Foto: Folhapress_Divulgação
Nome do prefeito agora faz parte da lista de suspeitos investigados por esquema de suborno para liberação de imóveis em São Paulo; alvo principal é o ex-diretor do Departamento de Aprovação de Edificações, Hussain Aref Saab, que teria cobrado R$ 4 milhões do shopping Pátio Higienópolis; para a Prefeitura, não há indícios que justifiquem investigação contra Kassab
Um dos depoimentos feitos ao Ministério Público cita o nome de Kassab, conforme mostra reportagem do jornal O Estado de S.Paulo, que obteve o relato de uma ex-funcionária da BGE – o jornal não cita se ela é Daniela Gonzales. A ex-depoente revela ter ouvido de Antonio Carlos Chapela, acusado de ser o homem que entregava as propinas, que parte do dinheiro deveria ir para o prefeito de São Paulo. Por enquanto, não há documentos que comprovem a participação direta de Kassab no esquema.
Segundo a assessoria de imprensa de Kassab, não há qualquer indício que justifique a investigação direta contra o prefeito. Para a Prefeitura, trata-se de "uma irresponsabilidade criminal e mais hipotética alusão ao seu nome". A assessoria lembra também que foi o próprio prefeito o autor das denúncias sobre o esquema de corrupção, feita com base em denúncias anônimas. O MP já ouviu sete testemunhas sobre o caso e acumulou documentos, notas fiscais e outras provas. Nesta sexta-feira 13, o órgão transferiu o processo para o setor que cuida especificamente de crimes de prefeitos.
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