INFLAÇÃO OFICIAL
DESACELERA
PARA 0,45 EM FEVEREIRO. INFORMA O IBGE.
Principais influências partiram das variações de alimentos e transportes.
Principais influências partiram das variações de alimentos e transportes.
Em janeiro, IPCA havia registrado alta de 0,56%.
IPCA de fevereiro fica em 0,45%
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - IPCA do mês de fevereiro apresentou resultado de 0,45%, abaixo da taxa de 0,56% registrada no mês de janeiro. O acumulado no ano ficou em 1,02%, abaixo da taxa de 1,64% relativa a igual período de 2011. Considerando os últimos doze meses, o índice situou-se em 5,84%, abaixo dos 6,22% relativos aos doze meses imediatamente anteriores. Em fevereiro de 2011 a taxa havia ficado em 0,80%.
A publicação completa da pesquisa pode ser acessada na página
http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/indicadores/precos/inpc_ipca/defaultinpc.shtm
http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/indicadores/precos/inpc_ipca/defaultinpc.shtm
Os grupos Alimentação e Bebidas (de 0,86% em janeiro para 0,19% em fevereiro) e Transportes(de 0,69% para –0,33%) foram os principais responsáveis pela redução do IPCA de janeiro para fevereiro. Abaixo, os resultados por grupo de produtos e serviços pesquisados.
Vários alimentos apresentaram queda de um mês para o outro, principalmente, os consumidos no domicílio, que passaram de 0,68% para –0,03%. É o caso das carnes (de -0,64% para –1,99%), item que ficou com o segundo maior impacto para baixo no mês, -0,05 ponto percentual. Também apresentaram quedas expressivas o tomate, que tinha tido alta de 8,09% em janeiro, apresentou variação de –16,96% em fevereiro, o açúcar refinado (de –0,75% para –3,67%), o macarrão (de –0,96% para –2,80%), o açúcar cristal(de –1,23% para –2,38%), a batata inglesa (de 8,01% para –0,87%), o queijo (de 1,71% para –0,41%) e a cerveja para consumo doméstico (de 0,38% para –0,21%), entre outros.
Dos produtos alimentícios em alta, destacam-se o feijão preto (de 5,42% para 14,4%), a cebola (de –4,08% para 12,12%) e ofrango em pedaços (de –0,13% para 0,76%), entre outros. Alguns alimentos que estavam em alta em janeiro desaceleraram em fevereiro, mas mantiveram a tendência, como, por exemplo, a cenoura (de 11,29% para 5,40%), o feijão mulatinho (de 15,98% para 2,82%), o arroz (de 1,32% para 1,02%) e o café moído (de 2,06% para 0,95%).
Já o grupo Transporte teve a taxa reduzida de um mês para o outro sob influência da menor variação de preços em itens importantes na despesa das famílias – entre eles, as passagens aéreas, que passaram de 10,61% para –8,84%, ficando com o maior impacto para baixo: 0,06 ponto percentual. Os ônibus urbanos passaram de 2,54% para 0,72%, refletindo a complementação de reajustes ocorridos no mês de janeiro e parte de reajuste em vigor em fevereiro. Os ônibus intermunicipais também apresentaram menores taxas de janeiro para fevereiro, passando de 3,23% para 1,07%. Quanto às tarifas dos interestaduais, mostraram queda de 0,53%.
Ainda no grupo Transportes, os combustíveis, que passaram de –0,45% para –0,83%, merecem destaque. A gasolina havia registrado variação de –0,35% em janeiro e ficou com –0,40% em fevereiro em função da maior queda de preços do etanol, que foi de 2,87%, contra –1,25% em janeiro.
A menor variação dos Artigos de Residência (0,16% para 0,06%) foi decorrente dos resultados dos eletrodomésticos (de 0,88% para –0,38%) e TV, som e informática (de 0,12% para –1,73%).
No grupo Vestuário (de 0,07% para -0,23%), em período de liquidações no mercado, as roupas masculinas passaram de 0,16% para 0,02% e as femininas de –0,07% para –0,57%. Os calçados e acessórios também tiveram queda em seus preços, passando de 0,01% para –0,49%.
A queda do grupo Comunicação (de 0,21% para –0,17%) foi reflexo do resultado do telefone fixo, que passou de 0,84% para -0,52% refletindo a redução de 10,78%, concedida pela Anatel, a partir de 24 de fevereiro, nas ligações de telefone fixo para móvel.
O grupo Educação (de 0,39% em janeiro para 5,62% em fevereiro) apresentou a maior variação e o principal impacto de grupo. Dono de 0,25 ponto percentual no índice do mês, ele foi responsável por 54% da taxa. Esse resultado reflete os reajustes praticados no início do ano letivo, com destaque para os aumentos nas mensalidades dos cursos regulares, que subiram 6,93% e constituíram-se no item de maior impacto individual no mês, com 0,19 ponto percentual. À exceção de Fortaleza, região metropolitana que não apresentou aumento em virtude da diferença da data de reajuste, as demais regiões situaram-se entre os 2,19% registrados na região metropolitana de Porto Alegre e os 10,68% de Recife. Nas mensalidades dos cursos diversos (idioma, informática, etc.) a variação foi de 7,09%. Com isto o resultado dos não alimentícios apresentou variação de 0,53% em fevereiro acima da taxa de janeiro que foi de 0,47%.
Os grupos Habitação (de 0,53% para 0,60%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,30% para 0,70%) e Despesas Pessoais (0,71% para 0,88%) também apresentaram resultados maiores de janeiro para fevereiro.
O maior resultado de Habitação (de 0,53% para 0,60%) foi influenciado pela taxa da energia elétrica (de –0,38% para 0,15%) e gás de botijão (de 0,05% para 0,72%).
Despesas Pessoais, sob influência dos empregados domésticos (de 0,74% para 1,78%), ficou com a segunda maior variação do mês e impacto 0,09 ponto percentual. Destacaram-se, ainda, os serviços de cabeleireiro (de –0,54% para 0,95%) e serviços bancários (de 0,00% para 0,46%). Os artigos de higiene pessoal (de –0,51% para 0,89%) e os remédios (de 0,09% para 0,57%) influenciaram o maior resultado do grupo Saúde e Cuidados Pessoais.
Dentre os índices regionais, o maior foi o do Rio de Janeiro (0,95%), em decorrência do aumento dos salários dos empregados domésticos (7,65%), além do resultado do aluguel residencial (2,39%). Com os preços dos alimentos em queda de 0,68%,Goiânia (-0,01%) apresentou o menor resultado do mês.
O IPCA é calculado pelo IBGE desde 1980, se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange nove regiões metropolitanas do país, além do município de Goiânia e de Brasília. Para cálculo do índice do mês foram comparados os preços coletados no período de 28 de janeiro a 29 de fevereiro de 2012 (referência) com os preços vigentes no período de 29 de dezembro de 2011 a 27 de janeiro de 2012 (base).
INPC varia 0,39% em fevereiro
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor - INPC apresentou variação de 0,39% em fevereiro, abaixo do resultado de 0,51% de janeiro. Com isto, o acumulado do ano fechou em 0,90%, abaixo da taxa de 1,49% relativa a igual período de 2011. Considerando os últimos doze meses, o índice situou-se em 5,47%, abaixo dos doze meses imediatamente anteriores (5,63%). Em fevereiro de 2011 o INPC havia ficado em 0,54%.
Os produtos alimentícios apresentaram variação de 0,21% em fevereiro, enquanto os não alimentícios aumentaram 0,46%. Em janeiro, os resultados ficaram em 0,74% e 0,42%, respectivamente.
Dentre os índices regionais, Recife (0,90%), apresentou a maior taxa, devido ao aumento das tarifas dos ônibus urbanos (5,82%) e dos intermunicipais (12,11%). Com os preços dos alimentos em queda de 0,70%, Goiânia (-0,03%) apresentou o menor resultado do mês.
O INPC é calculado pelo IBGE desde 1979, se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 05 salários mínimos, sendo o chefe assalariado, e abrange nove regiões metropolitanas do país, além do município de Goiânia e de Brasília. Para cálculo do índice do mês foram comparados os preços coletados no período de 28 de janeiro a 29 de fevereiro de 2012 (referência) com os preços vigentes no período de 29 de dezembro de 2011 a 27 de janeiro de 2012 (base).
Comunicação Social
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