O Brasil pode, deve e enfrentará a crise financeira internacional, assegurou a presidenta Dilma Rousseff, ao participar nesta terça-feira (13/9) da cerimônia de assinatura do termo que autoriza o início da construção do trecho norte do Rodoanel de São Paulo. A presidenta Dilma fez referência às obras de infraestrutura resultantes de acordos entre a União e o estado de São Paulo como alternativa de fortalecimento do país, e anunciou que o governo não medirá esforços para complementar essas parcerias.
Mais uma vez, a presidenta trouxe para o mercado interno a responsabilidade de assegurar a resistência aos efeitos da crise que traz grandes impactos negativos aos mercados americano e europeu. Ela disse que o governo tem como prioridade garantir que o país continue consumindo, investido, produzindo e assegurando as condições macroeconômicas para a continuidade do crescimento.
Dilma Rousseff lembrou que, ao contrário do resto do mundo, o Brasil não apresenta desequilíbrio orçamentário, possui uma relação dívida/PIB equilibrada, reservas internacionais e compulsórias suficientes, além de uma política clara de investimentos em habitação e no pré-sal e um setor industrial em condições de ampliar esses investimentos.
“Tenho certeza de que essa cerimônia hoje é uma das grandes formas de combater a crise. É afirmar a necessidade de o país continuar investindo em infraestrutura, é continuar tomando decisões (…) e fazer sistematicamente a sua parte. Nós podemos [enfrentar a crise], nós devemos e nós faremos”, afirmou a presidenta.
A presidenta mencionou ainda importantes projetos resultantes de parceria entre os governos federal, estadual e municipal como o Pacto do Brasil sem Miséria, o programa Minha Casa, Minha Vida, a construção de creches, a concessão de aeroportos e programas na área de transporte e infraestrutura. Para ela, não é mais possível que divergências pessoais ou políticas sejam obstáculos para a realização de investimentos imprescindíveis para o desenvolvimento do país.
“Eu acho que uma das questões mais importantes que me foi legada pelo governo do presidente Lula foi essa absoluta consciência da importância das parcerias republicanas, porque isso significa maturidade institucional, política e democrática do país.”
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