segunda-feira, 30 de abril de 2012

O Procurador Geral, o Senador e o bicheiro

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Publicado originalmente em 27/03/2012
A revelação das ligações do senador Demóstenes Torres com o bicheiro Carlinhos Cachoeira lança uma sombra de suspeita sobre o procurador geral Roberto Gurgel.
Demóstenes foi elemento central na recondução de Gurgel ao cargo de Procurador Geral, desempenhando papel bastante conhecido em assembléias de acionistas.
Nessas assembléias há um estratagema corporativo que consiste em canalizar as insatisfações dos minoritários para um deles. O sujeito esbraveja, fala alto e torna-se o líder da resistência contra os controladores. Depois, à medida em que a AGE avança, ele cede rapidamente aos argumentos dos controladores, esvaziando a reação dos demais.
Demóstenes desempenhou esse papel no processo de recondução de Gurgel ao cargo de Procurador Geral.
Primeiro esbravejou, exigindo de Gurgel a abertura de processo contra Antonio Palocci, ameaçando não votar a favor da sua recondução ao cargo. Depois, recuou, disse que, infelizmente, as alegações de Gurgel - de que não havia nenhum elemento que comprovasse origem ilícita dos recursos de Palocci - eram corretas e só lhe restava acatar a lei.
Independentemente do mérito dos argumentos de Gurgel, os movimentos iniciais de Demóstenes lhe conferiram o papel de líder dos minoritários; e seu convencimento final matou toda a reação contra a indicação do Procurador Geral.
Poderia ser apenas um caso de um Senador procurador reconhecendo o mérito da alegação de outro, não fosse a circunstância de que Gurgel há dois anos estava sentado em cima de um inquérito que denunciava as ligações espúrias de Demóstenes com Cachoeira.
Demóstenes só chegou a essa posição de destaque no Senado, a ponto de ser figura chave na aprovação do Procurador Geral, graças à cobertura que recebia da revista Veja - que, por sua vez, se associou ao bicheiro Carlinhos Cachoeira em diversas denúncias. E foi graças a essa posição de destaque que Demóstenes tornou-se suspeito da mais grave armação contra as instituições desde o Plano Cohen: a farsa do grampo sem áudio.
É importante entender que essa promiscuidade mídia-político-criminoso - que não é generalizada na velha mídia, mas específica da revista Veja - não é apenas um caso de exorbitância jornalística: é algo que ameaça a própria normalidade institucional do país, abrindo espaço inédito para que o crime organizado ascenda aos mais altos escalões da República, constrangendo autoridades diversas. No caso Daniel Dantas, a revista fuzilou reputação de Ministro do STJ que havia confirmado uma liminar contra o banqueiro.
Até agora, apenas alguns blogs, isoladamente, têm atuado como contrapeso a esse poder avassalador de um jornalismo sem limites. Mas somos vítimas de uma judicialização da discussão - com torrentes de ações desabando sobre nós. Em nome de uma visão equivocada sobre os limites da liberdade de imprensa, o Judiciário é condescendente. Quando age, sempre é com enorme atraso, devido aos problemas processuais conhecidos. Os demais veículos se calam ante os abusos da Veja.
Gurgel terá que provar, daqui para diante, sua independência - e não propriamente em relação ao Executivo. E os poderes públicos - especialmente o Judiciário - terão que acordar para a realidade de que, hoje em dia, são reféns da escandalização praticada pelo mau jornalismo. E que a melhor maneira de defender a liberdade de imprensa é expurgar as práticas criminosas que se escondem debaixo do seu manto.
PRE/RR recorre contra decisão que extinguiu o processo de cassação do governador

TRE extinguiu represesatação por falta de citação do PSDB, mas Procuradoria Regional Eleitoral entende que o partido não é réu na ação no caso de captação ou gasto ilícito para fins eleitorais
A Procuradoria Regional Eleitoral em Roraima (PRE/RR) recorreu contra o resultado do julgamento do Tribunal Regional Eleitoral ocorrido em 11 de abril que extinguiu o processo de cassação do governador do estado, José de Anchieta Júnior, e de seu vice, Francisco Rodrigues. O recurso ordinário foi encaminhado ao juiz presidente do TRE/RR no dia 26 de abril. A PRE solicita que após as formalidades legais, o processo seja remetido para julgamento perante o Tribunal Superior Eleitoral.

O Tribunal Regional Eleitoral de Roraima, extinguiu a representação eleitoral em virtude da ausência de citação do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) para integrar o processo, na qualidade de litisconsorte passivo necessário. Conforme o entendimento do TRE/RR o partido foi autor de uma das condutas ilícitas, sendo que o governador e o vice foram “apenas” beneficiários diretos. Dessa forma, o TRE/RR concluiu que por ser autor das irregularidades, o partido não poderia ter deixado de ser chamado a integrar o processo.

De acordo com a Procuradoria Regional Eleitoral, tal entendimento deve ser revisto pelo Tribunal Superior Eleitoral, em virtude da inexistência de litisconsórcio passivo necessário entre o governador, o vice e o PSDB.

O parágrafo 2º do art. 30 da Lei das Eleições, conforme a PRE, não prevê penalidade aplicável a partidos políticos. Se comprovada a captação ou gastos ilícitos de recursos para fins eleitorais, será negado diploma ao candidato, ou cassado, se já houver sido outorgado.

Conforme a Lei das Eleições, não possuem legitimidade passiva pessoa jurídica, partido político, coligação e cidadão que não tenha sido candidato. O entendimento do TSE é de que apenas nos casos ligados à fidelidade partidária exige-se a formação de litisconsórcio passivo necessário entre o candidato representado e o seu partido, inexistindo tal litisconsórcio portanto, nos casos que importem em perda do mandato da chefia do Poder Executivo local.

“Nesse contexto, é evidente a total impossibilidade de integração do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) como réu da ação, dado que não poderá ser responsabilizado”, afirmou o procurador regional Eleitoral Claytton Ricardo de Jesus Santos.

Em dezembro de 2010, a Procuradoria Regional Eleitoral ajuizou representação por captação ou gasto ilícito para fins eleitorais contra José de Anchieta Júnior e Francisco Rodrigues, eleitos para ocupar os cargos de governador e vice-governador de Roraima. A representação da PRE apontou irregularidades como gasto ilícito com a confecção e distribuição de 45 mil camisas amarelas, no valor de R$ 247,5 mil aos eleitores de Roraima, em período vedado pela legislação.

Outra irregularidade apontada, refere-se a gasto ilícito com pessoal como o saque em espécie de R$ 5.521.445,00 milhões e ainda movimentação financeira ilícita (“Caixa 2”) utilizando de empresa privada de transporte de valores para movimentar R$ 854.550,00 sem origem declarada, por fora da conta bancária específica.

Do pedido – A Procuradoria Regional Eleitoral pede o conhecimento do Recurso Ordinário, a fim de reconhecer a desnecessidade de litisconsórcio passivo necessário do PSDB. Por fim, a PRE pede que seja reconhecida a infração prevista no art. 30-A da Lei das Eleições, aplicando a Anchieta Júnior e Francisco Rodrigues, a pena de cassação dos seus diplomas e a realização de novas eleições em Roraima.
 

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Posted: 29 Apr 2012 09:05 AM PDT

Novos diálogos do inquérito Monte Carlo revelam ação coordenada do senador goiano para pressionar o governo do Distrito Federal a agir em defesa dos interesses da empreiteira Delta; caso contrário, haveria mais denúncias na Veja para provocar um impeachment; PJ é Policarpo Júnior

Brasil 247

Graças ao trabalho do jornalista Luiz Carlos Azenha, do blog Viomundo, novas peças do quebra-cabeças da Operação Monte Carlo começam a se encaixar.

A partir de diálogos do inquérito vazado pelo 247, Azenha garimpou informações relevantes para a compreensão da crise política no Distrito Federal.

Em 28 de janeiro deste ano, Veja publicou uma reportagem chamada “O PT na Caixa de Pandora”, apontando que o governador Agnelo Queiroz teria agido para derrubar o antecessor José Roberto Arruda.
Um dos personagens citados na reportagem era o senador Demóstenes Torres, que aparentemente pautava a sucursal brasiliense da revista Veja. Ouvido pela revista, o parlamentar goiano declarou que Agnelo teria agido de forma criminosa.

Os diálogos da Operação Monte Carlo, no entanto, revelam que Demóstenes não se pautava pela ética, mas sim pelos interesses comerciais da Construtora Delta.

Num dos grampos, de 30 de janeiro deste ano, Dadá comenta com um interlocutor identificado como Andrezinho que Demóstenes só sentaria com Agnelo para poupá-lo de novas denúncias na revista Veja se seus interesses (da Delta) fossem atendidos.”
Matétia Completa, ::Aqui::


Posted: 29 Apr 2012 09:18 AM PDT

Eduardo Guimarães, Blog da Cidadania

“Mervalices” são batatadas que o jornalista da Globo Merval Pereira espalha toda vez que comete um comentário político. Há cerca de duas semanas, por exemplo, o mordomo tucano (vide foto acima)afirmou que o governador de Brasília, Agnelo Queiróz, tinha mais evidências de relações suspeitas com Carlinhos Cachoeira do que o governador de Goiás, Marconi Perillo.

Batatada é pouco para definir aquele comentário. Já havia, então, dezenas de informações sobre negociatas e apadrinhamentos envolvendo o governador e o bandido goianos, enquanto que, contra o governador de Brasília, só existiam comentários de membros da quadrilha sobre relações dela com um ex-assessor direto de Agnelo.

Gravações feitas pela Polícia Federal mostraram os criminosos aludindo a uma suposta ligação do então chefe de gabinete de Agnelo, Claudio Monteiro, com o grupo de Cachoeira. Integrantes da quadrilha discutiram pagamento de mesada a ele para obterem benefícios em contratos no setor de limpeza pública.

A conversa foi gravada em janeiro do ano passado. O diretor da Construtora Delta na região Centro-Oeste, Claudio Abreu – que foi preso na semana passada -, ligara para Idalberto Matias de Araújo, o Dadá. Conversaram sobre nomeação de um aliado da quadrilha na direção do Serviço de Limpeza Urbana de Brasília (SLU).
Os criminosos citaram dois nomes: Marcelão, que seria o ex-assessor da casa militar do GDF, Marcello Lopes, e Claudio Monteiro, chefe de gabinete de Agnelo Queiroz.Abaixo, o diálogo.

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Dadá: “O Marcelão tá aqui comigo, entendeu. Eu tava falando para o Carlinhos, o seguinte. Ele veio da reunião com o Claudio Monteiro entendeu, então ele tava falando o seguinte, que é ideal você dar um presente pro cara. A nomeação só vai sair na terça-feira no Diário Oficial.”

Claudio Abreu: “Dada, resume. O que é que é pra dar pra ele, Dadá?”

Dadá: “Dá o dinheiro para o cara, meu irmão.”

Claudio Abreu: “Faz o seguinte. Vamos dar R$ 20 mil pra ele e R$ 5 mil por mês, pronto! Nós vamos dar R$ 20 mil pra ele agora e R$ 5 mil por mês, entendeu?”

Dadá: “Vou falar com o Marcelão aqui.”
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Segundo a investigação, Claudio Monteiro foi o responsável pela indicação do nome de João Monteiro na direção do SLU. A PF não comprovou se o chefe de gabinete do GDF recebeu o dinheiro. A apuração da polícia indica que a quadrilha esperava que João Monteiro facilitasse negócios da Delta na coleta de lixo do DF, mas o único contrato fora firmado na gestão anterior à de Agnelo.
Foi a isso que Merval se referiu como sendo mais grave do que o envolvimento de Marconi Perillo com Carlinhos Cachoeira e sua quadrilha. Todavia, de lá para cá, explodiram indícios gravíssimos contra o governador de Goiás que têm sido amplamente difundidos na grande mídia e na blogosfera. Mas o que a este blog parece mais grave ganhou pouca repercussão.”
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Aliado de Cachoeira diz que orientou diretor da Veja em matéria sobre governador, revela PF

Uma notícia publicada hoje no site R7, revela que o petista Agnelo Queiroz era bombardeado pela  revista Veja por ser recusar a fazer parte da máfia de Cachoeira e Demóstenes. Segundo o site,  em uma das gravações feitas pela Polícia Federal, à qual o site R7 teve acesso, Cláudio Abreu , ex-diretor da Delta Construções, diz que deu orientações a um dos redatores-chefes da revista Veja, Policarpo Júnior, para produção de uma reportagem sobre Agnelo Queiroz (PT-DF). Dias antes, foi publicada uma denúncia sobre a atuação do governador na operação Caixa de Pandora, que derrubou o antecessor e rival José Arruda (ex-DEM).

Aparentemente, o grupo de Cachoeira tentava abastecer a revista com informações que interessavam a seus negócios. Entre o dia 29 e 30 de janeiro, membros do grupo discutem a repercussão da matéria e usam a história para pressionar o governo para o cumprimento de uma promessa não identificada pelo inquérito da PF. A íntegra do documento sobre o caso foi divulgado nesta sexta sexta-feira (27) pelo site Brasil 247 e traz parte das gravações feitas pela polícia na operação Monte Carlo, que começou em 2008 e investigou a quadrilha que explorava jogos ilegalmente chefiada por Cachoeira.

Uma das armas do grupo é o senador Demóstenes Torres (DEM), que deu declarações – e poderia dizer mais – à imprensa a respeito do caso.

Agnelo abre sigilos antes de ser investigado

O governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, enviou na sexta-feira à Procuradoria-Geral da República os dados dos seus sigilos bancários e fiscal, mais informações sobre contratos celebrados pelo governo do Distrito Federal. A medida se antecipa a um provável pedido do procurador-geral da República, Roberto Gurgel, na investigação que tenta apurar as relações entre o contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, e governos estaduais.



Na última terça-feira, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski decidiu desmembrar em três partes o inquérito que tramitava no Supremo sobre os tentáculos das organizações do contraventor. O STF permanecerá com a apuração dos fatos envolvendo os deputados federais Sandes Júnior (PP-GO), Stepan Nercessian (PPS-RJ) e Antonio Carlos Leréia (PSDB-GO). O Superior Tribunal
de Justiça (STJ) investigará as denúncias que pesam sobre Agnelo Queiroz. Uma terceira parte da investigação, envolvendo servidores sem foro privilegiado, ficará sob encargo da Justiça Federal de Goiás. A abertura oficial de inquérito contra o governador no STJ dependerá de os ministros da Corte aceitarem o pedido de Roberto Gurgel.


"O governador se precipitou em oferecer sua privacidade fiscal e bancária para, mais uma vez, reforçar que tem todo interesse em que a investigação seja concluída, e demonstrar que não há nenhuma ligação, pessoal, pública ou profissional, com qualquer esquema de ilicitude ou ilegalidade", disse o advogado de Agnelo, Luiz Carlos Alcoforado. "Sempre o governador afirmou que não tem ligação com o esquema investigado. Até mesmo o contrato envolvendo a empresa Delta foi celebrado antes de sua posse e mantido em seu governo por força de uma decisão judicial", reforça Alcoforado.
Blog Os Amigos do Presidente Lula.

E agora, Globo? Inquérito cita R$ 100 mil por mês para jornalistas derrubarem Agnelo

Num dos telefonemas gravados na Operação Monte Carlo da Polícia Federal, de fevereiro deste ano, o ex-sargento Dadá diz que o jornalista Mino Pedrosa (ex-assessor de Cachoeira) teria um contrato de R$ 100 mil por mês com Filippelli (vice-governador do Distrito Federal e principal cacique do PMDB-DF) :

Do Inquérito 3430 apenso 1. Página 202 do arquivo em PDF no link:
http://www.brasil247.com/videos-ipad/INQ_3430_Apenso_01_Volume_07.pdf
"Sombra" citado, remete ao jornalista Edson Sombra, que tem um blog de oposição ao governador petista.

A quadrilha de Cachoeira também queria trocar Agnelo pelo vice, conforme mostra o "viomundo".

A TV Globo andou investindo nesta linha de derrubar Agnelo.

Há 15 dias atrás, o "Blog da Helena" na Rede Brasil Atual, apontou que o "Jornal Nacional" noticiou de forma inversa aos fatos, e chegou a editar diálogos, transformando-os em monólogos para tirar o contexto da conversa que era favorável à inocência de Agnelo (aqui e aqui).

Agora, com o vazamento do inquérito na internet, merece destaque alguns trechos da conversa de Dadá com Cachoeira, após uma matéria na revista Veja atacando o governador Agnelo:

Noblat fala em ética. Logo quem.  

Noblat não seria a pessoa mais indicada para falar em ética.

Em sua coluna de hoje no Globo, Noblat despeja: “Gente menos rigor com Sérgio Cabral , governador do Rio. Somente em 2011 ele teve a feliz ideia de encomendar um código de ética para orientar sua conduta. Não havia código quando ele voou em jatinho de Eike Batista. Nem quando dançou agachado à porta de um hotel em Paris junto com Ferjnando Cavendish dono da empreiteira Delta e seu amigo."

Pode ter sido falta de ética do governador, se bem que não encontro falta de ética nestas questões. O fato de ter dançado não significa qualquer erro, talvez tenha tomado umas e outras e deu uma de engraçadinho. Quem já não fez isto? E, viajar em um jatinho de um bilionário também não, a não ser que se prove que houve algum favorecimento. Se nada for provado não merece crítica.

O que é falta de ética é um falso testemunho para proteger amigos.  Foi o que você fez, com falsa declaração para ser levada ao Congresso Nacional.
Vou colocar o vídeo para que você se lembre tá?Para que você não aponte com dedos sujos possíveis erros de outrem.

 

Noblat deu álibi para pilantra Arruda - YouTube

www.youtube.com/watch?v=VgtSv3d0i5w29 nov. 2009 - 9 min - Vídeo enviado por cloacanews
Este vídeo, entre outras coisas, revela que o blogueiro-barrigueiro da Globo - Ricardo Noblat - não ...




Reinaldo está com medo. E por isso, novamente, nos ataca

Reinaldo está com medo. E por isso, novamente, nos atacaFoto: Divulgação

BATEU DESESPERO NA EDITORA ABRIL. SÓ ISSO EXPLICA O NOVO ATAQUE DE REINALDO AZEVEDO AO 247; LEIA A RESPOSTA DE LEONARDO ATTUCH

29 de Abril de 2012 às 13:35
Leonardo Attuch _247 – Reinaldo Azevedo está com medo. Só isso é capaz de explicar o novo ataque que faz, neste domingo, ao 247. No texto de Reinaldo (leia mais aqui), ele resgata uma reportagem de Veja da qual a revista deveria se envergonhar. Afinal, os ataques que Veja desferiu contra mim renderam à Abril uma condenação judicial com direito a indenização financeira (leia mais aqui) e retratação formal, publicada nas suas páginas (leia mais aqui).
Ou seja: quando brigou comigo nos tribunais, a Abril perdeu. E, no confronto de ideias, perderá novamente.
Reinaldo nos acusa de sair em defesa do governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz. Tudo porque decidimos publicar uma reportagem, com um diálogo extraído dos grampos da Operação Monte Carlo, publicados em primeira mão no 247.
- “Será que agora ele cai?”, pergunta Carlos Cachoeira a Cláudio Abreu, diretor da Delta, referindo-se ao governador Agnelo Queiroz.
- “Arrebentou, hein, o bicho arrebentou, hein”, responde Abreu.
- “Foi bom demais”, prossegue Cachoeira.
- “Mas eu já tinha falado pro PJ lá: PJ, vai nesse caminho”.
“PJ” é Policarpo Júnior. E o tema da conversa é uma reportagem publicada na revista Veja, associando o governador Agnelo Queiroz à prática de grampos ilegais. “Será que agora ele cai?”
Quando um veículo de comunicação se presta a ser usado por um bicheiro/empreiteiro, que tenta emparedar governos legitimamente eleitos na busca de seus interesses comerciais, isto é notícia. Pelo menos, no 247. Na Veja de outros tempos, também seria. Mas, hoje, a revista está acuada. Age nos bastidores para que seu publisher, Roberto Civita, não seja convocado a depor na CPI.
Compreensível. Civita teme ser humilhado. Reinaldo, não. Dá a cara a tapa. E, nele, o medo provoca reações extremas. Até mesmo o delírio de que tinha em mim um fã.
O que está ocorrendo no Brasil de hoje é muito simples. Antes, quatro famílias controlavam a informação no Brasil e ditavam a agenda pública. Hoje, com a democratização da internet e o avanço das redes sociais, todos participam do processo de elaboração e depuração das notícias. O modelo não é mais vertical. Na era do jornalismo 2.0, é horizontal. Com isso, antigos impérios se tornam vulneráveis.
Neste novo mundo, as famiglias tradicionais perdem poder. E tendem também a perder anunciantes, uma vez que haverá cada vez mais fornecedores de conteúdo jornalístico num mundo plural, interativo e democrático. Se Veja tem seu público, há também aqueles que preferem defini-la como #VejaBandida ou #VejaGolpista, duas hashtags que se tornaram os assuntos mais comentados do mundo no Twitter.
Reinaldo nos ataca dizendo que José Dirceu e Delúbio Soares publicam artigos aqui. Mas ele não menciona César Maia, Arthur Virgílio, Gabriel Chalita, Eduardo Braga, Manuela D´Ávila, Walter Feldman, Marcos Cintra, Xico Graziano, Luciano Siqueira e muitos outros, de variados perfis políticos. Até mesmo Demóstenes Torres e Reinaldo Azevedo poderiam publicar artigos na nossa página, porque, no 247, a opinião é livre – é isto que garante a pluralidade. Também nos condena dizendo que somos “livres como um táxi”. Mas os passageiros aqui são os leitores. E muitos continuam garimpando informações nos inquéritos da Operação Monte Carlo sobre a parceria editorial entre Cachoeira e Veja, que rendeu benefícios políticos e comerciais ao contraventor.
É disso que Reinaldo tem medo.
Nota do Muita Paz: Artigo extraído do site Brasil 247

domingo, 29 de abril de 2012

Posted: 28 Apr 2012 12:30 PM PDT



Posted: 28 Apr 2012 12:23 PM PDT

José Roberto de Toledo, estadão.com.br

“A cada novo “grampo” vazado da Operação Monte Carlo se aprende um pouco mais sobre o funcionamento da República. Sabe-se, por exemplo, que o senador Demóstenes Torres (ex-DEM) era um ágil despachante dos interesses do empresário preso Carlinhos Cachoeira: pedia favores, cobrava contrapartidas, intercedia junto a agentes públicos. Tudo em nome do amigo com quem manteve mais de 300 conversas telefônicas em curto período de tempo.

Aprende-se também que para ser nomeado para um cargo público de chefia no governo de Minas Gerais (e em Goiás, em Brasília etc) não é preciso nem currículo. Basta uma sequência de telefonemas entre poderosos e seus cupinxas e o emprego se materializa com rapidez de corar burocrata.

Mônica Vieira liga para o primo Carlinhos Cachoeira, que liga para o amigo Demóstenes Torres, que liga para o colega de Senado Aécio Neves, que obtém o aval do governador Antonio Anastasia para o secretário de Governo de Minas Gerais ligar para Mônica comunicando sua nomeação. O ciclo se fecha com 4 graus de separação, ou melhor, de conhecimento. Na contabilidade do repórter Fausto Macedo, bastaram 12 dias e 7 telefonemas.

Se todo brasileiro desfrutasse de tanta presteza e gentileza do poder público o Brasil não seria o Brasil.

Mônica disse à reportagem do Estado que foi nomeada para ser chefe regional da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social de Minas por sua “competência”, por seus 25 anos de carreira. Pode ser, mas quem apadrinhou sua nomeação não sabia disso. 

Aécio perdera o currículo de Mônica. Foi o que Demóstenes relatou a Cachoeira, em telefonema na noite de 20 de maio do ano passado. Aos repórteres, o senador tucano disse desconhecer a origem do pedido de nomeação. Mesmo sabendo muito pouco ou quase nada, passou-o à frente. Talvez retribuísse algo, ou quisesse ficar com crédito junto a Demóstenes, contra quem até então “não recaía questionamento”, nas escolhidas palavras de Aécio.”
Artigo Completo, ::Aqui::


Posted: 28 Apr 2012 12:20 PM PDT

Eduardo Guimarães, Blog da Cidadania

“Se existia dúvida quanto à inclusão da revista Veja no rol dos que serão investigados pela CPI do Cachoeira, a partir do vazamento na internet do inquérito que foi enviado ao Congresso pelo ministro do STF Ricardo Lewandowski, tal duvida virou pó.

Quem deu o furo foi o controverso site Brasil 247, que tem comprado briga com a Veja, com blogs progressistas, reacionários e que, entre seus colunistas, conta com figuras antagônicas como o petista José Dirceu e o tucano Artur Virgílio.

A importância do furo é tão grande e o conteúdo do inquérito tão explosivo que o Jornal Nacional citou a fonte, de onde eclodiu uma cachoeira de acusações contra o já exangue Demóstenes Torres e o governador Marconi Perillo, que mantém ar impoluto apesar da lama que já lhe chega à cintura.

E é aí que entra a revista Veja, apesar de, por enquanto, continuar de fora dos telejornais.  A publicação aparece mal na fita, ou melhor, nas fitas das gravações da Polícia Federal que figuram no inquérito.

Em um dos trechos largamente divulgados na internet, Cachoeira e companhia aparecem decidindo em que seção da revista deverão ser publicadas informações que passaram ao editor Policarpo Jr., informações que a quadrilha pretendia que prejudicassem seus adversários nos “negócios”.
Artigo Completo, ::Aqui::


Posted: 28 Apr 2012 10:00 AM PDT

Em conversa com Demóstenes, bicheiro revela que seu araponga Jairo Martins produziu o filme do hotel Naoum, entregue ao jornalista Policarpo Júnior; objetivo era incendiar o País, mas a fita foi um dos maiores fiascos da história da revista Veja; já derrubou um redator-chefe e pode derrubar outro

Brasil 247

O inquérito do Supremo Tribunal Federal sobre as atividades do senador Demóstenes Torres começa a desvendar, também, métodos duvidosos utilizados pela imprensa brasileira para produzir escândalos, como no caso recente do Hotel Naoum, em Brasília, que motivou uma capa de Veja em agosto do ano passado.

De forma colaborativa, internautas, jornalistas e blogueiros de todo o País começam a garimpar o que há de relevante nos milhares de diálogos trazidos a público pelo 247.

Um dos trechos mais impactantes foi descoberto pelo jornalista Luiz Carlos Azenha, do site Viomundo. Nele, Carlos Cachoeira e Demóstenes confirmam que o filme do hotel Naoum, em que José Dirceu é filmado na companhia de nomes como Fernando Pimentel e José Sergio Gabrielli, foi produzido pelo araponga Jairo Martins, do bando de Cachoeira, e entregue ao jornalista Policarpo Júnior, de Veja. O objetivo de Cachoeira era “por fogo na República”,

Cachoeira acreditava que conseguiria provar que José Dirceu teria tramado a queda de Antônio Palocci, colocando, assim, o governo Dilma contra o PT. “Aí é ótimo, fantástico”, responde Demóstenes (leia a íntegra do diálogo clicando aqui). Cachoeira tenta ainda se tornar credor de Policarpo ao determinar ao araponga que transmitisse uma ordem ao jornalista. A fita deveria ser pedida a ele.”
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Posted: 28 Apr 2012 09:47 AM PDT
“Como a organização de Carlinhos Cachoeira aproveitou-se do prestígio do senador Demóstenes Torres para tentar influenciar decisões judiciais

Andrei Meireles, Murilo Ramos e Marcelo Rocha / ÉPOCA

(...) O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, foi um dos magistrados que mantiveram relacionamento próximo com Demóstenes. Eles se conheceram há cerca de dez anos. Gilmar e Demóstenes discutiram várias vezes temas relacionados ao Judiciário. Um deles foi uma Proposta de Emenda Constitucional para reforçar o papel da Corregedoria do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Encontraram-se algumas vezes também em eventos sociais. “Até o dia em que vieram a público os fatos em torno do senador Demóstenes, autoridades públicas se relacionavam com naturalidade com o referido senador”, afirmou o ministro Gilmar Mendes em nota. “Até então o senador era credor da respeitabilidade de que desfrutava”. Recentemente, antes do conhecimento público dos relacionamentos paralelos de Demóstenes, o ministro César Asfor Rocha, do STJ, foi homenageado num jantar na casa de Gilmar. Entre os convidados de Asfor estava Demóstenes.

A boa fama e os relacionamentos de Demóstenes com pessoas influentes no Judiciário, sabe-se agora, eram vistos como um bem precioso por Cachoeira. Num diálogo de quatro minutos, no dia 16 de agosto do ano passado, Cachoeira e Demóstenes falam sobre a queda de Wagner Rossi (PMDB) do Ministério da Agricultura, sobre o ex-ministro José Dirceu (PT), até chegar à Companhia Energética de Goiás (Celg). Na conversa, Demóstenes comemora com Cachoeira uma decisão do ministro Gilmar Mendes, considerada favorável à Celg. “Conseguimos puxar aqui para o Supremo uma ação da Celg aí. Viu?”, diz Demóstenes. “O Gilmar mandou buscar, deu repercussão geral pro trem aí.”

No dia anterior, o ministro Gilmar decidira que o STF era o órgão competente para julgar uma disputa em que a Celg reclama indenização de R$ 1,2 bilhão da União, da Eletrobras e da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). O processo estava na Justiça Federal de Goiás, mas advogados da Celg recorreram ao Supremo por entender que o tribunal era o foro adequado. Gilmar aceitou os argumentos da Celg. “Há patente conflito federativo”, afirma Gilmar em sua decisão. Ele afirmou a ÉPOCA que seguiu a jurisprudência do Supremo e que não foi procurado por Demóstenes para tratar do assunto. Não há sinais de que as investidas de Demóstenes nos tribunais superiores tenham dado qualquer tipo de resultado. Mas a investigação da PF deixa claro que ele tentava usar seu prestígio no Judiciário para tentar favorecer os interesses da quadrilha de Cachoeira.”
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Posted: 28 Apr 2012 09:19 AM PDT

Andreza Matais, Rubens Valente e Natuza Nery / Folha de São Paulo

"O empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, orientou um de seus operadores a entregar dinheiro a um assessor do governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), em julho de 2011.

Escutas telefônicas feitas pela Polícia Federal durante investigações sobre os negócios de Cachoeira mostram-no tratando do assunto com o ex-vereador Wladimir Garcez, um de seus operadores.

"É pro governador", disse Cachoeira a Garcez. "Vamos lá pagar logo pra ele no palácio lá. Chega lá, paga pro Jayme. Já manda ele levar o dinheiro, já entrega a chave aí pra ele, depois tira os trem que tem que tirar aqui."

Jayme Rincon é um dos principais auxiliares de Perillo no governo de Goiás. Ele preside a Agência Goiânia de Transporte e Obras Públicas e foi um dos responsáveis pela arrecadação de fundos para a campanha de Perillo.

À Folha o governador negou ter feito negócios com Cachoeira, mas reconheceu que seu operador atuou como intermediário na transação. Perillo afirma que vendeu o imóvel por R$ 1,4 milhão para outro empresário, Walter Paulo Santiago.”
Só para assinantes
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Posted: 28 Apr 2012 08:21 AM PDT

“A afirmação é do deputado federal Fernando Ferro (PT-PE) que acredita que a CPI deve convocar o presidente do Conselho Editorial do Grupo Abril, Roberto Civita, para depor sobre o envolvimento da revista Veja com o contraventor Carlinhos Cachoeira; Parlamentares da oposição dividem a mesma opinião

Gilberto Prazeres _PE24 7 / Brasil 247

A possibilidade do presidente do conselho de administração e diretor editorial do grupo Abril, Roberto Civita, ser blindado na CPI Cachoeira , revelada, na semana passada com exclusividade pelo 247, parece não intimidar alguns parlamentares. O deputado federal Fernando Ferro (PT-PE), por exemplo, afirma que nenhuma explicação foi dada até o momento para que se descarte a convocação do dono do grupo que publica a revista Veja. Conforme o parlamentar, as cerca de 200 ligações telefônicas do jornalista Policarpo Júnior - ponto de ligação entre a revista e o contraventor Carlos Cachoeira - gravadas pela Polícia Federal (PF) , são um indicativo forte demais para ser jogado para baixo do tapete.

“Eu já disse isso na tribuna da Câmara. Quem se associa com bandido tem que se explicar . São mais de 200 ligações para Cachoeira e uma sequência de capas de revistas baseadas em informações repassadas por ele. Para que o Civita ou mesmo o Policarpo não sejam convocados, as explicações terão que ser dadas de outra forma. Já se foi longe demais para não convocar”, defendeu Fernando Ferro, completando: “Na Inglaterra, por muito menos, um jornal foi fechado. E tem magnata (Rupert Murdoch) depondo”, diz Ferro.

O parlamentar, que defendeu, no início do mês, na tribuna da Câmara, a convocação de Civita, ainda critica o discurso corporativista adotado pela Veja, Folha de São Paulo e Rede Globo, de que a CPI Cachoeira poderia se tornar uma CPI de pressão sobre a mídia e jornalistas. “É um falso discurso. Não tem nada de ataque à mídia ou aos jornalistas. Esse corporativismo não cola. A conduta da Veja não é a conduta da maioria dos jornalistas. Querem se defender com uma mentira”, bateu o petista, assegurando que o clima, em Brasília, está quente demais para um recuo na investigação das atividades do contraventor Carlos Cachoeira e sua ligação com a publicação do Grupo Abril.”
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Posted: 28 Apr 2012 08:16 AM PDT

Eberth Vêncio, Revista Bula

“É como diriam São Francisco de Assis, Bruna Surfistinha e Os Anões do Orçamento (num país de escândalos diuturnos, será que alguém ainda se lembra deste bando de engravatados?): “É dando que se recebe”. Mesmo não sendo santo, ex-prostituta ou deputado corrupto, proporcionarei aos leitores desta crônica, sem qualquer ônus ou favorecimento financeiro, e com o espírito absolutamente franciscano, dicas incríveis de pseudônimos para duplas de cantores (?!) sertanejos (?!).

Abandonado à própria sorte, ceifado de qualquer nesga inspiratória relevante e inteligente, a mim ocorreu redigir um texto de linhagem conspiratória e, quem sabe, até mesmo risível (se não, desprezível). Eu pretendia bolar, concatenar, gastar tempo, cumprir obrigações legais e satisfações morais junto ao editor, garantindo um texto, arrancando sangue da pedra.

Então, num rompante de apelação, enumerei codinomes implausíveis para duplas de cantores sertanejos com gel nos cabelos, criaturas anônimas interessadíssimas no estrelato a qualquer custo, na riqueza e na respeitabilidade que a fama proporciona, ainda que a suposta celebridade seja uma besta quadrada, um redondíssimo zero à esquerda do ponto de vista cultural-intelectual. É claro: para que o sucesso venha a rodo neste prostituído universo da música comercial, fundamental será que se evite, sobretudo, acatar a lista abaixo. Ela é poço de cinismo e sarcasmo.”
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Posted: 28 Apr 2012 07:49 AM PDT
Zé Augusto, Amigos do Presidente Lula 


“Fim de jogo para a revista Veja. Ela já não tem mais como alegar que Carlinhos Cachoeira era só "fonte".

Em um diálogo gravado pela Polícia Federal (acima), mostra o bicheiro dando ordens ao chefe da sucursal da revista em Brasília, Policarpo Júnior.

O bicheiro define o quê, quando e como seria publicada uma nota de seu interesse na revista.

Em outro diálogo abaixo, Cachoeira e o gerente da Delta tenta infiltrar na FOLHA, igual conseguiram na revista Veja.

Do diálogo se conclui que Cachoeira "entrou dentro" da Veja, que fazia uma "interface dentro" da Veja, para não publicar coisas contrárias aos interesses da organização criminosa: