 Presidenta
Dilma Rousseff durante visita ao local de construção da plataforma
P-58, em Rio Grande (RS). Foto: Roberto Stuckert Filho/PR
A presidenta Dilma Rousseff disse hoje (17), durante visita aos
locais de construção das plataformas P-58 e P-55, em Rio Grande (RS),
que o Brasil voltou a ter uma indústria naval de alta qualidade. Segundo
ela, a decisão do governo de voltar a construir plataformas
petrolíferas no Brasil garantiu a geração de empregos no país, e não no
exterior, tal como ocorria quando as plataformas eram importadas.
“Este país não podia continuar exportando emprego e
oportunidades para o resto do mundo. O que nós pudéssemos fazer no
Brasil, nós faríamos no Brasil. E aqui estão vocês, que demonstram que
isso não só é possível, mas que isso aconteceu. Milhões de reais foram
colocados aqui. Esses milhões de reais vão servir para nós voltarmos a
ter uma indústria naval de alta qualidade, uma indústria naval que
nasceu aqui, no Rio Grande do Sul”, afirmou.
Durante a visita, Dilma afirmou estar orgulhosa dos trabalhadores dos
estaleiros Rio Grande e Quip por tornarem realidade a indústria naval
brasileira.
“Aqui, no Rio Grande do Sul, nós vemos nascer e crescer
uma indústria naval. Eu estive aqui quando não tinha nada disso. Nada
disso tinha, era areia. Agora, ninguém acredita, mas nós temos, de fato,
um dos grandes estaleiros deste Brasil graças a vocês. E eu agradeço a
cada um e a cada uma aqui presente. Um abraço do fundo do meu coração. E
eu tenho certeza de que o povo brasileiro, todo ele, tem muito orgulho
do que vocês estão fazendo aqui”, disse.
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Posted: 17 Sep 2012 06:20 AM PDT

A presidenta Dilma Rousseff afirmou ontem no programa de rádio Café com a Presidenta,
que o governo vai reduzir as taxas que são cobradas na conta de luz
para atender a população mais pobre. Segundo ela, a partir de fevereiro
de 2013, a conta de luz das residências vai ficar 16,2% mais barata,
enquanto que nas indústrias a redução pode chegar a 28%, dependendo do
nível de tensão.
“Nós estamos reduzindo as taxas que são cobradas na conta
de luz para atender a população mais pobre, com o programa Luz para
Todos e a Tarifa Social de Energia e, também, para levar luz mais barata
para as áreas isoladas do interior do país. O governo, Luciano, está
deixando de cobrar essas taxas, mas vai continuar investindo R$ 3,3
bilhões por ano para continuar com esses programas”, disse.
No programa, a presidenta explicou que a redução das tarifas será
possível porque o governo decidiu antecipar a renovação das concessões
para as empresas de geração, de transmissão e de distribuição de energia
elétrica que venceriam de 2015 a 2017.
“O governo está oferecendo às empresas de energia
elétrica a oportunidade de renová-los, mas com uma condição: que aquilo
que já foi pago seja retirado da conta de luz. Porque os investimentos
feitos lá atrás por essas empresas para construir as hidrelétricas e
ampliar as linhas de transmissão e distribuição foram pagos pelos
consumidores nas suas contas de luz”, afirmou.
Dilma destacou que o governo fez, nos últimos anos, os investimentos
necessários para garantir a oferta de energia no país, afastando o risco
de racionamento, mesmo com as reduções de tarifas. Segundo ela, o
governo busca garantir, agora, a qualidade do serviço.
“Vamos ser ainda mais rigorosos e cobrar mais qualidade
dos serviços prestados à população. A Agência Nacional de Energia
Elétrica, a Aneel, está aprimorando os índices de qualidade, que serão
exigidos das empresas que fornecem energia, assim como nós estamos
fazendo com o serviço de telefone, de internet e outros. Afinal, o
consumidor está pagando e tem de ter seus direitos respeitados”, disse.
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