Foto: Edição/247
Após divulgação de diálogo comprometedor com Wladmir Garcêz e Carlinhos Cachoeira, ex-tesoureiro da campanha de Perillo (à esq.) diz que não recorrerá ao STF pelo direito de permanecer em silêncio
Citado em novas gravações, divulgadas ontem pelo jornal O Popular, de Goiânia, Rincón disse que não só vai comparecer ao depoimento como não irá recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) pelo direito de permanecer em silêncio.
A reportagem de O Popular traz transcrição de diálogo entre Rincón e Cachoeira através do telefone celular do ex-presidente da Câmara de Goiânia e principal operador político do grupo, Wladimir Garcez (PSDB). O ex-vereador ligou para Cachoeira para tratar de uma "moeda de negociação" em uma vistoria técnica. Garcez passa o telefone para Jayme Rincón, que recebe convite de Cachoeira para tomar um vinho barato. O presidente da Agetop responde: "Vinho barato quem toma é o Demóstenes, rapaz. Nós vai (sic) é tomar vinho caro." E finaliza: "Ó, pode deixar que (...) está tudo organizado, o Wladimir fala com você. E o outro assunto aqui tá caminhando".
Ao G1 e à TV Anhanguera, de Goiânia, Rincón se defendeu: "Não sei de moeda nenhuma. Ele me usou para tentar mostrar bom relacionamento, tentar se impor no esquema empresarial. Não quero polemizar, mas acho que ele se excedeu", reclamou.
Ainda ao G1, Rincón disse que estava na sala, com dois diretores da Agetop, quando o ex-vereador chegou, e pediu para que ele aguardasse no sofá. "Ele começou a falar no telefone e, de repente, chegou e me disse: 'fala aqui, é o Carlinhos'. Eu nem queria atender, mas fui pego de surpresa", relatou. O depoimento de Rincón está marcado para o dia 22 de agosto.
Leia a íntegra da reportagem do G1 aqui.
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