No sábado, 18 de junho, o jornal O Globo publicou reportagem caluniosa envolvendo o nome do deputado federal João Paulo Cunha (PT-SP). A matéria “STF terá novas regras para evitar o golpe de mensaleiros”, da jornalista Carolina Brígido, diz que João Paulo poderia renunciar ao mandato de deputado federal como “manobra” para atrasar o julgamento do processo conhecido por mensalão. Além de caluniosa, a reportagem é inventiva, uma vez que não procurou, em nenhum momento, o deputado para qualquer esclarecimento. Segue abaixo a resposta ao jornal O Globo.
A manchete do jornal O Globo, de 18 de junho, “STF terá novas regras para evitar golpe de mensaleiros”, além de falaciosa é a mais pura expressão de um jornalismo leviano. Baseia-se em ilações de um texto ficcional que trata como provável uma hipótese falsa: a de que eu renunciaria a meu mandato de deputado federal, de modo a forçar a transferência do caso do STF para a primeira instância da justiça, ganhando tempo para a prescrição de crimes.
Tivesse o jornal ouvido o “outro lado”, em atenção a um princípio básico do jornalismo sério e imparcial, não teria aviltado seus leitores com uma manchete fantasiosa com o fim de difamar. É uma injúria contra mim, afirmar, sem me ouvir, que cogito renunciar para procrastinar o processo.
Se não renunciei em 2005, evitando a abertura do processo contra meu mandato na Câmara dos Deputados, não o farei agora. Em vez de montar um roteiro calunioso, a matéria se fosse séria, descobriria que em nenhum momento do processo minha defesa usou de recursos legais com a finalidade de atrasar o julgamento.
Como tenho as mãos limpas, provei minha inocência e fui absolvido por ampla maioria no plenário da Câmara. No julgamento popular das urnas, fui eleito nas últimas duas eleições como o deputado federal mais votado do PT de São Paulo. Respondo com serenidade e confiança na justiça o processo no STF, convicto de que provei com fatos e documentos que não se sustentam juridicamente as calúnias direcionadas a meu mandato.
Portanto, bem ao contrário do que diz a matéria, sou o maior interessado na celeridade do julgamento no STF. Afinal, essas injúrias afetam a minha imagem e carreira política. Nunca cogitei renunciar, pois estou certo de que a justiça será feita e meu nome sairá deste episódio limpo como tem sido minha trajetória.
É estapafúrdio achar que eu abriria mão de meu quinto mandato como deputado federal e da presidência da CCJC, com a finalidade de atrasar meu julgamento. Se há algum golpe aqui é no jornalismo responsável que deveria ser praticado por este importante jornal.".
João Paulo Cunha - Deputado Federal (PT-SP) e presidente da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara
Fonte: Assessoria João Paulo Cunha
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