quinta-feira, 26 de abril de 2012

Posted: 25 Apr 2012 05:44 PM PDT

Fernando Brito, Tijolaço.com

Além de tentar anular a validade jurídica das gravações obtidas pela Polícia Federal nas operações Vega e Monte Carlo, o “empresário de jogos” (isso é lindo, não é?) Carlinhos Cachoeira está agora tentendo impedir que o inquérito seja enviado à CPI do Congresso pelo STM.

“A CPI não pode se debruçar em provas que poderão ser consideradas ilícitas”, disse a advogada de Cachoeira, Dora Cavalcanti.

Ora, o argumento é de “cabo de esquadra”, como se dizia no tempo de minha avó.

O argumento de que, pelo seu foto privilegiado, seriam ilegais as escutas realizadas, por envolverem um senador da República, mesmo se considerado – e não é possível que se considere os contatos telefônicos de qualquer pessoa, detentor de mandato ou não,  com o bicheiro sejam uma “investigação” sobre esta pessoa – não invalidaria  as gravações como provas para todos os outros envolvidos, que não tem foro privilegiado e cujo monitoramento foi judicialmente autorizada.

Ou seriam objeto de foro privilegiado os cerca de 200 telefinemas trocados entre Cachoeira e o editor da veja, Policarpo Júnior?”
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Posted: 25 Apr 2012 05:32 PM PDT
Em documento entregue hoje ao Conselho de Ética, advogado do senador pede o arquivamento do processo contra o parlamentar e defende que houve manipulação em gravações da PF que ligam Demóstenes Torres a Carlinhos Cachoeira

Brasil 247 / Abr

O advogado de defesa do senador Demóstenes Torres (sem partido-GO), Antônio Carlos Almeida Castro, entregou a defesa prévia do parlamentar ao Conselho de Ética do Senado nesta quarta-feira. No documento, de 61 páginas, o advogado apresenta argumentos para pedir o arquivamento do processo disciplinar contra o senador. "A defesa tem uma base evidentemente jurídica na qual levantamos pontos em que, no nosso entendimento, justificava que o processo fosse arquivado nesse momento", disse Almeida Castro.

O Conselho de Ética reúne-se nesta quinta-feira 26, às 10h, e poderá já nesse encontro analisar a defesa apresentada pelo senador. 

Ao entregar o documento na secretaria do conselho, Almeida Castro disse que identificou manipulações nas gravações telefônicas feitas pela Polícia Federal que indicam para a ligação do senador Demóstenes com o empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira. "Nós tivemos acesso, agora, com mais calma, a essas provas e notamos que existem alguns erros que podem significar adulteração dessa mídia, o que é uma coisa bastante grave", disse o advogado. "Quero uma perícia nessa gravação para saber que manipulação foi feita nessa gravação.”

Hoje era o último dia para o senador Demóstenes Torres apresentar sua defesa ao Conselho de Ética do Senado, que está na fase preliminar de análise da representação contra ele apresentada pelo PSOL. O senador teve dez dias úteis para se pronunciar. Demóstenes é acusado de envolvimento com Carlinhos Cachoeira, preso pela Polícia Federal por exploração de jogos ilegais, corrupção e tráfico de influência.”
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