quinta-feira, 26 de julho de 2012

Olímpiadas e Mensalão - Sistema globo em ação

Os amigos do Presidente Lula

Dois movimentos que vão ocupar a mídia nas próximas semanas vão deixar bem claro a falta que faz a democratização dos meios de comunicação no Brasil.Um é a TV Globo ignorando solenemente as Olimpíadas, prejudicando o desenvolvimento do esporte e atletas tanto para 2012 quanto para as Olímpiadas acontecerem no Rio de Janeiro, em 2016.

Outro são os muitos veículos do grupo – TV Globo, Globonews, jornal O Globo, CBN, G1, Época, e o blogueiro “limpinho e independente” Ricardo Noblat etc...– martelando, sobre qualquer outro assunto, o julgamento do chamado mensalão no Supremo Tribunal Federal.

Serão retrospectivas, programas especiais, cobertura ao vivo tudo na tentativa revisionista de tratar a crise política de 2005 como o legado dos governos Lula.Não lhes interessam os 30 milhões saídos da pobreza, os 40 milhões que ascenderam para a classe média (opa, esses interessam sim, como consumidores!), os 17 milhões de empregos criados, o fato de Lula não estar sendo julgado, ou ele ter sido reeleito em 2012. Ou o governo Dilma, legado político de Lula, que saiu da presidência com a aprovação de 875 dos brasileiros.Não lhes interessa saber se os brasileiros dão tamanha importância ao julgamento quanto o PIG e o PSDB, que enxergam nele a grande chance de desgastar o PT às vésperas da eleição de 2012.

Não lhes interessa nem a verdadeira justiça ou o verdadeiro jornalismo, o que está nos autos, que o Supremo julgue o caso de forma imparcial.Esconder a Olimpíada e martelar o julgamento do mensalão são ambas ações coordenadas e que mostram que não há democracia dentro do Sistema Globo. Nas Olimpíadas, se esconde o evento do concorrente. Na outra, se promove a visão política do grupo, comandada por Ali Kamel e Merval Pereira, e reproduzida em texto, TV e rádio por um pequeno grupo de colunistas que se multiplicam por todos eles: Arnaldo Jabor, Carlos Sardenberg, Miriam Leitão, Cristiana Lobo etc...Uma empresa, um pequeno grupo de chefes e colunistas com voz e comando de decisão. Um sistema de comunicação onde a democracia não tem tudo a ver.
 


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