Olímpiadas e Mensalão - Sistema globo em ação
Os amigos do Presidente Lula
Dois movimentos que vão ocupar a mídia
nas próximas semanas vão deixar bem claro a falta que faz a
democratização dos meios de comunicação no Brasil.Um é a TV Globo
ignorando solenemente as Olimpíadas, prejudicando o desenvolvimento do
esporte e atletas tanto para 2012 quanto para as Olímpiadas acontecerem
no Rio de Janeiro, em 2016.
Outro são os muitos veículos do
grupo – TV Globo, Globonews, jornal O Globo, CBN, G1, Época, e o
blogueiro “limpinho e independente” Ricardo Noblat etc...– martelando,
sobre qualquer outro assunto, o julgamento do chamado mensalão no
Supremo Tribunal Federal.
Serão retrospectivas, programas
especiais, cobertura ao vivo tudo na tentativa revisionista de tratar a
crise política de 2005 como o legado dos governos Lula.Não lhes
interessam os 30 milhões saídos da pobreza, os 40 milhões que ascenderam
para a classe média (opa, esses interessam sim, como consumidores!), os
17 milhões de empregos criados, o fato de Lula não estar sendo julgado,
ou ele ter sido reeleito em 2012. Ou o governo Dilma, legado político
de Lula, que saiu da presidência com a aprovação de 875 dos
brasileiros.Não lhes interessa saber se os brasileiros dão tamanha
importância ao julgamento quanto o PIG e o PSDB, que enxergam nele a
grande chance de desgastar o PT às vésperas da eleição de 2012.
Não lhes interessa nem a
verdadeira justiça ou o verdadeiro jornalismo, o que está nos autos, que
o Supremo julgue o caso de forma imparcial.Esconder a Olimpíada e
martelar o julgamento do mensalão são ambas ações coordenadas e que
mostram que não há democracia dentro do Sistema Globo. Nas Olimpíadas,
se esconde o evento do concorrente. Na outra, se promove a visão
política do grupo, comandada por Ali Kamel e Merval Pereira, e
reproduzida em texto, TV e rádio por um pequeno grupo de colunistas que
se multiplicam por todos eles: Arnaldo Jabor, Carlos Sardenberg, Miriam
Leitão, Cristiana Lobo etc...Uma empresa, um pequeno grupo de chefes e
colunistas com voz e comando de decisão. Um sistema de comunicação onde a
democracia não tem tudo a ver.
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