segunda-feira, 21 de maio de 2012

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Foto: Folhapress_Divulgação

Mozart Vianna, um dos maiores conhecedores do Congresso Nacional, deixa o cargo de braço-direito do senador mineiro e será gerente de relações das organizações Globo. Ligação do presidenciável tucano com a emissora ganhou interesse depois da minissérie Brado Retumbante, para muitos inspirada em Aécio

21 de Maio de 2012 às 13:57
Minas 247 - O senador mineiro Aécio Neves (PSDB) terá um de seus mais importantes assessores com um dos cargos mais importantes na mídia brasileira. Mozart Vianna está deixando sua sala no 11º andar do prédio mais alto do Senado, onde atuava como assessor de gabinete do ex-governador de Minas, e será gerente de relações institucionais das Organizações Globo. Cuidará das relações do maior grupo de comunicações do país com o poder público.
Poucas pessoas conhecem tão bem as filigranas do Congresso Nacional quanto Mozart Viana. Há duas décadas ele trabalhou como secretário da Mesa da Câmara dos Deputados. No tempo, atendendo a demanda dos mais de 500 deputados, tornou-se um especialista em regimento. Tão respeitado que Aécio o levou para trabalhar em seu gabinete no início do ano passado. O convite e o aceite despertaram certa inveja em alguns parlamantares - meses antes, por exemplo, Mozart declinara de um convite semelhante feito pelo então deputado federal Michel Temer (PMDB-SP).
Agora, ele, que é mineiro de Corinto, no coração de Minas Gerais, tenta mais um passo na carreira, em cargo importante na poderosa Globo.
O senador mineiro sabe que ouvirá novamente questionamentos sobre sua relação com a emissora. Ela despertou mais interesse sobretudo depois que a TV apresentou a minissérie Brado Retumbante, em janeiro passado. Escrita por Euclydes Marinho, Nelsonn Motta, guilherme Fiuza e Denise Bandeira, ela foi acusada por muita gente de estar fazendo campanha subliminar para o senador mineiro.
O protagonista de O Brado era o presidente da República Paulo Ventura, que lutava, a seu modo, contra os vícios de Brasília, principalmente a corrupção. A ligação com Aécio vinha sobretudo de três fatores: a idade de Ventura, mais novo para os padrões de um presidente - assim como o presidenciável do PSDB -; o fato de o protagonista ser um mulherengo convicto; e a semelhança física entre o ator Domingos Montagner - que fez o papel do presidente Paulo Ventura - e o político mineiro.
Na época, Aécio chegou a reconhecer a semelhança com o personagem, mas apenas física. Para ele, tudo foi uma grande coincidência. Em entrevista ao 247, o jornalista Guilheme Fiuza também negou qualquer ligação entre Ventura e Neves.

              

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