Posted: 11 May 2012 06:15 PM PDT
“Senador paraense defendeu a legalização do
jogo do bicho na quarta-feira (9). Em reportagens dos anos 80, ele é
identificado como bicheiro. Embora reconheça as notícias e admita os fatos
narrados, ele nega ter sido contraventor
Fábio Góis, Congresso em Foco
Na última terça-feira (8), durante sessão
do Conselho de Ética do Senado que levou à abertura de processo de cassação do senador Demóstenes Torres (sem partido-GO),
envolvido com o bicheiro preso Carlinhos Cachoeira, o senador Mário Couto
(PSDB-PA) causou constrangimento entre seus pares ao defender a legalização do
jogo do bicho. “Se isso [apostas em corrida de cavalo] é liberado, por que os
outros jogos não são? Corrida de cavalo é liberada no Brasil. O Senado precisa
abrir o debate. A quem compete fiscalizar a contravenção?”, disse o tucano.
Legaliza [o jogo do bicho], põe um fundo
para futebol, para os pobres, para a saúde, cobra imposto dos caras
[bicheiros]. Eles estão ficando ricos e não pagam um tostão para o Estado. Se
for pegar o Brasil inteiro, quantos bilhões de reais circulam [por meio do
bicho]? Você faz uns 300 hospitais de grande porte a cada semestre”, arrematou
Mário Couto. Seria mais uma exposição de pensamento, tão comum no Senado, não
fosse o histórico do senador no Pará. Em 1988, numa pendenga entre
representantes do jogo do bicho e o governo do estado, Mário Couto aparece em
várias reportagens de jornais paraenses como bicheiro, dono da banca de bicho
“A Favorita”. Mais do que isso, ele convocou entrevistas coletivas dos
contraventores, e é apresentado nas reportagens como “porta-voz” do jogo do
bicho.”
Matéria Completa, ::Aqui::
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