aqui presente. Um abraço do fundo do meu coração. E eu tenho certeza de que o povo brasileiro, todo ele, tem muito orgulho do que vocês estão fazendo aqui”, disse.
Posted: 17 Sep 2012 06:20 AM PDT
Café com a presidenta
A presidenta Dilma Rousseff afirmou ontem no programa de rádio Café com a Presidenta, que o governo vai reduzir as taxas que são cobradas na conta de luz para atender a população mais pobre. Segundo ela, a partir de fevereiro de 2013, a conta de luz das residências vai ficar 16,2% mais barata, enquanto que nas indústrias a redução pode chegar a 28%, dependendo do nível de tensão.
“Nós estamos reduzindo as taxas que são cobradas na conta de luz para atender a população mais pobre, com o programa Luz para Todos e a Tarifa Social de Energia e, também, para levar luz mais barata para as áreas isoladas do interior do país. O governo, Luciano, está deixando de cobrar essas taxas, mas vai continuar investindo R$ 3,3 bilhões por ano para continuar com esses programas”, disse.
No programa, a presidenta explicou que a redução das tarifas será possível porque o governo decidiu antecipar a renovação das concessões para as empresas de geração, de transmissão e de distribuição de energia elétrica que venceriam de 2015 a 2017.
“O governo está oferecendo às empresas de energia elétrica a oportunidade de renová-los, mas com uma condição: que aquilo que já foi pago seja retirado da conta de luz. Porque os investimentos feitos lá atrás por essas empresas para construir as hidrelétricas e ampliar as linhas de transmissão e distribuição foram pagos pelos consumidores nas suas contas de luz”, afirmou.
Dilma destacou que o governo fez, nos últimos anos, os investimentos necessários para garantir a oferta de energia no país, afastando o risco de racionamento, mesmo com as reduções de tarifas. Segundo ela, o governo busca garantir, agora, a qualidade do serviço.
“Vamos ser ainda mais rigorosos e cobrar mais qualidade dos serviços prestados à população. A Agência Nacional de Energia Elétrica, a Aneel, está aprimorando os índices de qualidade, que serão exigidos das empresas que fornecem energia, assim como nós estamos fazendo com o serviço de telefone, de internet e outros. Afinal, o consumidor está pagando e tem de ter seus direitos respeitados”, disse.

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