sábado, 19 de maio de 2012

Nordeste terá R$ 2,4 bilhões para infraestrutura

Nordeste terá R$ 2,4 bilhões para infraestrutura  
Foto: Adalberto Marques/Integração Nacional

Recursos serão liberados a partir de parceria entre o Banco do Nordeste e o Banco Interamericano de Desenvolvimento

19 de Maio de 2012 às 18:10
Raphael Coutinho _PE247 – A Região Nordeste receberá uma verba de US$ 1,2 bilhão (cerca de R$ 2,4 bilhões) para aplicar em infraestrutura nos próximos anos. Durante o encontro "Nordeste do Brasil, Oportunidades & Investimentos", entre governadores nordestinos e os presidentes do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Luis Alberto Moreno, e do Banco do Nordeste do Brasil (BNB), Jurandir Santiago, nesta sexta-feira (18), ficou acertada a liberação do recurso. O dinheiro será oferecido a partir de uma linha de financiamento do Programa de Desenvolvimento Produtivo (Prodepro), do BNB.
A linha de financiamento será voltada para melhorar a infraestrutura e ampliar a atração de investimentos da Região Nordeste, numa parceria entre o BID e o BNB. O foco do Prodepro é a elaboração de projetos estruturantes como o planejamento de PPPs e de modelos de concessões.  Além disso, os governadores da Região esperam que o BNDES também participe da parceria com o mesmo valor, o que dobraria o total para US$ 2,4 bilhões.
“São recursos que vão nos ajudar a suprir a carência histórica de investimentos em infraestrutura no Nordeste e a manter a média de crescimento econômico da região”, ressaltou o governador de Pernambuco, Eduardo Campos. O presidente do BID também destacou os frutos de longo prazo do programa. "Essa infraestrutura produtiva será fundamental para mudar a situação de pobreza do Nordeste", concluiu Moreno.
A carência do empréstimo é de quatro anos, com 20 anos de prazo para pagar e taxa de juros libor (taxa de juros média interbancária utilizada por um grande número de bancos) de 0,6%. "Cada estado vai definir suas prioridades, buscando uma integração com os outros. O BNB vai encaminhar os projetos e internalizar os recursos", explicou Santiago.

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