O relator da CPMI do Cachoeira, deputado Odair Cunha (PT-MG), reuniu-se com o presidente da Anatel, João Rezende, e com representantes das empresas de telefonia para negociar a criação de um banco de dados obtidos pela quebra de sigilos telefônicos.
Dos 88 pedidos de quebra de sigilo encaminhados pela CPI às operadoras, apenas 18 resultaram no envio de dados completos. Os outros 70 estão incompletos e apresentam formatos diferentes, o que dificulta a análise.
Segundo o relator, as informações são importantes para que a CPI identifique a rede de contatos do principal investigado, Carlinhos Cachoeira. Cunha espera que o novo sistema esteja disponível nos próximos 15 dias. “Queremos criar um sistema que vincule, por exemplo, o CPF do investigado, a data da ligação telefônica, o nome da pessoa que recebe e da pessoa que faz a chamada e os telefones de origem e destino. Queremos produzir um sistema de banco de dados que seja único em todas as companhias telefônicas”, explicou.
A CPI do Cachoeira retomará os trabalhos na segunda semana de outubro.
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